Após recomendação do MPPE, Maria Elena afirma que comunidade evangélica está sendo perseguida

MPPE quer mais fiscalização sonora nos templos evangélicos (Foto: Reprodução/Facebook)

Depois de o vereador Elias Jardim (PHS), membro da Bancada Evangélica da Câmara de Vereadores de Petrolina criticar o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre a fiscalização da Lei do Silêncio em uma igreja evangélica da cidade, ontem (22) Maria Elena de Alencar (PRTB) também criticou o MP.

Na visão da edil, há uma perseguição com a comunidade evangélica. “Estou solicitando à AMMA que juntamente com a Ordem Pública amenizem as exigências do controle do som dos cultos evangélicos. Quero me solidarizar com essa comunidade, fui procurada por várias amigas pessoais e eleitoras da Vila Eduardo, que estão se sentindo perseguidas na hora do culto entre 20h e 22h. Existe uma campanha de desavisados, como você está no seio de sua comunidade e você não pode manifestar sua fé como ele quiser?“, questionou.

No último dia 15 o MPPE solicitou da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Sedurbh) medidas necessárias para cessar os ruídos e garantam a saúde dos moradores em volta da igreja Assembleia de Deus Plenitude El Shaday.

Contudo, Elena afirma que os órgãos municipais devem ser mais maleáveis. “Sentimos esse problema da perseguição, da exigência absurda de uma lei que regulamenta a utilização da sonoridade. Mas acho que o município que tem prerrogativas de encontrar um meio termo de deixar que essas comunidade professem sua fé de uma forma tranquila“, disse.

Nas recomendações feitas pelo MPPE, havia ainda uma determinação: em caso de descumprimento da Lei, o tempo evangélico pode ser fechado, garantindo assim o sossego das comunidades vizinhas.

2 Comentários

  • Maria Aparecida da Silva

    23 de outubro de 2019 at 13:14

    Engraçado,era tão bom que o MP tivesse essa agilidade pra fiscalizar a baderna que existe nós bares da cidade, principalmente na periferia.O barulho é infernal,tem hora pra começar mas nunca pra acabar.Nao respeitam lei do silêncio, não respeitam o direito do descanso do vizinho,e a polícia,nem guarda municipal ,nem ordem pública dão o ar da graça, vc perde tempo e paciência ligando pra esses órgãos mas nenhum comparece.A palavra de Deus é sempre um incomodo mesmo, principalmente pra quem vive no mundo da bagaceira.Eu não vejo essa atitude nem rapidez pra acabar com o cabaré de tanta festa que rola na cidade E os paredões? Cadê a fiscalização?

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  • Ailton

    23 de outubro de 2019 at 19:29

    Abuso nada. Boa parte das igrejas querem impor seus cultos no grito. É só passar Só passar a noite na avenida do são Gonçalo. É uma gritaria só. Quem quer ouvir o culto deve entrar na igreja. Não precisa impor a religião no grito. Se falta respeito falta amor.

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