Aumenta demanda por oxigênio no Agreste de Pernambuco, afirma reportagem

Municípios do interior de Pernambuco estão com dificuldade de abastecimento de oxigênio para pacientes com covid-19. Segundo reportagem publicada nesta quinta-feira (28) pelo Marco Zero, não há caminhões suficientes para transporte dos cilindros. 

Segundo o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems-PE), José Edson de Souza, secretário de Gravatá, a demora na entrega de oxigênio para os municípios que dependem de cilindros tem sido de dois a três dias. 

Na coletiva de imprensa desta quinta-feira, 27 de maio, o secretário estadual de Saúde, André Longo, reafirmou que os números voltaram a subir de forma muito preocupante e, por isso, a situação requer “muita atenção” em algumas regiões e é de “alerta máximo” no Agreste.

Na 2ª Macrorregião, que engloba cidades do Agreste, o aumento nas solicitações de UTI foi de 35% em uma semana e de 55% em 15 dias. Para se ter ideia da disparada, no balanço geral do Estado, esse crescimento foi de 15% e 18%, respectivamente. Já os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) aumentaram 20% em uma semana e 48% em 15 dias na 2ª Macrorregião, enquanto os percentuais foram de 17% e 22,5%, respectivamente, na média de todo o Estado. 

Algumas localidades que têm sofrido com o problema do abastecimento de cilindros de oxigênio são Bom Conselho, Venturosa, Camocim de São Félix, Brejo da Madre de Deus e Belo Jardim. Sem ter como dar assistência a quem precisa respirar, as unidades de saúde municipais estão enviando os doentes, através da Central de Regulação de Leitos do Estado, para hospitais maiores, como o Geral do Agreste e o Mestre Vitalino, ambos em Caruaru. 

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