Atendimento do Samu em Petrolina está comprometido por falta de macas

(Foto: Ascom)

A saúde pública de Petrolina vive mais um episódio preocupante. Depois do anúncio de super lotação no Hospital Universitário (HU) e a consequente interrupção do atendimento a pacientes com necessidade de receber ventilação mecânica, nessa semana o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paralisou os atendimentos por falta de macas.

A diretora do Samu em Petrolina, Laís Cabral participou, na manhã dessa quinta-feira (12) do programa Super Manhã, na Rádio Jornal Petrolina e relatou que as macas do Serviço estão retidas nos hospitais da região, comprometendo o atendimento ao público.

“Hoje realmente a gente se encontra com muita dificuldade de prestar assistência a essa população devido à falta de macas. A realidade é que nos hospitais que funcionam as redes estão lotados por diversos motivos e sempre que a gente leva um paciente pro HU, pro Regional, pro Dom Malan, pra todos esses hospitais as macas têm ficado retidas por bastante tempo e a gente não consegue fazer mais atendimentos a população”, disse.

Funcionamento do Samu

Segundo Laís, o Samu em Petrolina continua funcionando 24 horas por dia. O que está comprometido é o atendimento das unidades ambulatórias já que todas as 40 macas do serviço estão sendo utilizadas nos hospitais. “Hoje temos duas unidades básicas e uma avançada, todas sem maca. No momento eu não tenho nenhuma maca e nenhuma ambulância para fazer atendimento, estão todas paradas”.

Perda de material

De acordo com Laís, em 2016 foi realizada a compra de macas, porém o Samu Petrolina não está mais na posse desses equipamentos, seja por utilização nas unidades hospitalares ou por perda das macas em cidades vizinhas. “Outros municípios, a gente às vezes consegue recuperar macas nossas com a nossa marca e o nome de outro município colocada ao lado, a maca era nossa e o município levou e identificou como dela, isso é ilegal”, destaca.

Novas macas devem ser adquiridas pelo Samu da cidade, porém o processo licitatório ainda está em andamento. “A gente tem feito incansáveis buscas nos hospitais atrás das macas e a gente fica triste por não atender a como a gente gostaria a população petrolinense”, finaliza a diretora.

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