Campanha alerta contra divulgação de informações sobre a localização de blitz da Operação Lei Seca

(Foto: Divulgação)

O grave acidente, registrado neste domingo (26), com três mortos e outro dois feridos devido a um motorista alcoolizado, desencadeou uma campanha de conscientização voltada para pessoas que costumam compartilhar informações sobre a localização de blitz da Operação Lei Seca.

Com o questionamento “De que lado você está?”, a publicação sugere que, quem comete este crime pode estar contribuindo para acidentes, como o registrado domingo. O motorista que causou o acidente, foi submetido ao teste de bafômetro, que identificou uma concentração de 1,03 ml de álcool por litro de sangue, três vezes mais que o permitido.

Informar sobre a realização de blitz, ameaçando ou prejudicando o trabalho de órgãos de fiscalização de trânsito, é crime previsto no artigo 265 do Código Penal, podendo ainda agregar a tipificação de Formação de Quadrilha (Artigo 288 da mesma lei). O artigo 265 que trata do “atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública” prevê pena de reclusão de um a cinco anos, mais multa.

Enquadram-se nesta conduta aqueles que, de alguma forma, atentarem contra o funcionamento adequado de serviços de utilidade pública. Entre eles, serviços de água, luz ou – obviamente – força policial. Divulgar uma blitz passa a ser crime no momento que interpreta-se que sua divulgação tem o objetivo de permitir que pessoas escapem dela. A divulgação de pontos de abordagem, aparentemente inofensiva, também contribui para a continuidade de outros crimes, como o tráfico de seres humanos, drogas e armas, bem como o furto e roubo de veículos.

Com informações do Diário de Pernambuco

Lei Seca: multa ficará mais pesada para quem for pego alcoolizado ao volante

Ainda de acordo com a justificativa do PL, se aprovada, a nova legislação "contribuirá para reduzir os acidentes de trânsito e melhorar a segurança pública no País"/Foto:reprodução internet

O motorista que falar ao celular enquanto dirige também será penalizado com mais rigor

Quem for pego pela Operação Lei Seca dirigindo alcoolizado ou se recusar a fazer o teste do bafômetro, a partir do dia 1º de novembro, pagará uma multa muito superior ao valor cobrado atualmente, que é de R$ 1.915. Devido a  mudanças na legislação de trânsito, o valor subirá para R$ 2.934,70 e o motorista ainda terá a carteira de habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses.

O motorista que falar ao celular enquanto dirige também será penalizado com mais rigor: de infração média (multa de R$ 85,13) para gravíssima (R$ 191,54). E quem estacionar indevidamente em vaga de idoso ou deficiente perderá sete pontos na carteira.

De acordo com o coordenador da Lei Seca no Rio de Janeiro, tenente-coronel da Polícia Militar, Marco Andrade, para que o trânsito seja humanizado, é necessário a contribuição de todos. Existe o esforço legal de tentar inibir as transgressões através das penalizações. A multa é para chamar a atenção. “O grande objetivo é a reeducação, não temos prazer em multar”, explicou.

A Operação Lei Seca, iniciada em 2009, trouxe uma mudança para a realidade da segurança nas ruas e estradas do Estado do Rio. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de mortes em 2009 foi de 59 por 100 mil veículos. No ano passado, ficou em 29 para cada 100 mil veículos, uma redução de aproximadamente 50%.

Segundo o coronel Marco Andrade, “quando começamos, há sete anos, 20% dos motoristas eram flagrados sob efeito do álcool. Hoje, este número caiu para 7%. Da mesma forma, esperamos um amadurecimento com relação ao uso do cinto de segurança no banco de trás, com a não utilização do celular ao volante e o respeito às regras de velocidade. Precisamos que a sociedade compre essa ideia”, afirmou.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de mortes em acidentes de trânsito por ano. O país tenta cumprir uma meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU): uma redução em 50%, no período 2011-2020, de casos fatais em acidentes viários.

Com informações da Agência Brasil.

Sem Rodrigo Souza, técnico do Náutico pode repetir o time

A tendência é que Gallo mantenha o lateral-esquerdo Gastón Filgueira improvisado no setor ao lado de Maylson/Foto:André Nery

A tendência é que Gallo mantenha o lateral-esquerdo Gastón Filgueira improvisado no setor ao lado de Maylson/Foto:André Nery

O volante Rodrigo Souza sentiu uma lesão no músculo adutor da coxa e não enfrenta o Bahia, nesta terça-feira (31), fora de casa, em partida válida pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Segundo o técnico Alexandre Gallo, a contusão foi sofrida durante a goleada aplicada no Sampaio Correia. Vale lembrar que o jogador foi poupado de entrar de frente no confronto por conta do seu condicionamento físico que estava ameaçado. “Perdemos o Rodrigo com uma lesão na coxa no último jogo. Os exames dele mostravam que ele estava bastante desgastado”, afirmou o treinador.

Com a ausência do cabeça de área, a tendência é que Gallo mantenha o lateral-esquerdo Gastón Filgueira improvisado no setor ao lado de Maylson. Caso o Náutico entre com a mesma formação do último duelo, será a primeira vez que o Timbu irá repetir uma escalação na competição. No entanto, o treinador alvirrubro não descartou possíveis alterações.

“Acredito que time que ganha também se mexe. Depende muito do adversário. É preciso sempre ter essa flexibilidade dentro do grupo. Então temos que ter um equilíbrio e oxigenar alguns setores. Já que não temos tempo para treinar, precisamos usar todo o elenco”, finalizou o técnico.

Com informações do Blog do Torcedor