Acompanhamento de crianças com microcefalia assistidas em Petrolina é avaliado em reunião de monitoramento

(Foto: ASCOM)

O objetivo principal do encontro foi a avaliação do acompanhamento dos bebês assistidos em Petrolina pela UPAE/IMIP. (Foto: ASCOM)

Representantes da VIII Gerência Regional de Saúde, da gerência regional de regulação da IV Macrorregião e da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (PE) participaram, nesta semana, de uma reunião de monitoramento da microcefalia. O objetivo principal do encontro foi a avaliação do acompanhamento dos bebês assistidos em Petrolina pela UPAE/IMIP, que foi escolhida pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco como referência em reabilitação e estimulação precoce para crianças com o diagnóstico fechado da doença.

Na cidade de Petrolina, contabilizam-se oito casos confirmados de microcefalia associada ao Zica vírus. Desse número, cinco crianças realizam o tratamento na unidade, que conta com procedimentos e sessões de fisioterapia. As que necessitavam de atendimento com a fonoaudióloga, otorrinolaringologista e oftalmologista já passaram pela primeira consulta. “O neuropediatra, ao detectar as necessidades da criança, faz os encaminhamentos necessários. Nós ofertamos as vagas à central de regulação e a marcação é feita de acordo com a demanda. Temos uma equipe multiprofissional disponível e pronta para atender”, esclarece Ana Carolina Freire, gerente do ambulatório.

Segundo a coordenadora de enfermagem, Grazziela Franklin, a Unidade tem se empenhado em oferecer um serviço de qualidade, humanizado e individualizado às crianças. “Começamos o atendimento em julho deste ano e em menos de 3 meses muitos avanços já podem ser observados. Segundo relatos do serviço de fisioterapia, por exemplo, alguns bebês já estão com um controle de cabeça e tronco melhor. Sem dúvida, esta é a nossa maior recompensa”, afirma.

A fisioterapeuta Rosemary Gonçalves destaca que as perspectivas são boas. “Acreditamos que algumas delas venham a sentar e até andar. Mas, essa não é a prioridade. O nosso trabalho tem como objetivo desenvolver funções motoras e promover algum tipo de independência funcional, portanto, os resultados são consequência disso”, pondera. A mãe do Lucas Gabriel, de 10 meses, é assídua às sessões e comemora todas as conquistas do pequeno. “Em casa a gente faz os exercícios que as fisioterapeutas ensinam e já percebe ele mais esperto”, destaca Analice de Freitas, lembrando o papel de destaque que a família possui nesse processo de estimulação e reabilitação.

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