Texto da reforma da Previdência está pronto e aguarda parecer de Bolsonaro

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O texto-base da reforma da Previdência foi concluído pela equipe de governo e agora aguarda a análise do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ainda internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que esteve hoje (12) reunido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília, o presidente dará a palavra final sobre o projeto que será enviado à Câmara dos Deputados.

O secretário informou que o texto foi construído por diversas áreas do governo, além da contribuição de economistas e avaliação do projeto enviado pelo ex-presidente Michel Temer ao Congresso. Ele não antecipou nenhuma regra.

Marinho disse que o texto final é “bem diferente” da minuta do projeto que vazou para a imprensa na semana passada. Nessa minuta, o governo proporia idade mínima única de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem no Brasil. Além disso, a minuta de projeto ainda previa um mínimo de 20 anos de contribuição para o trabalhador receber 60% da aposentadoria chegando, de forma escalonada, até o limite de 40 anos, para o recebimento de 100%. 

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Comissão especial aprova texto-base da reforma trabalhista

Proposta poderá ser votada nesta quarta-feira (26) no Plenário da Câmara dos Deputados/Foto: Alex Ferreira da Câmara dos Deputados

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma trabalhista (PL 6787/16) aprovou nesta terça-feira (25) o texto apresentado pelo relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Foram 27 votos favoráveis e 10 contrários.

Os integrantes da comissão não votaram 25 destaques que tiravam trechos do projeto. A votação dos destaques não ocorreu porque teve início a Ordem do Dia do Plenário. As comissões não podem votar nada enquanto o Plenário estiver apreciando alguma matéria. Além disso, o projeto tramita em regime de urgência e a comissão especial já estava com seu prazo de funcionamento esgotado.

O texto analisado pela comissão foi apresentado por Rogério Marinho pouco antes do início da reunião. Ele manteve as principais medidas do substitutivo apresentado duas semanas atrás, como a regulamentação do chamado trabalho intermitente, modalidade que permite que os trabalhadores sejam pagos por período trabalhado.

O projeto também permite que a negociação entre empresas e trabalhadores prevaleça sobre a lei em pontos como parcelamento das férias em até três vezes, jornada de trabalho de até 12 horas diárias, plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho em casa. O texto também retira a exigência de os sindicatos homologarem a rescisão contratual no caso de demissão e torna a contribuição sindical optativa.

A proposta também regulamenta o trabalho realizado em casa, que será feito mediante acordo entre patrões e empregados. Além disso, permite jornada de trabalho de 12 horas de serviço com 36 horas de folga.

Em busca da paz: a necessidade do amor ao próximo

A sociedade atual tem esquecido de um importante propulsor da humanidade: o amor ao próximo.

Para retratar a importância do tema, a professora Drª. Rita Cristiane Ramacciotti Gusmão Soares, diretora da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), de Petrolina e Juazeiro, em um pequeno texto enviado ao blog Waldiney Passos, fala sobre a necessidade das pessoas praticarem a humanidade.

Confira

Em Busca de Paz

Os acontecimentos trágicos e criminosamente hediondos mais recentes nos mostram a necessidade inexorável de criarmos novos valores de amor ao próximo e a si mesmo.

Não é apenas uma questão de polícia ou de política, mas de resgate dos mais elevados sentimentos de respeito à humanidade que nos torna iguais na nossa condição humana.

Dignidade, direitos humanos, fé, paz, coragem, respeito, tolerância, solidariedade e, antes de tudo, um profundo sentimento de amor a vida, são idéias, conceitos e valores que precisamos praticar.

Autora: Profª. Drª. Rita Cristiane Ramacciotti Gusmão Soares, diretora da FTC – Petrolina e Juazeiro

Professora adjunta da UPE sai em defesa da vereadora Cristina Costa

A professora adjunta da Universidade de Pernambuco Janaína Guimarães, nos enviou um texto no qual externa sua indignação com o episódio ocorrido na última sexta-feira (6), envolvendo os vereadores Cristina Costa (PT) e Manoel da Acosap (PTB), que discutiram fortemente nos estúdios da Rádio Jornal.

Confira a íntegra do texto:

As definições de violência são muitas, temos violência física, psicológica, institucional e patrimonial, entre outras. Uma mulher é agredida no Brasil a cada 4 minutos, segundo o Mapa da violência de 2015.  Hoje uma dessas mulheres fisicamente agredidas foi a vereadora de Petrolina, Cristina Costa, por um homem violento, ele também vereador em Petrolina, Manoel Acosap.

A notícia que nos indignou causou mais revolta do que surpresa. E por que isso? Porque nossa sociedade misógina (avessa a tudo que é ligado ao feminino ou as mulheres) não esta acostumada a que tenhamos mulheres fortes na política, com voz e atitude para contestar desmandos e posturas autoritárias de homens brancos que em sua maioria dominam o legislativo em Petrolina. Cristina vem desenvolvendo um trabalho sério de contestação sistemática desses poderes, sendo oposição numa câmara legislativa machista e conservadora. A única mulher atualmente na vereança petrolinense.  Importante lembrarmos que essa ausência de mulheres se faz sentir também nacionalmente, pois temos apenas 9% de mulheres no legislativo e 13% no senado Federal.

A violência contra a mulher, no entanto, é uma constante, tão, mais tão cotidiana, que nos acostumamos a escutar falas como a de Manoel para Cristina, “Você é sem moral”, gritou o vereador. E o que é ter moral? Ser de partido golpista e apoiar cortes básicos na educação e saúde? Ou ter moral é agredir uma companheira de legislativo, simplesmente porque ela se coloca criticamente contra as pautas conservadoras que dominam a vereança Petrolinense?

A “falta de moral de Cristina” é fruto das relações de gênero que são eminentemente relações de poder.  Essas relações, construídas historicamente, estão em constante mudança, mas as reações a essas mudanças, quase sempre violentas, se fazem sentir em diversas situações, como a de hoje. Cristina cresce no espaço público, como crescem as mulheres, e foi violentada, como são as mulheres, objetos de repulsa por parte de homens que não compreendem a igualdade de direitos e poderes. A misoginia foi responsável pela agressão a Cristina, pois ela subverte o lugar comum na câmara de Petrolina ao se colocar publicamente, ao se fazer ouvir enquanto oposição num espaço onde as mulheres só são lembradas no dia 8 de março, para receberem flores e medalhas, mas não estão de forma ativa na construção das leis do município. O momento politico do país é de retrocesso, exemplificado pela configuração do ministério do governo golpista de Michel Temer, composto exclusivamente por homens. O papel no qual se quer mulher, nesse governo, é meramente decorativo. E em tempos de Marcela Temer, ser Cristina Costa causa muito incômodo.

Janaína Guimarães
Professora adjunta da Universidade de Pernambuco

Não deixe o medo dominar você

casal

Foto: internet

Uma lenda militar conta que, um dia, em um campo de batalha, um soldado viu, próximo, o próprio Napoleão, prestes a entrar em luta, tremendo e morrendo de medo. O soldado teria feito algum comentário, no que foi ouvido por Napoleão, que respondeu: “Você acha que ser bravo é não sentir medo? Quem não sente medo não é bravo, é idiota. Covarde não é aquele que sente medo, é aquele que não consegue controlar o seu medo. Se você estivesse sentindo um terço do medo que eu estou sentindo já teria borrado as calças e voltado para Paris correndo, mas eu vou combater o inimigo e dominar o meu medo”. Bom, o resto é história. Mas essa passagem, fictícia ou não, nunca saberemos, representa bem o sentimento de muitas pessoas com relação ao amor.

É fato que, se você não tenta, se não se deixa entregar, você não vai sofrer. Mas também não vai amar. É a velha metáfora de que o amor é uma bela flor à beira do precipício. Você pode cair? Pode. Mas você pode colher a flor sem cair? Não. E o que vale a pena fazer? Você quem tem que decidir. Mas, estatisticamente falando, tentar vale mais a pena. Digamos que você tenha somente 10% de chance de ser feliz em um relacionamento. Agora, se você não tentar, você não tem nem esses 10%. Não faz sentido? Ok, ok, se você não tentar, você não tem chance nenhuma de sofrer, mas também não tem de ser feliz. Alguém consegue ser feliz assim?

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