Amigos de Victor prestam depoimento e dizem que ele passou mal em bar

(Foto: Reprodução)

Dois amigos de João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, que conduzia o Ford Fusion que provocou o trágico acidente no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, prestaram depoimento, na manhã desta quinta-feira (30), ao delegado Paulo Jean, da Delegacia de Polícia de Delitos de Trânsito.

Os rapazes, que têm 24 e 27 anos, informaram que estavam com o amigo antes do acidente e que João Victor passou mal após ingerir três ou quatro doses de uísque. Eles  confirmaram que o amigo passou à tarde do último domingo (26) bebendo na Confraria do Zé Perninha, em Olinda, e os três teriam combinado de ir ao AutoBar de Uber. “Victor apareceu lá em casa pra buscar a gente (ele e o amigo) de carro. Eu me dispus a ir dirigindo e a gente deixaria o carro de Victor lá (no Autobar)”, comentou um dos amigos.

Por volta das 18h, os três chegaram ao AutoBar e pediram uma garrafa de uísque e pão de alho. Segundo o amigo, João Victor bebeu entre três e quatro doses e começou a passar mal. “Ele ficou inquieto, desorientado e saiu do bar. Tomamos a chave do carro dele. Victor suava muito e ficamos preocupados porque já sabíamos do histórico dele”, comentou o amigo.

Eles informaram que deixaram Victor dentro do carro sem a chave. “Deixamos ele descansando dentro do carro e voltamos para o bar. Quando eu fui fiscalizar, vi que ele estava muito suado e querendo ligar o carro com a chave de casa pra ir embora. Liguei o carro e o ar-condicionado e deixei ele dormindo dentro do veículo”, comentou o amigo. O rapaz disse que quando voltou para conferir se Victor estava bem o carro não estava mais no local.

Pouco tempo depois, chegou a notícia do acidente. “Uma turma chegou dizendo de um acidente horrível ali perto. Ainda pensei: ‘será que foi com Victor?’. Minutos depois chegou a confirmação de que tinha sido com ele”, finalizou um dos jovem. Além dos amigos, um médico que estava dirigindo um carro atrás do da família também prestou depoimento.

Peter James, de 37 anos, desceu do carro para saber se poderia prestar socorro, mas o cenário, segundo ele, era grave demais. “A sensação foi de impotência. Ainda chamei, mas eles não respondiam”, disse o médico. Uma mulher que afirmou ter testemunhado o acidente também prestou depoimento de forma espontânea.

Fonte FolhaPE

Deixe um comentário