Vereadores de Petrolina discutem PEC que limita gastos públicos

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“A gente não pode esquecer que o buraco que está aí não foi feita agora nestes três últimos meses”, vereadora Maria Elena (PSB)

Apesar de não ter muita influência na votação que ocorreu ontem (10) em Brasília-DF, quando os deputados federais aprovaram em primeira votação a PEC 241, que limita os gastos públicos, alguns vereadores de Petrolina se manifestaram sobre o assunto.

O vereador Manoel da Acosap (PTB) repudiou a atitude dos deputados da região que votaram a favor da matéria não poupando sequer seu líder político. “O meu deputado Adalberto Cavalcanti votou contra o povo, o deputado Fernando Filho, que eu também votei para deputado federal, também votou contra o povo”, disparou

O edil Ronaldo Cancão (PTB), registrou o corte de 70% nos repasses da Univasf. “Cortaram a alimentação dos alunos que estudam lá no burrinho, cortaram o ônibus e mais de 120 demissões na universidade, aí é o retrato da mudança de governo”, ressaltou.

Na opinião da vereadora Cristina Costa (PT) a aprovação da PEC representa um retrocesso para o país e as dificuldades serão bem maiores. “Se hoje o SUS já é difícil imagine agora com a falta de recursos? Vai ser menos médicos, menos leitos, fim da farmácia popular onde os pobres cobram seus remédios, não haverá dinheiro para manter o número de vagas nas universidades, por isso que a universidade está parada, por que hoje são três mil bolsas, não tem mais, teremos agora limitações para o Fies. várias matrículas já foram canceladas, estão sendo cancelada, não teremos mais expansão do ensino fundamental”, disse.

Para o vereador Edinaldo Lima (PMDB) as grandes prejudicadas com o congelamento dos recursos da assistência social são as populações. “Apenas no primeiro ano de congelamento nós vamos ter aí uma redução de mais de um bilhão de reais em políticas sociais principalmente em saúde educação, olhe como isso é grave”, alertou.

Mesmo lamentando as consequências ‘inaceitáveis’ da aprovação da PEC 421, a vereadora Maria Elena (PSB) ressaltou não se deixar inflamar pelo discurso da oposição que representa o modelo de gestão que levou a economia brasileira ao buraco. “A gente não pode esquecer que o buraco que está aí não foi feita agora nestes três últimos meses, pelo contrário foi fruto de mentiras e maquiagens que a gente tão bem acompanhou”, alfinetou.

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