Iniciativa da Valexport se transforma em portaria que vai evitar desperdício de alimentos

A portaria nº 458, que dispensa a indicação de validade em embalagens de vegetais frescos, evitando desperdício de alimentos em todo país, nasceu de uma iniciativa da Valexport – Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do Sao Francisco.

Publicada no último dia 22 de julho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a nova portaria teve seu ponto de partida no dia 28 de outubro de 2021, quando a Valexport encaminhou um documento à então ministra Thereza Cristina. De acordo com o presidente da Valexport, José Gualberto, eram grandes os prejuízos dos produtores e comerciantes que tinham de descartar seus produtos com prazo de validade vencido.

Tivemos muitas perdas em grandes quantidades de uvas, mangas e demais frutas embaladas que tinham que ser destruídas por ordem dos órgãos de defesa do consumidor mesmo estando em condições adequadas para o consumo”, ressaltou.

LEIA MAIS

Celpe e Coelba rebatem alegações da Valexport sobre o corte de incentivos para a tarifa de irrigação noturna

Em nota conjunta entre a Celpe, em Pernambuco, e a Coelba, na Bahia, encaminhada ao Blog Waldiney Passos, nesta sexta-feira (01), as empresas rebateram as alegações da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco sobre o fornecimento de energia elétrica para propriedades rurais e o corte de incentivo para a tarifa de irrigação noturna.

LEIA TAMBÉM 

Terreno abandonado vem causando transtornos à moradores do bairro Gercino Coelho, em Petrolina

Segundo a nota da Celpe e Coelba, a Neoenergia esclareceu que os produtores rurais que não se recadastraram até o mês de dezembro de 2021, conforme obrigatoriedade da Resolução Normativa 901 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), perderam o benefício da Tarifa Rural de Energia Elétrica.

Ainda de acordo com a nota, os clientes foram previamente comunicados pelas distribuidoras de energia por meio de aviso na fatura de energia elétrica. Os consumidores rurais que não apresentaram os dados completos, entre eles a Outorga d’Água e a Licença Ambiental, podem voltar a receber o benefício caso apresentem toda a documentação exigida pelo órgão legislador. Contudo, o benefício não será aplicado aos meses anteriores.

Cortes no fornecimento de energia elétrica prejudicam produtores de frutas do Vale do São Francisco

A constante falta de energia elétrica e a demora para o restabelecimento do fornecimento em grande parte das propriedades agrícolas dos sertões de Pernambuco e Bahia, estão provocando uma série de prejuízos para produtores de frutas e agroindústrias a exemplo das vinícolas do Vale do São Francisco.

O problema, que vem se acentuando desde outubro do ano passado, veio à público nesta quinta-feira (31), com a divulgação de um documento elaborado pela Valexport – Associacão dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco.

No documento, o presidente da entidade, José Gualberto de Almeida, lembra que a situação se agravou a partir do corte de incentivos para a tarifa de irrigação noturna, um mecanismo do Governo Federal que dá descontos de 90% para os produtores rurais que trabalham com alta tensão e de 73% para aqueles que realizam os serviços em baixa. “As concessionárias do grupo Neoenergia (Celpe, em Pernambuco e Neoenergia Coelba na Bahia), cancelaram o fornecimento de inúmeras propriedades sem uma prévia comunicação. Estamos calculando os prejuízos principalmente com a interrupção dos sistemas de irrigação, câmaras frias, packing houses inteiros parados e os contratempos com a descontinuidade do fornecimento nas residências e escritórios”, ressaltou.

LEIA MAIS

Produtores de frutas do Vale do São Francisco fazem doações à campanha nacional ‘Unidos pela Vacina’

Os produtores de frutas do Vale do São Francisco entregaram nesta segunda-feira (28) ao prefeito de Petrolina (PE), Miguel Coelho, uma doação de mais de 75 mil itens em materiais para a campanha nacional ‘Unidos pela Vacina’.

O ato de adesão ao movimento, que foi idealizado pelo Grupo Mulheres do Brasil e reúne empresários de diferentes setores e lideranças governamentais, aconteceu na sede da Valexport – Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco e objetiva acelerar o processo de vacinação contra a Covid – 19 no País

LEIA MAIS

Fenagri 2021 é lançada nesta quinta-feira ao vivo para todo País

A 28ª Feira Nacional de Agricultura Irrigada (Fenagri 2021), a maior do agronegócio na América Latina foi lançada ao vivo, nesta quinta-feira (22) para todo país no programa Agro 360, que foi transmitido pelo Canal Terraviva e também pelas redes sociais Instagram, YouTube e Facebook.

Participaram do debate o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, o presidente da Valexport, José Gualberto, o ex-ministro da Agricultura e indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021, Alysson Paolinelli, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, Linda Pfeiffer (CEO – INMED Partnerships for Children), o diretor de Sustentabilidade da Bayer para América Latina, Eduardo Bastos e o produtor, ex-prefeito de Petrolina e ex-deputado federal, Guilherme Coelho, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados – Abrafrutas.

LEIA MAIS

Valexport lamenta morte do ex-superintendente Alberto Galvão

A Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), emitiu nota no início da noite desta segunda-feira (1º) lamentando a morte de seu ex-superintendente Alberto Sabino Santiago Galvão. Confira a íntegra.

Nota de Pesar

A Valexport expressa o mais profundo pesar pelo falecimento, nesta segunda-feira (1º/06), do amigo e nosso ex-superintendente, Alberto Sabino Santiago Galvão.

Exemplo de dignidade e retidão, o economista Alberto Galvão, tem uma história de serviços prestados à Petrolina e à Pernambuco construída com profissionalismo e capacidade empreendedora.

Oremos por sua alma e pedimos bênçãos divinas à família para que encontre superação pela falta e aceite os desígnios do Nosso Senhor Deus Pai.

Vale do São Francisco exporta 9 milhões de caixas de manga por ano para EUA, segundo dados

Workshop é uma iniciativa da NMB (National Mango Board), entidade de fomento ligada ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Segundo maior mercado consumidor final da manga produzida no Vale do São Francisco (depois da Europa), os Estados Unidos compraram da região 9 milhões de caixas, no ano passado. Entre 2005 e 2018, o consumo dos americanos aumentou 87% e hoje já importam apenas do Brasil 115 milhões de caixas da fruta que também é produzida por países como México, Peru e Equador.

Cientes da importância desse mercado, produtores, técnicos e pesquisadores participaram nesta quarta-feira (7) do ‘XI Workshop Internacional da National Mango Board’, em Petrolina (PE). No evento, eles discutiram a melhoria da produção e da qualidade da fruta.

De acordo com o diretor de marketing da instituição brasileira, Caio Coelho, foi a partir dessa parceria que os produtores da região saíram das 500 mil caixas de manga enviadas aos EUA para chegar aos 9 milhões ao ano, em 20 anos.

LEIA MAIS

Reunião entre representantes do Porto de Suape e da Valexport discute retomada de embarcações em Pernambuco

(Foto: Reprodução/Internet)

O Complexo de Suape quer recuperar os produtores do Vale do São Francisco que tinha em 2009, quando começou a diminuir os volumes embarcados no local para o mercado internacional. Perdendo espaço para outros portos do Nordeste, Suape tem hoje 0,5% de volume.

Esse número já chegou a 26% e em 10 anos, a direção do Porto de Suape tentou negociar para retomar a carga de exportação. Na última quinta-feira (23), uma comitiva do governo do Estado e do Tecon Suape participou de reunião com os produtores de frutas, em Petrolina.

“Houve um momento em que o Porto de Suape deixou de dar um tratamento adequado às exportações de frutas. Tivemos problemas com agentes reguladores (Ministério da Agricultura, Receita Federal) e com a falta de priorização da carga. Isso acabou inviabilizando a exportação por Suape, porque cada dia a mais no porto pode significar prejuízo no caso das cargas de frutas. O desafio agora é oferecer condições atrativas para que os donos dos navios revejam seus planos para voltar a ter escalas para embarcar frutas para Estados Unidos e Europa”, observa o gerente executivo da Valexport, Tássio Lustoza.

Representante da Suape, Javier Ramirez se comprometeu a elaborar um plano de ação para tornar o terminal atrativo aos produtores de frutas do Vale. “Convidamos os empresários para fazer uma visita ao Tecon e participar de uma nova reunião. Num momento seguinte também vamos convidar os armadores (donos dos navios) para a discussão”, disse.

Segundo a Valexport, o Porto de Natal é o preferido dos produtores, seguido por Salvador e Pecém. A capital do Rio Grande do Norte tem outro diferencial: priorizar a escala da carga diretamente à Europa, sem precisar passar por outros terminais no Nordeste.

Prefeitura de Petrolina e Valexport discutem parceria para projetos

(Foto: Divulgação)

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Agrário, José Batista da Gama recebeu em seu gabinete o Gerente Executivo da Valexport, Tássio Lustosa Silva Gomes, nesta quinta-feira (21). Durante a reunião foram apresentados dados sobre a fruticultura irrigada do Vale do São Francisco e seu agronegócio.

A visita também teve o objetivo de trocar experiências e firmar parcerias em projetos a exemplo da ativação de leilões eletrônicos de frutas para permitir o escoamento e a comercialização da produção interna dos agricultores, como também a volta da realização da FENAGRI em Petrolina.

“Primeiramente agradeço o convite do secretário José Batista e quero dizer que a Valexport está à disposição para contribuir no que for preciso”, adiantou o Gerente Executivo da Valexport, Tássio Lustosa.

O secretário José Batista da Gama, aproveitou para reforçar a disponibilidade da Secretaria em trabalhar firmando parcerias em prol do desenvolvimento e fortalecimento da agricultura na região. “Vamos começar a nos articular junto aos produtores e atacadistas para que tudo se torne realidade, pois essa é uma forma de aquecer o mercado interno dando oportunidade principalmente, ao pequeno produtor”, comentou o secretário José Batista.

Na ocasião, também estiveram presentes o diretor-presidente da AGE, Sebastião Amorim e o secretário executivo de Indústria e Comércio de Petrolina, Luca Ballalai.

Itep é referência na análise de frutas para exportação

Na contramão da crise, a exportação de frutas continua alavancando a economia brasileira. Só em 2016, o setor movimentou mais de 700 mil dólares segundo dados da Associa­ção Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abra­frutas). A qualificação das frutas em atendimento às exigências da União Europeia está entre os principais pontos que contribuíram para o crescimento e consolidação do segmento. O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) é referência na realização de análises para atestar e elevar a qualidade das frutas made in Brasil, atendendo todo o país, com destaque para os produtores do Vale do São Francisco, que hoje já é responsável por 99% de toda exportação nacional de uva e 85% de todas as mangas exportadas pelo Brasil, de acordo com informações da Associação de Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Fran­cisco (Valexport).

A gerente do Núcleo Alimento Seguro e Sustentável do Itep, Adélia Araújo, ressalta que o trabalho desenvolvido pelo instituto segue os critérios de qualidade e de rastreabilidade exigidos pelo mercado, em especial o importador. Cada fruta passa por uma avaliação minuciosa para verificar a existência de resíduos de agrotóxicos, englobando mais de 500 compostos. As análises realizadas pelo Itep são acreditadas (ISO/IEC 17025), credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Anvisa e Inmetro. O resultado é um serviço confiável e com nível de excelência abalizado pela União Europeia.

O reconhecimento das soluções e serviços oferecidos tem relação com o investimento em pesquisa e capital humano. “Nossos profissionais são comprometidos em estudar soluções. A nossa equipe tem mestres, doutores e técnicos especializados que participam de treinamentos, feiras, palestras e eventos científicos no Brasil e no exterior”, destaca a gerente.

QUALIFRUIT.COM – Para incentivar a exportação de frutas do Vale de São Francisco para a Europa, o Itep desenvolveu, em parceria com o Governo de Pernambuco, um programa de acompanhamento à inspeção das frutas realizada no Porto de Roterdã, na Holanda, porta de entrada de todo o material produzido no Sertão pernambucano. Iniciado em 2010 e mantido até 2015, o programa pioneiro no país foi decisivo para a consolidação das frutas do Vale do São Francisco no mercado europeu. “O Qualifruit funcionava como o olho do produtor no exterior. Através das informações das condições e da qualidade das frutas, os produtores ganham poder na negociação de preço de venda e definição de mercado, além da possibilidade de identificar melhorias de produção, embalagem e transporte”, explica Adélia Araújo.

Valexport comemora: exportações de manga do Vale do São Francisco crescem 20% em 2015

O aumento se deve a qualidade dos frutos da região, associada à alta do dólar e ao crescimento da procura - principalmente do mercado americano/Foto:Clas

O aumento se deve a qualidade dos frutos da região, associada à alta do dólar e ao crescimento da procura – principalmente do mercado americano/Foto:Clas

A exportação de manga no Vale do São Francisco em 2015 apresentou um aumento de 20% em relação à safra anterior, possibilitando um acréscimo de mais US$ 21 milhões na pauta de exportações do país. A boa nova foi anunciada esta semana em Petrolina(PE), pelo diretor de Marketing da Valexport (Associação dos Produtores e Exportadores de Hortifrutigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco), Caio Coelho.

De acordo com o diretor, este aumento se deve a qualidade dos frutos da região, associada à alta do dólar e ao crescimento da procura – principalmente do mercado americano, que compra anualmente 30 mil toneladas da fruta. “Outro fator que vem ajudando muito na ampliação das vendas para o mercado americano, é a permissão da entrada nos Estados Unidos de manga com o peso maior que 650 gramas, podendo a partir de 2015 chegar até 900 gramas o peso de cada fruta”, adiantou Caio Coelho lembrando ainda que esta manga mais pesada pode ser destinada à indústria de frutas processadas, sendo um potencial nicho de mercado para as frutas brasileiras.

Segundo o gerente executivo da Valexport, Tássio Lustoza o crescimento do comércio da manga do Vale no exterior já vem ocorrendo desde o início das primeiras exportações, em 1999. “Somente para se ter uma ideia, de 2009 até os dias atuais o comércio internacional  da manga do Vale cresceu 42%, saindo de 92 mil toneladas para 131 mil toneladas anuais. A expectativa para este ano é de um crescimento de mais 7%”, adiantou Lustoza. Do total das exportações de manga, 75% segue para Europa e 21% para os Estados Unidos, o restante é vendido aos mercados da África do Sul, América do Sul e Ásia.

LEIA MAIS