Após ser vaiado em evento, presidente do Solidariedade vai analisar aliança com PT

O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, foi vaiado nesta semana em um evento da chapa Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) com a presença de sindicalistas. Após o fato, a sigla adiou um ato no qual apoiaria publicamente a candidatura dos petistas e toda situação pode respingar em Marília Arraes (Solidariedade).

O Solidariedade agora analisa seu caminho e pode, inclusive, apoiar Jair Bolsonaro (PL), que tem voltado a crescer nas pesquisas eleitorais. Assim, Marília ficaria impossibilitada de vincular seu nome a Lula na sua pré-candidatura ao Governo de Pernambuco.

PT seletivo

Chama a atenção o fato de, enquanto vaiam Paulinho, a ala petista “abraçar” o PSB e novamente ter ido para uma aliança com a Frente Popular, mesmo com os socialistas tendo votado pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT).

A principal prova da seletividade vermelha é o PT trabalhar pela eleição de Danilo Cabral para o Governo de Pernambuco, quando o deputado votou pela retirada de Dilma do poder. No ano de 2016, Danilo estava secretário no Estado e deixou o cargo para votar a favor do impeachment. Hoje, ele tenta esquecer o passado recente e entoa o discurso de que Lula é a solução para o país.

PT ainda considera Solidariedade aliado

Conforme apuração da CNN Brasil, apesar da reação popular, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann avalia a aliança com o SD importante. Ela teria ligado para Paulinho e demonstrado solidariedade ao político depois das vaias.

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