A pedalada política sem equação entre JN e Gilmar Mendes

Escrevi, Marcelo Damasceno.

Ressabiado em sua Corte Alta e seu previsível e conveniente”pedido de vista” o doutor ministro Gilmar Mendes já “canonizou” seu parecer divino sobre seu desejado e íntimo impeachment do governo Dilma Roussef. Para este ministro do STF a decisão “é de superior caráter político”. Ele sabe do parecer jurídico dominante entre seus pares ministros. Que o impedimento é factível a um “dolo, improbidade ou, desonesta conduta pessoal do gestor”. Gilmar sonhou com urna secreta e votos da traição.

O jornal Nacional e telejornais similares da tevê Globo foram buscar em incompreensíveis subliminares contábeis e do parecer público as maliciosas definições a gosto quanto à intocabilidade de rubricas e respectivas demandas de gasto público. A tevê carioca teoriza um impeachment contábil e das restrições de cada gaveta do tesouro. O bolsa família e programas de moradia foram denominados como “pecado mortal” pela redação doutrinária do ministro de notícia decreto, jornalista Ali kamel.

Dessas premissas, decidindo sob tese política por Gilmar e/ou da pedalada pecaminosa de rubricas sociais pela equação da tevê de Irineu Marinho, a raiz quadrada, o “Fiat Elba” de Dilma Rousseff foi encontrado com prova de 9 fora 9. Ou 300 contra 170 deputados. Com picaretas e moeda “cunhada”.

Marcelo Damasceno, Jornalista.

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