Alvo de operação da PF, ministro Salles tem quebra de sigilo ordenada pelo STF

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Alvo da operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (19), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles também teve seu sigilo bancário e fiscal quebrado. A determinação partiu do Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro Alexandre de Moraes.

Moraes autorizou a busca e apreensão em três endereços de Salles: na casa dele em São Paulo, no apartamento funcional em Brasília, e em um gabinete da pasta no Pará. Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também tiveram seus sigilos quebrados por ordem do STF.

Afastamentos

Além disso, como reflexo da operação, o presidente do Instituto, Eduardo Bim, foi afastado do cargo. Salles, Bim e mais nove pessoas ligadas ao Ibama ou ao Ministério são alvos da investigação. São eles Leopoldo Penteado, Vagner Tadeu Matiota, Olimpio Ferreira Magalhães, João Pessoa Riograndense Moreira Jr, Rafael Freire de Macedo, Leslie Nelson Jardim Tavares, Andre Heleno Azevedo Silveira, Arthur Valinoto Bastos e Olivaldi Alves Azevedo Borges.

A operação

Akuanduba investiga o crime de facilitação de contrabando. Outros delitos como corrupção, prevaricação e advocacia administrativa praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro. Ao todo, 160 policiais federais cumprem 35 mandados no Distrito Federal, Pará e em São Paulo.

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