“Vereador não é para fazer assistencialismo”, dispara Ronaldo Cancão

Vereador deixou um recado para colegas (Foto: Jean Brito/Ascom CMP)

“Vereador não é para fazer assistencialismo não, é para cuidar dos direitos da sociedade”. A mensagem veio do vice-presidente da Casa Plínio Amorim, o vereador Ronaldo Cancão (PTB) durante sua fala na Tribuna Livre, na sessão de quinta-feira (31).

LEIA TAMBÉM:

Membros da Comissão Especial rebatem críticas sobre viagem a Brumadinho

Vereadores apresentam balanço de viagem a Brumadinho e cobram medidas para evitar maiores danos ao rio São Francisco

O alerta aos colegas de Plenário veio após Cancão lembrar da visita feita por ele e Cristina Costa (PT) a Minas Gerais, para investigar os danos causados pelo vazamento da Barragem de Brumadinho, no primeiro semestre. O edil lembrou que é dever de cada um lutar pela preservação do Velho Chico.

LEIA MAIS

Membros da Comissão Especial rebatem críticas sobre viagem a Brumadinho

Vereadores fizeram balanço de viagem a Brumadinho (Foto: Blog Waldiney Passos)

Magoados. Foi assim que os vereadores integrantes da Comissão Especial montada para visitar Brumadinho (MG) se sentiram ao ler e ouvir críticas ao trabalho feito pelos membros da Casa Plínio Amorim, a única do Nordeste a buscar uma troca de informações entre as regiões atingidas pela lama de rejeitos da Mina do Córrego do Feijão, rompida em 25 de janeiro.

Durante a coletiva da segunda-feira (25), Ronaldo Cancão (PTB) se disse ferido ao ler comentários, questionando a ida do grupo a Minas Gerais. “Nunca usei dinheiro público para viajar. Isso me machucou. Fomos cumprir uma missão, cumpri a missão dentro de um trabalho cansativo”, disse Cancão.

LEIA TAMBÉM:

Apesar de criticada, ação pioneira da Comissão Parlamentar de Petrolina apresenta resultados positivos na luta em defesa do Rio São Francisco

Comissão de vereadores de Petrolina tem acesso ao relatório de monitoramento dos rejeitos da barragem da Vale

Companheira de Cancão na viagem, Cristina Costa (PT) não ficou contente ao saber que a ida dos vereadores foi tratada como “férias”, mas preferiu manter um tom apaziguador. “Nós vamos precisar muito da imprensa na defesa do São Francisco. Não dá pra ver as coisas por telefone, tem que ser de perto”, disse.

LEIA MAIS