Armamento utilizado em assaltos bancários em Pernambuco são as mesmas armas usadas em guerras

Além dos quatro delegados que já atuavam em crimes dessa natureza, mais três delegados do interior e suas equipes, passam a atuar no combate a crimes bancários./ Foto: arquivo

Além dos quatro delegados que já atuavam em crimes dessa natureza, mais três delegados do interior e suas equipes, passam a atuar no combate a crimes bancários./ Foto: arquivo

O medo de assaltos de trabalhadores bancários e moradores de cidades pernambucanas tem se alastrado por todo estado.  A onda desenfreada de investidas criminosas contra agências bancárias, levou o Governo do Estado a tomar mais uma medida contra esse tipo de crime. A Polícia Civil anunciou que subirá de três para sete o número de delegados no estado dedicados às investigações de crimes contra agências bancárias e carros-fortes.

Além dos três delegados da Delegacia de Repressão ao Roubo, do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), mais quatros investigadores e suas equipes estarão dedicados a esse tipo de investigação também. “Farão parte desse grupo dois delegados da Diretoria Integrada do Interior (Dinter) 1, que são responsáveis pela área da Zona da Mata e do Agreste, e mais dois delegados da Dinter 2, que atuam em delegacias da região do Sertão. Todos os delegados e suas equipes receberão suporte do serviço de inteligência da SDS e da Polícia Civil”, destacou o delegado Antônio Barros.

Os sete delegados e suas equipes serão responsáveis por investigar assaltos a carros-fortes, crimes contra agências bancárias e caixas eletrônicos.

Ainda segundo a polícia, as armas utilizadas pelos criminosos são as mesmas usadas em guerra. “A sociedade está precisando de uma resposta emergencial. Eles não estão mais atacando só agências bancárias. Estão começando a atacar comércio, farmácias, supermercados. A sociedade está ficando refém. Não posso falar que eles estão mais bem armados que a polícia, mas realmente são armas de guerra. Usam calibre 762, mesmo que o Exército Brasileiro utiliza. Você colhe também capsula do calibre 556, mesmo que o exército norte-americano usa em seus fuzis. Mas a polícia também tem seus armamentos de guerra e suas unidades táticas, então vamos enfrentar com o que há de melhor na nossa polícia”, declarou Antônio Barros.

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