5º BPM se retrata por erro em ocorrência em Petrolina

(Foto: Internet)

O 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) emitiu nota de retratação pública após erro em uma ocorrência que aconteceu no dia 18 deste mês. Segundo o batalhão, a uma testemunha foi identificada, erroneamente, como acusada de um crime.

Confira a nota

“O 5º Batalhão da Polícia Militar, vêm a público retratar-se publicamente sobre o registro e divulgação de uma Ocorrência Policial ocorrida no dia 18 de novembro de 2017, na Av. da Integração, Vila Eduardo, Petrolina /PE, sobre tráfico de entorpecentes, onde, devido a um erro no preenchimento da Resenha Diária, foi veiculado como imputado o Sr. JOSÉ AVENICIO GALVÃO, 50 anos, residente a Rua 11, nº 280, Bairro Santa Luzia, Petrolina /PE, quando na realidade o mesmo foi TESTEMUNHA do fato ocorrido.”

Testemunha revela que envolvidos no assalto a empresa Brinks não falavam português

(Foto: Antônio Coelho/ TV Globo)

Nesta quinta-feira (23), uma das testemunhas do assalto a empresa de transporte de valores Brinks, revelou que os assaltantes não falavam português. O assalto aconteceu durante a madruga da última terça-feira (21), no bairro Estância, em Recife.

Em entrevista à Folha de Pernambuco, uma das cinco pessoas rendidas no posto BR usado como acesso para chegar ao alvo reforçou que a ação demorou longos minutos e que os assaltantes não chegaram todos juntos, de uma única vez, ao local do crime. A testemunha informou que a maioria dos criminosos não falava em português durante a ação.

“Só ouvi os tiros e minha primeira reação foi me jogar no chão”, disse. “Pouco depois, um assaltante entrou na loja já com um funcionário rendido, gritando para que saíssemos com ele. Quando saí, tinham alguns carros e a rua estava tomada de homens vestidos de preto e com muitas armas grandes. Eles atiravam o tempo todo e eu pensei que iria morrer.”

Questionada sobre o que os homens falavam durante a ação, a vítima disse que era incompreensível. “Não dava para entender. Eles não falavam a nossa língua, era outro idioma. Não estou dizendo isso porque estávamos nervosos na hora e entendemos mal. Realmente, eles conversavam entre si em uma língua que nós não entendemos. O único que falava português era aquele que entrou na conveniência mandando a gente sair e, mesmo assim, ele tinha um sotaque diferente”, afirmou.

De acordo com a vítima, este homem foi responsável por acalmar os funcionários. “Estávamos muito nervosos, pedíamos para não morrer porque temos família e aí ele nos disse que nada aconteceria com a gente. Ele também disse que seria o nosso ‘anjo da guarda’. ”

A vítima ficou sob a mira de armas o tempo todo. Pouco depois que o segundo grupo chegou, no posto, eles receberam a ordem de correr. O depoimento encontra confirmação nas imagens de segurança do posto.

“Corremos pela Avenida Tapajós e pulamos o muro de uma casa, onde nos escondemos até o tiroteio, que durou 1h30min, parar. ”

Nenhum dos funcionários que estavam no posto na madrugada do crime, voltou ao trabalho. “Não sei como será a volta, mas estou em pânico. Não consigo nem dormir. ”

Com informações do FolhaPE

Subsecretário do Tesouro diz que ‘pedaladas’ foram simples atraso de pagamentos

paulo josé reis

As chamadas “pedaladas fiscais”, no processo de impeachment, são os repasses atrasados do Tesouro para bancos públicos a título de equalização de juros referentes ao Plano Safra no ano de 2015. Foto: Senado

A Comissão Especial do Impeachment ouviu na quarta-feira (29) o subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Paulo José dos Reis Souza. Seu depoimento encerrou a fase de depoimentos de testemunhas do processo contra a presidente afastada Dilma Rousseff. Ele disse que o entendimento do Tesouro em relação às “pedaladas fiscais” é de que elas foram apenas um atraso de pagamentos obrigatórios, da mesma forma como ocorria anteriormente.

As chamadas “pedaladas fiscais”, no processo de impeachment, são os repasses atrasados do Tesouro para bancos públicos a título de equalização de juros referentes ao Plano Safra no ano de 2015. Segundo a denúncia, esses atrasos constituíram operações de crédito do Tesouro junto aos bancos, o que é proibido pela Lei Orçamentária Anual.

Souza explicou que atrasos semelhantes sempre ocorreram, e que eles não têm a natureza jurídica de operações de crédito. Ele recordou que, ao longo de 2015, o Tribunal de Contas da União (TCU) desenvolveu interpretação diferente e passou a considerar os atrasos daquele ano como operações. Em função disso, ressaltou o subsecretário, o Tesouro desenvolveu um esforço para quitar os débitos, o que foi feito ao final do ano.

Com informações de Agência Senado

Zelotes: réu arrola Dilma como testemunha em caso de ‘compra’ de MPs

dilma

Um dos alvos de processo que apura a suposta compra de medidas provisórias no governo federal, o advogado Eduardo Gonçalves Valadão arrolou a presidente Dilma Rousseff como uma de suas testemunhas de defesa. A petista consta do rol de 63 pessoas, entre elas várias autoridades, indicadas pelos advogados do réu para prestar depoimento à Justiça Federal.

Além de Dilma, a defesa de Valadão propõe as oitivas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do seu ex-chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, cujas intimações já foram determinadas a pedido de outro réu, o lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS. Também estão na lista o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), além de vários congressistas.

Como parlamentares ou integrantes do governo, todos participaram, segundo a defesa, do processo para editar duas das três medidas provisórias sob suspeita de ter sido compradas, convertendo-as em lei no Congresso Nacional. O caso, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo em outubro, é investigado na Operação Zelotes.

Dilma era ministra-chefe da Casa Civil entre 2009 e 2010, quando a MP 471 foi editada e discutida no Legislativo. Ela não estava mais no cargo meses depois, quando a MP 512 foi gestada no governo, mas, como presidente recém-eleita, sancionou o projeto que a transformou em lei, em 2011.

As duas normas concedem incentivos fiscais a montadoras, suspeitas de contratar lobistas para pagar propina a políticos e servidores públicos, em troca de obter os benefícios.

Eduardo é um jovem advogado, desconhecido de parlamentares ou qualquer figura pública, que não tem qualquer especialidade eleitoral, e a investigação de suposta venda de legislação (que não ocorreu, como restará demonstrado, se for o caso, ao final da instrução criminal) não pode ser levianamente imputada a Eduardo, contra quem a acusação não comprova qualquer conduta, seja de corrupção ou de outro delito”, diz a defesa do réu. Com informações do estadão Conteúdo.