Bahia domina o Sport e leva o tri na Copa do Nordeste

(Foto: Internet)

A história rivalidade entre baianos e pernambucanos teve um capítulo histórico. Na grande decisão da Copa do Nordeste 2017, o Bahia bateu o Sport por 1×0, na Arena Fonte Nova, nesta quarta-feira (24), e conquistou o tricampeonato da competição se igualando ao próprio Leão. O Vitória continua sendo o maior vencedor, com quatro taças.

Com o resultado no jogo de ida em 1×1, o Tricolor de Aço marcou o gol do título ainda no primeiro tempo, aos 12 minutos, com Edigar Junio. Com o revés, o técnico Ney Franco foi demitido pela diretoria leonina, sendo bastante criticado pelos torcedores. O clube agora disputa “apenas” quatro competições.

Com a bola rolando, o Bahia dominou desde o começo. Empurrado pela sua torcida, o Tricolor de Aço empurrou o Sport, que mesmo com três zagueiros não conseguia segurar o quarteto matador armado por Guto Ferreira, com Régis, ex-Leão, sendo o grande maestro.

A primeira tentativa veio com o próprio Régis, que cabeceou com perigo. Mas, não demorou muito para a abertura do placar. Aos 12 minutos, Edigar Junio ficou mano a mano e driblou Durval, tocando com categoria por cima de Magrão, fazendo a torcida baiana explodir. O gol não fez o Leão acordar.

Aos 30, foi a vez de Edigar Junio acertar a trave de Magrão e quase ampliar. A única finalização leonina veio com Rogério, com a bola passando com perigo ao gol de Jean. Porém, aos 32 minutos, Rogério caiu na área e o árbitro entendeu que ele simulou, dando o segundo cartão amarelo e expulsando o atacante, complicando de vez a situação dos leoninos.

Na segunda etapa, Ney Franco sacou Raul Prata e acionou Marquinhos, tentando mais ofensividade. O que não deu certo. Pelo contrário, foi um verdadeiro massacre baiano. Das várias chances criadas, Régis, Allione, Zé Rafael e Edigar Junio, todos desperdiçaram. O grande destaque foi o goleiro Magrão, que salvou o Sport em várias situações, contando ainda com a incompetência dos baianos. Em erros seguidos, o Sport finalizou apenas uma vez, com Everton Felipe, e não teve forças para buscar o empate que levaria para os pênaltis. Fim do sonho pernambucano e festa baiana.

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