Carnaval de 2018 impulsionou mercado informal na internet

Empreendedores utilizaram redes sociais para lucrar nas festas (Foto: Mila Cordeiro/A Tarde)

O último dia de Carnaval chegou, mas esse ano foi marcado pelo crescimento do empreendedorismo digital. O mercado informal de fantasias cresceu em grupos do Facebook e páginas do Instagram, rendendo lucros extras a vários brasileiros.

Um desses exemplos é o da arquiteta Karen Prado, que juntamente com a amiga Natalia Brito criaram uma página no Instagram comercializando adereços para cabeça. “Depois que fizemos algumas peças, divulgamos em um grupo de Facebook e vimos logo que muita gente ficou interessada” explica Karen que mora em São Paulo (SP).

O crescimento do comércio informal é uma consequência da concentração de blocos de rua que saem pela cidade paulista. Apesar do sucesso da empreitada, a dupla ainda não sabe se a marca sobreviverá depois da Quarta-feira de Cinzas. “Tudo é muito lúdico e bem carnavalesco. Teríamos de pensar em peças de outro tipo”, diz Karen.

Muito além dos adereços, os brasileiros expandiram o comércio carnavalesco para o segmento de tatuagens temporárias. A artista visual Natany Oliveira vende seus produtos pelo Instagram e destaca que o período foi bom para ganhar uma renda extra. “É legal porque o carnaval me trouxe clientes que duram para o ano todo. As pessoas acabam conhecendo o meu trabalho e me chamam para outras coisas”, explica.

Com informações de O Estado de São Paulo

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