Ato de racismo de servidora de Curaçá será apurado pelo Tribunal de Justiça da Bahia

(Foto: Reprodução)

O corregedor das Comarcas do Interior do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Osvaldo de Almeida Bomfim, instaurou sindicância contra a servidora Libania Maria Dias Torres. A escrivã  da Comarca de Curaçá foi flagrada em vídeo desferindo insultos racistas a um policial negro em abordagem policial que apurava uma denúncia de que a servidora teria agredido sua companheira.

O corregedor fixou o prazo de 30 dias para proceder o pertinente apuratório e apresentação de relatório conclusivo.

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A defesa do PM agredido e chamado de “macaco” durante uma ocorrência no bairro Vale dos Lagos, Salvador, na quarta-feira (16), prometeu que irá processar o presidente do PT de Curaçá e toda a diretoria da sigla envolvida na aprovação de uma nota de apoio à agressora, identificada como Libânia Maria das Torres.

No perfil do Instagram, o PT municipal de Curaçá alegou que o termo utilizado por Libânia para ofender o policial “não é racismo”.

(Com informações do Bahia Notícias)

Prefeitura de Juazeiro prorroga prazo de sindicância que apura irregularidades no Hospital Materno Infantil

Uma portaria publicada no Diário Oficial de quarta-feira (21) pela Prefeitura de Juazeiro (BA) prorroga por mais 15 dias a sindicância instaurada para investigar supostas irregularidades no Hospital Materno Infantil do município cometidas em maio e agosto desse ano.

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SESAU instaura sindicância para apurar irregularidades no Hospital Materno Infantil de Juazeiro

De acordo com a Portaria n° 854/2018 da secretaria de Saúde (SESAU), nos dias 26 de maio e 9 de agosto Declarações de Nascido Vivo (DNV) desapareceram da unidade. Inicialmente a sindicância havia sido instaurada no dia 19 de outubro.

A SESAU não informou quais medidas serão tomadas após a sindicância e a que tipos de punição os servidores do hospital estão sujeitas, caso fiquem comprovadas as irregularidades.

UFPE abre sindicância para apurar ameaças a professores e alunos

(Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem)

Nesta quarta-feira (07), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) determinou a abertura de sindicância interna para apurar ameaças e insultos a professores e alunos do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A instituição de ensino também comunicará o caso ao Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).

Em nota informando a abertura da sindicância, a UFPE repudiou veemente as ameaças e insultos feito spor meios de panfletos e redes sociais, e destacou que “não admite, sob qualquer hipótese, que a violência ameace as liberdades de cátedra e individuais”

Nos últimos dias, professores e alunos do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram xingados e ameaçados por meio de panfletos e mensagens na internet. No caso mais recente, que começou a repercutir ontem (06) nas redes sociais, uma lista intitulada “Doutrinadores e alunos que serão banidos do CFCH-UFPE, em 2019” intimida nominalmente cerca de 20 pessoas. Anunciando, no final: “vocês serão banidos! Escórias! O mito vem aí”, em uma relação ao futuro governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Com informações do Jornal do Commercio

SESAU instaura sindicância para apurar irregularidades no Hospital Materno Infantil de Juazeiro

(Foto: Arquivo)

A Prefeitura de Juazeiro, através da secretaria de Saúde (SESAU) instaurou uma sindicância para apurar condutas supostamente irregulares no Hospital Materno Infantil da cidade. A decisão foi publicada no Diário Oficial de sexta-feira (19) e busca apurar condutas cometidas em maio e agosto desse ano na unidade.

De acordo com a Prefeitura, a sindicância tem “a finalidade de apurar condutas supostamente irregulares praticadas no âmbito do Hospital Materno Infantil, ocorridas nos dias 09 de agosto de 2018 e 26 de maio de 2018, relativas a desparecimento de Declaração de Nascido Vivo (DNV).

A comissão é formada por três pessoas: dois advogados e um agente de administração. Eles terão até 30 dias para concluir o trabalho, podendo prorrogar o período por mais 30 dias.

Hospital Dom Malan/IMIP divulga nota de esclarecimento sobre jovem de 17 anos que morreu durante o parto

(Foto: arquivo)

Em resposta ao blog, a assessoria de comunicação do Hospital Dom Malan/IMIP emitiu uma nota de esclarecimento sobre a morte da adolescente de 17 anos, que aconteceu durante o parto na última sexta-feira (10).

O Hospital deve realizar uma sindicância em breve para esclarecer a morte da jovem, inclusive, na própria nota, o hospital reconhece que trabalha acima da meta estipulada pelo o Ministério da Saúde para cesárias. Entretanto, o procedimento não foi adotado no caso da adolescente. O quadro clínico da paciente não foi divulgado pelo o hospital.

Veja a nota na íntegra

“O Hospital Dom Malan/IMIP informa que a paciente em questão deu entrada na unidade materno-infantil no dia 10/02, às 9h38, com o quadro de gestação única a termo, com 4cm de dilatação, e a pressão arterial controlada, tendo o trabalho de parto evoluído sem qualquer intercorrência.

A equipe de ginecologia e obstetrícia reforça que não existe uma recusa por parte do hospital em realizar o parto cesariano. Para fins estatísticos e comparativos a unidade materno/infantil esclarece que somente no ano passado foram realizados 3.064 partos por cesárea e 4.218 partos normais. Ou seja, as cesarianas correspondem à 42% do total de partos realizados no HDM, um índice inclusive bem maior do que o recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 30%.

A decisão da equipe médica-obstétrica do HDM baseia-se sempre no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para cesariana, do Ministério da Saúde, que estabelece um modelo de indicação para o procedimento. No caso da paciente citada, a equipe avaliou que não havia recomendação para o parto cesárea, visto que não havia comprometimento materno ou fetal.

Sobre o bebê, o HDM informa que ele continua sendo acompanhado na UTI pediátrica.

O hospital lamenta o ocorrido, ressalta que foi prestada toda a assistência necessária à paciente, que o incidente foi uma fatalidade sem precedentes clínicos aparentes, e que está abrindo uma sindicância interna para melhor investigar o caso. O HDM/IMIP de Petrolina ratifica que está à disposição da família para maiores esclarecimentos”.

Cremepe vai abrir sindicância para apurar omissões do Hospital Universitário

Sílvio Luiz - Cremepe

O absurdo do fechamento dos portões aos pacientes na madrugada do último domingo (13), por falta de médico ortopedista, no centro cirúrgico do Hospital Universitáriao (HU), culminou com a vinda à Petrolina-PE, do presidente do Conselho Regional de Medicina (CREMPE), Sílvio Luiz, que concedeu uma entrevista coletiva logo após a vistoria na unidade.

O presidente destacou a importância do nosocômio para a região por ser o único de referência de traumas que atende cerca de 53 municípios, no total são mais de 2 milhões de pessoas atendidas, reconhecendo, portanto, ser um local que tem um quantitativo de leitos inferior a necessidade que deveria ter na região.

Ele afirmou ter vindo sempre a Petrolina averiguar a situação do HU, já tendo encontrado de tudo desde a falta de insumos, de medicamentos, de motorização, material cirúrgico,  mas uma coisa que segundo Sílvio vem persistindo é a falta de Recursos Humanos.“Principalmente quando se trata de anestesistas, que hoje é o grande problema da unidade, principalmente nos finais de semana tanto na sexta e sábado no horário noturno, onde teve a ocorrência, como domingo e segunda no plantão diurno está funcionando sem nenhum anestesista de plantão”, assegurou Sílvio Luiz, acrescentando que o ideal seria no mínimo dois anestesistas por plantão.

Outra deficiência apontada foi o número reduzido também de clínicos de plantão no total de dois, sendo necessário no mínimo de 3 a 4 clínicos “porque tem que dar suporta a toda sala vermelha e toda sala amarela”, alertou.

Sílvio informou ainda que 95% das pessoas internadas esperando por cirurgia são pacientes de ortopedia e considerou insuficiente o número de ortopedistas e anestesistas cedidos através do convênio que foi confirmado através das prefeituras de Petrolina e Juazeiro, portanto, salientou que o hospital precisa também da colaboração de todos os municípios. “Todos têm que dar o suporte com os leitos de retaguarda, que são os hospitais de pequeno porte, que têm aqueles pacientes que estão estáveis no hospital de traumas,  universitário, eles encaminham para essa cidade para que fiquem por lá, pois passaram da situação crítica dando vaga aos pacientes que vão chegando com mais gravidade”, sugeriu.

Sobre o caso específico dos portões fechados no último domingo, ele disse que a medida foi errada e que vai servir para abertura de uma sindicância. “A partir da abertura de uma sindicância aí ela segue em sigilo, como presidente eu não posso manifestar minha opinião apesar de já ter tido uma avaliação de toda a situação, essa fiscalização nós vamos colocar junto com a denúncia, vai ser escolhido um conselheiro sindicante que vai apurar todos os fatos, vai chamar todas as pessoas envolvidas na situação e aí uma câmara de sindicância é quem vai decidir se vai abrir um processo ou não”, afirmou Sílvio Luiz.