Alunos relatam falha em senha do Sisu; MEC diz que não há acessos indevidos

(Foto: Internet)

Estudantes que tentam uma vaga em universidades públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) relataram nas redes sociais que suas senhas foram roubadas e as opções por cursos, alteradas. Em nota, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informaram que não registraram indício de acesso indevido a informações de alunos cadastrados no sistema.

Em nota, o MEC informou que os sistemas “não registraram, até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança”.

Segundo a pasta, “há relatos na imprensa de casos pontuais de acesso indevido a dados pessoais de candidatos, que teriam possibilitado mudança de senha e de dados de inscrição, como opção de curso. A senha é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato.”

O MEC diz ainda que casos individuais que forem identificados e informados à pasta como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da Polícia Federal.

Segundo o MEC, “todas as ações realizadas no sistema são registradas em ‘log’, de forma a possibilitar uma auditoria completa”. A pasta diz, ainda, que, para o Enem 2017, equipes estão trabalhando para aperfeiçoar o exame, “de forma a garantir segurança e tranquilidade aos inscritos”.

Sobre a estudante Tereza Gayoso, o MEC informou que consta nos registros do Sisu acessos nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 12h15 e 22h12. O sistema também apresenta três tentativas de acessos sem sucesso (nos dias 24 de janeiro, sendo dois deles às 20h06 e o último às 20h07).

“A única opção de escolha de curso que consta é a de Produção de Cachaça, no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Salinas, realizada no dia 29 de janeiro às 22h14, conforme consta no último acesso registrado no Sisu.”

Segundo a pasta, a candidata concorreu à vaga na modalidade “Candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas”. O MEC ressalta ainda que, em 2011, a candidata ficou na lista de espera do Sisu pelo curso de Medicina.

Fonte Diário de Pernambuco

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