Carta aberta ao povo brasileiro por uma escola Bilíngue e Inclusiva

O grupo Libras Pernambuco com apoio do Programa Ciranda Auditiva e da Rede de Apoio aos Familiares, Amigos e Educadores de Surdos junto com o Instituto de Educação de Petrolina – IEP e os integrantes do Curso de Instrutores de Libras que ocorre na Universidade de Pernambuco, Polo Petrolina, turma 2015.2, vem de forma aberta, ampla e solidária, nacionalmente, apresentar o manifesto aberto ao povo brasileiro por uma escola bilíngue e inclusiva com a perspectiva da educação de qualidade e universalmente para todos.

 

Por meio deste documento repleto de orientações e diretrizes estruturantes para a implantação da Escola Bilíngue inclusiva e para todos, surdos e ouvintes tornam-se atores e sujeitos das ações educativas escolares.

 

Defende-se a acessibilidade comunicacional como direito de todos sendo a Língua Brasileira de Sinais – Libras patrimônio do povo brasileiro e que precisa, respeitados os regionalismos comuns de uma língua em um país continental como o Brasil, também de uma padronização nacional com conteúdos mínimos enquanto Disciplina curricular.

 

Enquanto instrumento de acesso ao conhecimento das demais áreas do conhecimento a Libras ainda não está completa e carece de criar novos subsídios para consolidar as diferentes ensinagens que resultem em distintas e valiosas aprendizagens nos educandos surdos. Diante dos diversos conteúdos curriculares comuns em cada ano, e necessários para o progresso da escolaridade dos surdos os conteúdos dos livros didáticos devem ser adaptados em livros digitais gravados em Libras.

 

Quanto à educação de surdos, observamos a carência de profissionais capacitados para a reestruturação metodológica diante da cognição visual inerente aos educandos com surdez em cada nível residual, quer na Pedagogia, quer na Andragogia.

 

Diante da atual conjuntura nacional brasileira que envolve a Educação interdisciplinar e ações com o Programa Saúde do Escolar, muitas crianças surdas encontram-se inseridas nas salas de aula reproduzindo o modelo formatado e depositado, dependente de intérpretes e sem vislumbrar autonomia; defesa da qualidade da educação pública inclusiva bilíngue para surdos e ouvintes.  

 

Considerando a importância e a necessidade de reestruturar o modelo escolar para desenvolver a relação inclusiva desde os espaços familiares, creches e escolares de maneira pacífica e organizada para formação humana com valores, princípios, regras de convivência, limites e cultura da paz;

 

Tendo em vista a municipalização da Educação Fundamental e a importante e necessária implantação do modelo de escolarização inclusiva bilíngue Libras/Língua Portuguesa escrita em diferentes regiões brasileiras;

 

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