Começa hoje o VIII Festival Internacional da Sanfona

 

A oitava edição do Festival Internacional da Sanfona já começou nesta quinta-feira (17) com a oficina “Sanfona para Todos” ministrada pelo paraibano, Edglei Miguel, idealizador e fundador da escola de sanfona A Sanfonada, que é integrada a Universidade Estadual da Paraíba.

Trata-se de uma oficina para todos os sanfoneiros, independentemente do nível de habilidade no instrumento (iniciantes, intermediários ou avançados). Este ano as aulas, que terminam amanhã, acontecem no formato híbrido: presencialmente para os músicos que possam ir ao Grande Hotel de Juazeiro-BA ou virtualmente, através de uma plataforma de transmissão ao vivo. Foram inscritos quase setenta sanfoneiros e sanfoneiras de várias partes do Brasil e de outros países.

Ainda nesta quinta-feira à noite começam os shows do festival, que traz durante os três dias uma vasta programação que contempla apresentações de artistas nacionais e internacionais. Os shows voltam a acontecer no formato de Lives no canal do festival da sanfona no YouTube, a partir das 20h, com a apresentação dos jornalistas Isabella Ornellas e Janko Moura.

Na noite de abertura haverá também uma breve entrevista com os idealizadores do evento, o cantor e sanfoneiro Targino Gondim e o produtor e curador, Celso de Carvalho.

Trata-se do maior evento dedicado à sanfona do país e da América Latina. “Este ano tivemos o prazer de contar com uma participação expressiva de mulheres no festival, artistas regionais, valorizando os nossos sanfoneiros da terra, personalidades nacionais e grandes ícones do acordeon mundial. Estamos muito felizes!” Ressaltou Targino, que nesta edição não se apresentará em shows, mas terá participações muito especiais fazendo um retrospecto de edições passadas.

Quem abre os shows logo mais é o baiano, de Feira de Santana, Janderson do Acordeon. Janderson começou a carreira na adolescência tocando violão. Mas sua paixão pelo acordeon começou cedo, quando viu o instrumento pela primeira vez na casa do avô. Apaixonado por forró, em sua carreira conseguiu acompanhar vários artistas como Márcia Short, Wilson Aragão, Tom Góes, Moacir Mendes, Antônio Rocha, entre outros.

No ano passado compôs em parceria com Antônio Chaves as músicas: “Rosa Morena”, “Regresso” e “Venha Ser Feliz Comigo” parceria com Fabrício Salomão e Heber Fernandes.

Quem se apresenta em seguida é a paulista, Adriana Sanchez. Sanfoneira, pianista e cantora, Adriana é uma das principais sanfoneiras brasileiras da atualidade, se destaca no cenário da música pela inovação dos seus projetos. Com uma grande diversidade musical na bagagem, em 1998 criou a Barra da Saia, banda feminina de renome nacional e internacional no segmento caipira e sertanejo. Seu álbum Roça’n Roll foi indicado ao Grammy Latino em 2007. Representou o Brasil no Festival Internacional de Chamamé na Argentina por vários anos, com shows também no Paraguai.

Para fechar a primeira noite de shows, ninguém menos do que Rafael Meninão. Rafael Elias começou a tocar aos 13 anos, influenciado por Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Aos 16 já fazia parte do Trio Rapacuia. E foi por causa da pouca idade que ganhou o apelido de Rafael Meninão. Em 2014 passou a integrar de forma efetiva a banda de Elba Ramalho, participando do espetáculo “O Grande Encontro” onde se apresentam juntos Elba, Geraldo Azevedo e Alceu Valença.

Rafael Meninão já se apresentou por todo o Brasil e alguns países como Estados Unidos, Portugal, Japão e França sempre carregando a bandeira deixada pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

O festival vai até o próximo sábado, 19 de novembro. O projeto foi contemplado pelo Edital de Eventos Calendarizados e tem o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia, além de ser uma realização da Conspiradoria Projetos e Produções e Toca Pra Nós Dois Produções e Eventos Ltda.

 

A programação oficial do VIII Festival Internacional da Sanfona está disponível no site www.festivaldasanfona.com.br e no Instagram @festivaldasanfona.

 

Programação do VIII Festival Internacional da Sanfona

17/11 (quinta-feira)

Janderson do Acordeon (Feira Santana-BA),

Adriana Sanchez (São Paulo-SP)

Rafael Meninão (Rio de Janeiro-RJ)

18/11 (sexta-feira)

Jó do Acordeon (Juazeiro-BA)

Denise do Acordeon (São Paulo-SP)

Petar Ralchev (Bulgária)

19/11 (sábado)

Gervilson Duarte (Juazeiro-BA)

Edglei Miguel (Campina Grande-PB) e Alice D’Ângelo (9 anos – Juazeiro-BA)

Yilin Han (China)

Pesquisadores e Fãs Clubes de todo o Brasil prestigiam os 109 anos de Luiz Gonzaga

A sanfona é o principal instrumento das festas espalhadas pelo mundo. Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira.

O fato é que a sanfona une as pessoas e é amada por todos os povos. A definição é vivida, após quase dois anos turistas, pesquisadores e principalmente grande número de fãs e admiradores da vida e obra de Luiz Gonzaga, literalmente invadiram Exu, Pernambuco, para festejar os 109 anos de nascimento do Mestre da Sanfona Luiz Gonzaga entre os dias 10 a 13 de dezembro.

 cada ano já é tradição na terra do Rei do Baião e de Barbara de Alencar, o encontro dos amigos que prestam homenagens a Luiz Gonzaga. Centenas de pessoas se deslocam de diversos lugares do Brasil para prestigiar a data de nascimento daquele que é uma das maiores referências da música brasileira, Luiz Gonzaga.

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Juiz Sanfoneiro Ednaldo Fonseca e jornalista Ney Vital participal do Encontro Nacional dos Gonzagueanos em Caruaru

Ednaldo Fonseca e Ney Vital marcarão presença no encontro. (Foto: Arquivo Pessoal)

O Encontro Nacional dos Gonzagueanos, edição 2017, será realizado em Caruaru, no sábado (11). O evento acontece anualmente desde 2012, sempre na segunda semana de Novembro e é coordenado pelo diretor do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, Luiz Ferreira e promovido pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste e o apoio do Lions Vila Kennedy.

Este ano além da presença do ex-Governador de Pernambuco, Roberto Magalhães, o encontro terá a participação do Juiz Sanfoneiro Ednaldo Fonseca e do jornalista, membro do Conselho de Cultura do Parque Asa Branca, Ney Vital.

O encontro tem o objetivo de manter viva a obra de Luiz Gonzaga. “É uma honra todo ano em Caruaru receber os estudiosos, pesquisadores, colecionadores de Luiz Gonzaga de todo o Brasil”, diz Luiz Ferreira. Personalidades ligadas a vida e obra de Luiz Gonzaga recebem o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru.

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Violeiros e sanfoneiros incrementam programação cultural do São João de Petrolina

(Foto: ASCOM)

Em dois dias seguidos, violeiros e sanfoneiros da região incrementaram a programação junina de Petrolina que  abre espaço para diversos eventos culturais. Este ano, o São João da cidade oferece atrações para todos os públicos que já estão aproveitando a animação.

Nesta terça e quarta-feira (14), centenas de famílias lotaram a Concha Acústica da cidade para prestigiar dois importantes eventos que já fazem parte do calendário junino de Petrolina: o festival de violeiros e o tradicional concurso de sanfoneiros que contemplam um ambiente voltado às famílias.

Na terça-feira (13), sete duplas de violeiros subiram ao palco para encantar o público ao som da boa viola. Seis delas, concorreram à premiação de R$ 5 mil que ficou com a dupla Ivanildo Vila Nova e Valdir Teles que levaram o primeiro lugar.

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O Juiz Sanfoneiro, Dr. Ednaldo Fonsêca, rende homenagens ao Rei do Baião

Dr. Ednaldo Fonsêca rende homenagens ao ídolo e conta sobre a emoção de ter tocado para o Rei do Baião. (Foto: ASCOM)

A semana é toda dedicada ao Rei do Baião, que comemoraria 104 anos caso estivesse vivo, no último dia 13/12. Para falar sobre este ícone da música nordestina o Juiz Sanfoneiro, Dr. Ednaldo Fonsêca conta que conheceu Luiz Gonzaga, quando tinha 12 anos, e que o mesmo, após ouvi-lo tocar, o incentivou a seguir em frente com a sanfona. Conselho que o mesmo levou a sério. Hoje o Juiz Sanfoneiro tem como bandeira musical o forró pé de serra, cantada pelo eterno Lua.

Dr. Ednaldo Fonsêca rende homenagens ao ídolo e conta sobre a emoção de ter tocado para o Rei do Baião. “Eu tinha 12 anos. Ele (Luiz Gonzaga) passava por Belém de São Francisco, onde eu morei alguns anos, e fui chamado para tocar pra ele. Fui bastante envergonhado e ele com a voz de bronze, disse: – esse é o sanfoneiro mirim? Toque pra eu lhe ouvir, cabra!”, relembrou.

“Toquei duas músicas. Ainda não cantava. Quando terminei, ele fez o seguinte comentário: Toca direitinho. Mas, tem dois defeitos: toca olhando pros teclados e eu de imediato, respondi: é por que eu tenho vergonha. De imediato ele respondeu: tocar sanfona não faz vergonha a ninguém, não. E o outro defeito é que você deve aprender música, teoria musical, pois eu perdi muito em não fazer isso. Vá em frente, meu filho. Nossa! Pra mim, foi um sonho!”, confessou o Juiz Sanfoneiro.

Importância cultural

Dr. Ednaldo Fonsêca assegurou, que Luiz Gonzaga tem uma grande importância na cultura musical brasileira. Lembrando que o seu trabalho musical popularizou o acordeon e uma instrumentação típica do nordeste (zabumba, triângulo e sanfona) utilizando a música e poesia para contar as alegrias e tristezas da vida do sertanejo. “Sua obra popularizou a maneira nordestina de produzir arte no sul e sudeste, numa época em que a migração foi bastante significativa. Acolhida inicialmente pelos nordestinos que moravam no sul, a música de Luiz Gonzaga conquistou não só essas regiões, mas todo o país. Foi o precursor do Xote, Baião, Xaxado (Forró), popularizado hoje em todo país com o rótulo de forró pé-de-serra”.

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IV Festival Internacional da Sanfona é encerrado com show de Fagner

(Foto: Ivan Cruz)

Fagner e Targino tocam juntos no IV Festival Internacional da Sanfona. (Foto: Ivan Cruz)

Foram quatro dias de muita música  na terra de João Gilberto. Com artistas brasileiros e internacionais, do forró ao tango, o IV Festival Internacional da Sanfona chegou ao último dia, neste sábado (16), com o show de Fagner, que ao lado de Targino Gondim, mostrou no palco da Orla Nova, em Juazeiro (BA), a força da cultura nordestina.

No dia anterior, no Centro de Cultura João Gilberto, o público cantou à capela e interagiu com os artistas. Fagner, que tem uma longa história de parcerias com os acordeonistas, ouviu suas músicas cantadas em coro pelas pessoas que lotaram a orla. “Quero dizer para vocês do fundo do coração que estou emocionado”, declarou o cantor.

Atração também bastante aguardada, Targino Gondim (que também é curador do evento) conciliou o tempo entre cantar – com os hits ‘Esperando na janela’, ‘Numa sala de reboco’ e ‘Eu só quero um xodó’ – e tocar no palco com o instrumentista paraibano, Edglei Miguel, e o Quinteto Sanfônico da Bahia.

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Segundo dia do IV Festival Internacional da Sanfona é marcada por shows do americano Murl Sanders, Renato Borghetti e o Quinteto Sanfônico da Bahia

(Foto: ASCOM)

Nesta sexta-feira (15), o festival conclui os trabalhos nas oficinas e exposições. (Foto: ASCOM)

O som típico gaúcho de Renato Borghetti se misturou à sonoridade nordestina do Quinteto Sanfônico da Bahia e ao estilo americano de Murl Sanders, na noite em que o palco brilhou, no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA). Esta quinta-feira (14) foi marcada pelo início da série de concertos do IV Festival Internacional da Sanfona, que chega ao seu segundo dia.

Quem abriu as apresentações, às 20h, foi o Quinteto. Puxado pelo cantor,  sanfoneiro e curador do evento, Targino Gondim, o grupo variou os ritmos das canções, tocaram músicas de Vinícius de Moraes, Chico Buarque, João Gilberto e Sivuca. “O mestre Luiz Gonzaga tem um papel tão forte no nosso imaginário, que muitas pessoas ligam imediatamente o acordeom ao forró. Hoje vamos passear mais por outros ritmos”, disse Targino ao público, enquanto se preparava para tocar ‘Mercedita’, um clássico paraguaio.

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Exposição de Sanfonas começa na próxima quarta no João Gilberto

festival da sanfona

O hall de entrada do Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA), terá uma aparência bem musical na próxima quarta-feira (13). O dia de abertura do IV Festival Internacional da Sanfona será também o começo da exposição ‘Encontros’, que a partir das 9h, faz uma retrospectiva fotográfica das edições do evento e traz a marca Lettice, considerada uma das melhores fabricantes de gaita do país, para uma maior aproximação com o público.

Segundo o sanfoneiro, curador e diretor artístico do evento, Targino Gondim, a mostra, além de promover demonstrações de montagem, manutenção e afinação do fole, também vai homenagear os artistas que passaram pelo festival através das lentes dos fotógrafos Ivan Cruz (Jacaré) e Regina Lima. “São 12 fotos que permitem uma fascinante viagem pela emoção e a troca de influências musicais, a exemplo dos encontros entre Dominguinhos, Frank Marocco, Elba Ramalho, Toninho Ferragutti, Chico Chagas, Daniel Castilhos e Lucy Alves, a Luzia da novela Velho Chico”, adianta.

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Documentário lançado em Salgueiro aborda os talentos da sanfona a partir de Luiz Gonzaga

Em 45 minutos, documentário Levando a Vida na Sanfona fala dos talentos de várias gerações/Foto: internet

Em 45 minutos, documentário Levando a Vida na Sanfona fala dos talentos de várias gerações/Foto: internet

A arte de tocar sanfona vai além do ofício de artista, da paixão pelo instrumento, da inspiração musical ou do prazer de estar no palco puxando o fole para multidões dançarem. Esses pontos abrem o horizonte de diálogos com grandes sanfoneiros ao longo do documentário Levando a vida na sanfona, do jornalista e pesquisador Emanuel Andrade, com a produtora Mídia Digital (Kayo Vinicius e Cassio Júnior), lançado neste sábado (30) durante a final do 8º Festival da Sanfona, dentro das comemorações do aniversário de 152 anos de emancipação política de Salgueiro.

O documentário é produto de dois anos de acompanhamento dos bastidores  e shows do Festival da Sanfona, rodas de sanfonas e festas juninas. De acordo com o jornalista Emanuel Andrade, a ideia do documentário (de 45 minutos), dedicado à memória de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca; é reverenciar os talentos da sanfona,  fazendo a ponte entre as gerações a partir de Luiz Gonzaga e as que sucederam, incluindo os jovens que atualmente estão mergulhados na música como sanfoneiros.

O filme fecha o projeto O Fantástico Mundo das Sanfonas que culmina com uma exposição de fotografias que está em cartaz na Casa da Cultura Veremundo Soares, até o próximo dia 20 de maio.  No documentário, estão nomes como Waldonys, Cezzinha, Targino Gondim, Zenilton, Danilo Pernambucano, Renato do Acordeon (Limão com Mel), Kinho Callou,  Teresinha do Acordeon.

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Inscrições para 8º Festival da Sanfona encerram amanhã em Salgueiro

festival da sanfona

Encerram amanhã (07) as inscrições para o 8º Festival da Sanfona, em Salgueiro, Sertão de Pernambuco. Os três primeiros vencedores na categoria ‘Sanfona Livre’ receberão os valores de R$ 3.000,00; R$ 2.000,00 e R$ 1.000,00. Os campeões, na categoria ‘8 Baixos’ serão premiados com R$ 3.000,00 e R$ 2.000,00 e na ‘Infanto-Juvenil’ com R$ 1.500,00 e R$ 1.000,00.

De acordo com o secretário de Cultura e Esportes, Marcos Cleuber, o Festival da Sanfona tem um papel de resgate, fortalecimento e estímulo da prática da sanfona em Salgueiro e região. “Com a Casa do Sanfoneiro e o Festival da Sanfona, os nossos artistas são mais valorizados. São os seguidores de Luís Gonzaga e uma cultura que não podemos perder. Tudo isso significa, também, uma busca incansável pela revelação de novos talentos”.

Nesta edição, não será permitida a participação de candidatos campeões nos dois últimos Festivais

Serviço:

– Edital e ficha de inscrição: http://www.salgueiro.pe.gov.br/no…/8_festival_da_sanfona.htm

– Endereço para entrega do material, pessoalmente ou pelos Correios:

8º Festival da Sanfona do Sertão
Secretaria de Cultura e Esportes / Anexo da Prefeitura
Rua Maria Nogueira Sampaio, S/nº
Nossa Senhora das Graças – CEP 56000-000 – Salgueiro – PE
Horário de atendimento: 9h às 12h

Salgueiro ganha exposição fotográfica sobre a sanfona

exposição salgueiro

A exposição fotográfica O Fantástico Mundo das Sanfonas, sob a curadoria e pesquisa do jornalista Emanuel Andrade, está aberta para visitação na casa da Cultura Veremundo Soares. A amostra fica aberta ao público até dia 20 de maio, sempre de terça-feira à sábado. Foram reunidos trabalhos de cinco fotógrafos sertanejos de Pernambuco e Bahia, com registros de shows em festivais do gênero, rodas de sanfona além de músicos na intimidade do palco e de casa.

As fotos são assinadas pelos fotógrafos Ivan Cruz, Héliton Araújo, Gilson Pereira, Diego Fernandes e Regina Lima. Com uma proposta pedagógica, a exposição foca a trajetória da sanfona desde a criação do Sheng, na China por volta de 2.700, a. C, que originou o harmônio, a gaita de boca até chegar à sanfona que se popularizou no Brasil, principalmente no Nordeste.

exposição sanfona

São seis expositores no espaço que além de destacar a evolução do instrumento, conta com textos poéticos sobre a temática, xilogravuras, reportagens jornalísticas e letras de canções clássicas que evocam a sanfona. As imagens retratam grandes nomes da sanfona a exemplo de Dominguinhos, Oswaldinho, Toninho Ferragutti, Hermeto Pascoal, Camarão, Renato Borghetii, Pinto do Acordeon, Cesinha, Waldonys, artistas da região como Nêgo do Mestre, Danilo Pernambucano e Teresinha do Acordeon entre outros talentos. Como será itinerante, a exposição depois passará por Petrolina e Juazeiro (BA).

Um dos painéis registra momentos de apresentação de crianças e mulheres, especificamente, no festival de Salgueiro. Um baner de 4X4 metros  retrata imagens clássicas da MPB e tem à sua frente uma bancada com decoração focada em elementos domésticos como o bule de café, candeeiro, arupemba com espigas de milho, além de livretos de cordel.

A partir de junho a exposição deverá ser instalada em Petrolina e Juazeiro(BA).

Com informações Ascom