Cachês de artistas chamam atenção pelos valores cobrados nas festas juninas do nordeste

O São joão proporciona alta no cachê de muitos artistas.

As festividades de São João no nordeste tem chamado atenção pelos valores dos cachês e a diferença cobrada nas apresentações dos artistas. Em alguns casos ultrapassa  a diferença ultrapassa 290%, como foi o caso da contratação de Wesley Safadão, nas cidades de Campina Grande (PB) e Caruaru(PE). Na cidade paraibana o show custou aos cofres públicos 195 mil já em Caruaru a quantia cobrada foi de 575 mil.

A discrepância entre os valores teria se dado pela a data da contratação, em Capina Grande, a apresentação teria sido negociada por um valor menor, justamente por ter sido o contrato fechado em data bem antes a do evento.

O Padre Alessandro Campos se apresentará na próxima quarta-feira (22) às 20h, na cidade baiana de Santo Antônio de Jesus, e receberá R$ 135 mil de cachê pago pela Prefeitura, que já efetuou o pagamento de metade do valor. O cachê do religioso só não é maior que o da dupla Zezé di Camargo e Luciano, que tocará na quinta-feira (23) às 2 da manhã e receberá nada menos que R$ 270 mil divididos em 3 vezes.

A banda Aviões do forró fechou contrato também com as cidades que disputam o maior São João do país: Campina Grande (PB) e Caruaru(PE), o valor cobrado na Paraíba foi de 195 mil já em Caruaru foi cobrado pela apresentação 250 mil.

Sobre o assunto, posicionou-se o diretor da UPE Petrolina, professor Moisés de Almeida, nas redes sociais. “Estou tendo a maior dificuldade para gerir o Campus da UPE em Petrolina. Publiquei ontem nossa prestação de contas referente aos meses de Janeiro a maio deste ano. Foram executados R$ 539 mil reais na manutenção dos prédios, pagamentos dos consumos de água, energia elétrica, telefonia e teleprocessamento; Vales transporte, estagiários, serviço terceirizados em portaria, limpeza, pedreiro, motorista e eletricista entre outras despesas. Vou repetir: R$ 539 mil para todas as despesas de Janeiro a maio. Sabe qual é a minha revolta: os poderes constituídos sejam eles Federal, estadual ou Municipal chegam a pagar por duas horas de show nas festas juninas a bagatela de R$ 575 mil reais. INVERSÃO TOTAL DE PRIORIDADES. Enquanto isso nas escolas, nos hospitais, nas Universidades e nos bairros periféricos…”, disse o diretor.

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