“A gente está fazendo o máximo possível para que não haja a descontinuidade do atendimento”, afirma reitor da Univasf

(Foto: Arquivo)

Desde o final de abril, quando o Ministério da Educação (MEC) anunciou o chamado “contingenciamento de gastos” nas universidades públicas federais as instituições de ensino superior vivem momentos de incerteza. Aqui na região, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) tem adotado medidas para continuar funcionando.

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O reitor da instituição, Julianeli Tolentino participou hoje (8) do programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina e explicou quais medidas são essas. “Foram várias as medidas adotadas para que nós tivéssemos um equilíbrio entre o orçamento previsto a receber, de acordo com o que foi bloqueado e o que nós tínhamos a pagar, especialmente às empresas de serviço continuado e seus contratos“, disse.

Semana passada a reitoria se reuniu com docentes, discentes e servidores para explicar como ficará o funcionamento da Univasf nesse período de contingenciamento. As providências, segundo Tolentino, têm como objetivo manter a universidade com portas abertas até o final de 2019.

A gente está fazendo o máximo possível para que não haja a descontinuidade do atendimento. É um esforço para que nós estamos fazendo, que a universidade continue funcionando, com atrasos nos serviços. São medidas que preconizam um ajuste, um reordenamento do serviço e a continuidade das nossas atividades até o final do ano”, continuou.

Em meio ao corte, serviços básicos como transporte estudantil, Restaurante Universitário, atividades de campo e viagens a eventos acadêmicos e formações de servidores estão sendo afetados. “Nosso objetivo é fazer com que a universidade continue atendendo as nossas demandas, para que nós tenhamos o processo de formação dos nossos estudantes, na graduação e pós-graduação continuada. Caso não haja o desbloqueio nós estamos preparados para continuar, com alguns atrasos e iremos continuar atuando para que nossos profissionais sejam formados.“, concluiu Tolentino.

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