Seguidores de Lula prometem fazer vigília em Curitiba até o ex-presidente ser solto

(Foto: Theo Marques/UOL)

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann afirmou à imprensa que haverá uma “vigília permanente” em Curitiba, até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser preso pela Justiça. Lula se entregou na noite do sábado (7), mais de 24 horas depois do prazo dado pelo juiz federal Sérgio Moro.

“Curitiba será o centro de nossa ação política. Nós só sairemos daqui quando Lula também sair. Essa vigília é permanente”, disse Gleisi aos militantes reunidos nas imediações da Superintendência da Polícia Federal.

Ainda no sábado, o juiz Ernani Mendes Silva Filho, da Justiça Estadual do Paraná, decidiu em caráter liminar, proibir integrantes de “movimentos” de transitar no entorno do prédio da PF. Ele vetou também a instalação de “estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade sem prévia autorização municipal e nos termos da legislação vigente”.

A decisão de manter uma vigília veio após Gleisi e o presidente do PT no Paraná, Dr. Rosinha, conversarem com o superintendente da PF no Paraná, Maurício Leite Valeixo, e o coronel Péricles de Matos, da Polícia Militar, sobre a ação policial contra os apoiadores de Lula que estavam reunidos na porta da PF em Curitiba aguardando a chegada do ex-presidente.

Segundo a presidente nacional do PT, a PM e a PF agiram de forma violenta, reprimindo as manifestações com bombas de gás lacrimogênio.

Caso Beatriz: dor, tristeza, sepultamento e vigília

VIGÍLIA MARIA AUXILIAODRA

Depois da morte a dor do sepultamento. Não temos como mensurar o tamanho da dor que os pais da menina Beatriz Angélica, assassinada brutalmente nas dependências do Colégio Maria Auxiliadora, estão sentido desde a noite “traiçoeira” da última sexta-feira (11) quando perderam de forma trágica e prematura o bem mais precioso de suas vidas.

Ontem, sob forte comoção, o corpo de Beatriz Angélica foi sepultado no final da tarde no povoado de Lagoa da Pedra, interior de Juazeiro-Ba, onde reside grande parte da família da mãe da criança, Maria Lúcia Mota. O velório, que ocorreu no SAF, em Juazeiro, contou com um grande número de amigos.

Também no final da tarde de ontem (12) centenas de pessoas participaram de uma manifestação em homenagem a “Bia”, culminando com uma vigília em frente ao Colégio N.S. Auxiliadora.