Caso Beatriz: “Sem previsão de entrega”, afirma defesa de Alisson um mês após o decreto de prisão preventiva

Alisson Henrique é considerado foragido desde o dia 12 de dezembro de 2018. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Neste sábado, 12 de janeiro, completa-se um mês do decreto de prisão preventiva acatado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em desfavor de Alisson Henrique de Carvalho, ex-funcionário do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, acusado de obstruir as investigações do Caso Beatriz.

Imagens do sistema interno da escola mostram o momento no qual Alisson Henrique entra na sala de monitoramento do Colégio Auxiliadora e teria apagado as gravações do dia em que Beatriz foi morta. Ele é considerado foragido.

Na incessante luta por justiça, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, retornou ao Recife (PE), na Sexta-feira (11), onde conversou pessoalmente com o desembargador presidente do TJPE, Adalberto de Oliveira Melo. Na ocasião, Lucinha pediu agilidade e transparência nas investigações.

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Por meio de nota, o TJPE informou ao Blog Waldiney Passos que um recurso da defesa relacionado à decretação da prisão preventiva de Alisson foi registrado no dia 04 de janeiro deste ano. Ainda segundo o Tribunal, o recurso “será analisado pela desembargadora Daisy Andrade, quando os autos voltarem da Diretoria Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para o Gabinete da magistrada.” A previsão é que a desembargadora tenha acesso ao recurso na próxima semana.

“Em sua análise, a magistrada procederá ao juízo de admissibilidade no qual é avaliado se o recurso atende aos requisitos legais para que tramite no Tribunal de Justiça. Após essa fase, o processo será redistribuído para algum dos 12 desembargadores da Seção Criminal para que, então, seja julgado pelo órgão”, conclui a nota.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com Wank Medrado, advogado de defesa de Alisson, para saber quais providências foram tomadas diante do decreto de prisão preventiva, bem como se o acusado pretende se entregar. De forma objetiva, Ele informou que entrou com um recurso, como já havia informado o TJPE. Sobre seu cliente ele afirmou: “sem previsão de entrega”.

A Polícia Civil continua fazendo diligências em busca do acusado e conta com a ajuda da população. Qualquer informação sobre o paradeiro de Alisson, pode ser repassada à polícia de Pernambuco, através do telefone (81) 9.8650-1229.

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