Vereadores cobram mais atuação da Comissão de Direitos Humanos da Casa Plínio Amorim

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Nos discursos feitos pelos vereadores de Petrolina durante a sessão de quinta-feira (25) um assunto chamou atenção dos poucos edis presentes durante o uso da Tribuna Livre. As políticas públicas voltadas para pessoas em vulnerabilidade social foram questionadas pelos vereadores.

O papel da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores também foi questionada por Ronaldo Souza (PTB) e Maria Elena (PRTB). Cancão foi o primeiro a falar e disse ser necessário tomar providências para evitar o que ele chamou de “flagelamento”.

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“Nós temos que fazer a nossa parte, a rua está invadida de pessoas flageladas e esse flagelamento está fazendo riscos à sociedade. Não adianta botar a polícia só para bater, é preciso um trabalho social e eu queria fazer um apelo à essa Casa, para que a Comissão de Direitos Humanos para a gente fazer uma visita aos pontos de flagelamento de Petrolina, fazer um relatório e enviar ao Poder Executivo. Já não se sustenta essa situação”, clamou Cancão.

Ele chamou atenção para a dispersão dos moradores de rua, antigamente concentrados no Centro e hoje estão se espalhando pelo Gercino Coelho, Atrás da Banca e outros bairros. Alex de Jesus (PRB) interveio na fala do colega e disse que as drogas são responsáveis por essa “cultura do sofrimento” que a população vê nas ruas.

Ex-secretária cobra atitude dos colegas

Maria Elena (PRTB) falou após Cancão e voltou a chamar atenção para o funcionamento da Comissão de Direitos Humanos, presidida por Osinaldo Souza (PTB). Elena criticou a letargia da Casa em fazer o seu trabalho interno – análise de projetos, relatoria de comissões entre outras atividades.

“Nós precisamos inaugurar nessa Legislatura, já estamos findando o segundo ano [do mandato] e a gente é muito perguntada pela população com relação aos trabalhos das comissões permanentes dessa casa, principalmente das quatro comissões principais: a Comissão de Saúde, de Educação, de Obras e a Comissão de Direitos Humanos”, destacou a edil.

Ex-secretária de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE), Elena disse ser função do Legislativo chamar a Prefeitura de Petrolina para prestar informações a respeito das políticas públicas de combate ao tráfico de drogas e prostituição, problemas que cada vez mais atingem os jovens da cidade.

Aproximação com o município

Membro da Comissão de Direitos Humanos, Gilmar Santos (PT) reconheceu a importância sobre o debate das políticas sociais, mas apontou que o diálogo deve ser estabelecido com o Executivo e não apenas ficar na responsabilidade da Casa.

“A população de rua e filhos e filhas de trabalhadores que estão desempregados, muitas vezes crianças e adolescente que vão para as ruas e têm contato com as drogas. É muito importante que os senhores façam o debate e é importante também não apenas cobrar a Comissão que por sinal, já se reuniu com a antiga secretária de Direitos Humanos. A grande pergunta deve ser direcionada ao prefeito Miguel Coelho para saber quais as políticas de enfrentamento às drogas, a política social do Consultório na Rua, qual é o investimento real que se está fazendo com as políticas de assistência de prevenção”, finalizou.

Gilmar lembrou que ele, juntamente com Paulo Valgueiro (MDB) assiduamente apresentam as demandas da Comissão durante as sessões e quase sempre são ignorados. Para solucionar tal demanda, pediu união dos colegas para o trabalho fluir.

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