Luz para Todos levou energia para 18 milhões de pessoas em 20 anos

A família do produtor rural Dionízio Pereira Fonseca Junior, da comunidade quilombola Candeal II, em Feira de Santana, na Bahia, só começou a receber energia elétrica em 2004, quando o Programa Luz para Todos chegou na localidade. “Sem luz elétrica, a gente tinha dificuldade de estudar, de acesso aos meios de comunicação como rádio e TV. Com a energia elétrica isso mudou, facilitou muito o nosso dia a dia”.

Ele conta que, mesmo dentro do território, alguns locais tinham energia elétrica e outros não. “Em uma rua tinha energia, na rua próxima, a um quilômetro, já não tinha. Quando o Luz Para Todos veio, corrigiu essa distorção e preencheu todo o território”.

A luz elétrica também mudou a produção da comunidade, que tem sua principal fonte de renda baseada no plantio e no processamento de farinha de mandioca. Com a energia, foi possível mecanizar parte do processamento da raiz para a fabricação de farinha beiju e tapioca, facilitando e aumentando a produção. Dionízio está entre as 18 milhões de pessoas beneficiadas pelo Luz para Todos, que completou 20 anos neste mês. No período, foram investidos R$ 24,3 bilhões nas extensões de rede elétrica, que chegaram a 3,6 milhões de lares em 5.437 municípios de 26 estados.

Nos próximos anos, o Luz Para Todos dará ênfase na população rural do Norte do país e em regiões remotas da Amazônia Legal. A meta é beneficiar mais 500 mil famílias até 2026. O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou um orçamento de R$ 2,5 bilhões para o Programa em 2024.

Benefícios
Entre os principais eletrodomésticos adquiridos pelos beneficiários do Luz para Todos estão televisão, geladeira, celular, liquidificador, máquina de lavar, chuveiro elétrico e ferro de passar roupa. Para o professor de Engenharia Elétrica Rafael Shayani, da Universidade de Brasília (UnB), o Luz para Todos possibilitou o acesso a um serviço público essencial para a vida de qualquer pessoa, da mesma forma que a água e saneamento básico.

“Com eletricidade, as pessoas podem comer carne que não seja salgada, porque vão poder ter uma geladeira para guardar comida. Um médico da cidade vai poder ter um freezer para guardar as vacinas. As pessoas vão poder estudar à noite porque vai ter uma iluminação adequada para poder estudar à noite, as escolas podem usar recursos audiovisuais como datashow e computador”, exemplifica.

Ele também cita como benefício da energia elétrica a redução dos riscos de incêndios domésticos, porque as pessoas não vão estar mais utilizando lamparinas que podem ser a a óleo ou a querosene ou a algum tipo de gás.

Atendimentos
Grande parte dos atendimentos prestados pelo Luz para Todos ocorreram no início do programa. Entre 2004, quando iniciaram as obras, e 2007, o número de pessoas beneficiadas chegou a cinco milhões, metade da meta inicial estabelecida pelo governo para o programa. Ao completar dez anos de implementação, no fim de 2013, o Luz para Todos atingiu a marca de 15 milhões de pessoas beneficiadas.

Segundo o professor, essa concentração tem a ver com uma questão logística da rede de distribuição. “Por exemplo, se a pessoa mora numa área rural próxima à cidade já existe eletricidade e os fios de distribuição e os postes da cidade. Então, a primeira ação das distribuidoras foi prolongar os postes para que os fios chegassem até a área rural. Por isso que, no começo, foi possível atender mais gente, porque a logística é mais simples”.

O professor explica que a expansão da energia elétrica para áreas afastadas é caro para atender poucas pessoas. “Aí entra a importância do programa Luz Para Todos, porque o programa não considerou a questão se é caro ou não, considerou que é importante e é um direito do cidadão ter energia elétrica, porque isso vai melhorar a vida das pessoas”, avalia.

Agência Brasil

Vila do Empreendedor: projeto terá duas edições especiais de Natal em Petrolina

A época mais esperada do ano, não somente pelas crianças, também é o momento de expectativas de aumento das vendas no comércio, em especial pelos empreendedores individuais.

Para este público, a Prefeitura de Petrolina, por meio da Agência Municipal do Empreendedor (AGE Petrolina), realizará duas edições especiais de Natal do projeto ‘Vila do Empreendedor’. O evento acontecerá de 23 a 25 (1ª edição) e 05/12 (2ª edição), na Rua Antônio Santana Filho, ao lado da Praça Dom Malan, Centro, sempre das 17h às 23h.

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Preço da gasolina diminui e do diesel aumenta para distribuidoras

A partir deste sábado (21), o preço médio dos combustíveis vendidos para as distribuidoras passa a ser de R$ 2,81 por litro, uma redução de R$ 0,12 por litro. Como existe uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.

O preço médio de venda do diesel para as distribuidoras vai ser de R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro. Como é obrigatória a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.

Na variação acumulada no ano dos preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras, há uma redução de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a empresa competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

A Petrobras informa que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo. No caso do diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valorização frente ao petróleo. A companhia também reforçou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, mas que também preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação vigente.

Agência Brasil

Desenrola Brasil: governo lança plataforma para renegociar dívidas nesta segunda

O governo federal lançou nesta segunda-feira (9) a plataforma do programa Desenrola Brasil. O lançamento dá início à segunda etapa do programa, na qual serão renegociadas dívidas bancárias e não bancárias — como contas de luz, água, varejo, educação, entre outros — de pessoas com renda de até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

Nesse momento, dívidas com valor atualizado de até R$ 5 mil poderão ser renegociadas à vista ou parceladas em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Os débitos até essa quantia terão prioridade da garantia cedida pelo governo por meio do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que soma R$ 8 bilhões.

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Brasil é o 3º país onde a população mais teme perder o emprego

O Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de países onde a população mais teme perder o emprego, de acordo com um estudo divulgado pela plataforma de descontos online CupomValido.com.br. Com mais de 60% dos brasileiros expressando esse medo, o país supera a média global de 37%.

Apenas México e Índia superam o Brasil no ranking, com 61% e 70% da população temendo a perda do emprego, respectivamente.

O estudo também revelou que 53% dos brasileiros considerariam deixar um emprego que os impedisse de aproveitar a vida. Além disso, 31% já deixaram um emprego por falta de flexibilidade. No entanto, apesar da alta rotatividade, 44% dos brasileiros não estão confiantes de que conseguiriam um novo emprego rapidamente se fossem demitidos.

Quanto à aposentadoria, 70% dos brasileiros acreditam que poderão se aposentar antes dos 65 anos, um número significativamente maior que a média mundial de 51%. No entanto, à medida que se aproximam da aposentadoria, esse número muda, com 57% informando que não conseguirão se aposentar, principalmente devido à sua situação financeira.

JC Online

Dia do Nordestino é tempo de pensar o futuro econômico da região, que inclui a liderança na transição energética do País

Neste domingo (08/10) se comemora o Dia do Nordestino. Criada há 14 anos, a data foi uma decisão do Legislativo de São Paulo, que em 2009 decidiu homenagear o poeta cearense Patativa do Assaré (1909-2002), no centenário de seu nascimento. A data serve para refletir sobre o posicionamento do nordestino e da região no cenário nacional.

Apesar de ainda ser tratado com preconceito e da desigualdade social persistente, o Nordeste mudou. Quando se olha para o Brasil, a região desponta como protagonista na transição energética do País e como âncora para a economia verde, considerada a tendência do futuro no mundo.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontam que o Nordeste é responsável por 82,3% de toda a energia solar e eólica produzida no Brasil. Juntos, os estados da região têm capacidade instalada de quase 30 gigawatts (GW) de renováveis. Esse número representa mais de 15% da capacidade de produção de energia elétrica instalada no Brasil. Além dessa capacidade instalada, 78% dos projetos em fase de construção no País ficam na região, representando mais 10 GW de potencial de capacidade de produção de energia limpa.

Hidrogênio Verde

Depois da transição energética protagonizada no Brasil com as energias renováveis, a nova aposta da região é o hidrogênio verde (H2V). O combustível que não gera emissões de carbono e tem potencial de geração a partir de eólicas tanto em terra (onshore) quanto no mar (offshore) e de plantas solares.

O hidrogênio verde é considerada a alternativa em um futuro próximo para ser usado em processos industriais e atividades dependentes de combustíveis fósseis, grandes emissoras de gases do efeito estufa. Atualmente, Pernambuco e Ceará mantém esforços para erguer plantas de hidrogênio verde em seus territórios. Em Pernambuco, o projeto do TecHUB foi lançado em 2022, numa parceria entre o Porto de Suape e o Senai.

A proposta é agregar plantas de geração de energia renovável, complexos de laboratórios e usinas de hidrogênio verde. A ideia é que o espaço seja utilizado para o desenvolvimento, a validação e a testagem de soluções inovadoras com foco na produção, transporte, armazenamento e gestão do hidrogênio sustentável.

De acordo com a diretora-geral do Senai, Camila Barreto, a iniciativa foi muito bem recebida pela gestão federal, sobretudo devido à sua importância no contexto do desenvolvimento sustentável. “As discussões sobre o hidrogênio de baixo carbono são essenciais para que o Brasil seja um dos protagonistas da transição energética. Na reunião, apresentamos diversas possibilidades de parcerias que podem ser firmadas com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e que estão alinhadas com as estratégias do governo”, pontua.

Outro Hub do Hidrogênio Verde será implantado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará. As estimativas de capacidade de produção do complexo cearense são de cerca de um milhão de toneladas de hidrogênio por ano. Parte do gás será direcionado para o polo industrial que ocupa a área do porto e o restante será escoado para a Europa.

Outro diferencial do Nordeste na produção de hidrogênio verde é a capacidade de oferecer preço competitivo no mercado mundial. Esse valor é determinante para viabilizar o H2V. A região tem condição de produzir o hidrogênio verde mais barato do mundo, por conta de um conjunto de fatores: possui eletricidade abundante a baixo custo, radiação elevada, ventos constantes e está geograficamente bem posicionado.  Todas essas essas oportunidades no setor de energia apontam para a possibilidade de desenvolvimento econômico e social no Nordeste. Essas mudanças contribuem para reduzir as desigualdades sociais e ajudar a apagar a imagem do nordestino e da região como uma região pobre, de chão rachado e terra ocre. O futuro do Nordeste é verde e vai alçar o Brasil a uma nação mais sustentável, exemplo para o mundo.

JC Online

Desenrola Brasil: nova fase de renegociação de dívidas começa segunda, 09/10

O Desenrola Brasil iniciará a fase de renegociação de dívidas voltada para pessoas com renda de até 2 salários mínimos ou que estejam inscritas no CadÚnico e que tenham dívidas negativadas até R$ 5 mil. Para participar do programa, é necessario o cadastro na Plataforma GOV.BR. O Ministério da Fazenda reforça a importância do cadastro na plataforma, já que, sem ela, é impossível acessar o sistema e renegociar as dívidas.

Confira a seguir o tutorial do Governo Federal para o cadastro: 

Como você pode realizar o seu cadastro?

O cadastro é realizado diretamente no portal do governo federal.

• Acesse www.gov.br

Selecione “Entrar com gov.br”

Digite seu CPF e clique em “Continuar” para criar ou alterar sua conta.

Ao realizar o cadastro, o cidadão preenche um formulário simples e seus dados podem ser validados na Receita Federal ou no INSS. O cadastro também pode ser realizado em uma Agência do INSS ou nos postos do Senatran. Todavia, este formulário só permite o nível Bronze.

Para subir para o nível Prata, os cidadãos devem fazer biometria facial com a CNH ou ser servidor público federal ou fazer o login pelo banco, caso este faça parte dos que estão credenciados. São eles: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Banco de Brasília, Caixa Econômica, Sicoob, Santander, Itaú, Agibank, Sicredi e Mercantil do Brasil. Lembrando que o devedor deve ter o número de telefone cadastrado em seu banco para recebimento do SMS de confirmação do acesso.

Já a conta Ouro exige o reconhecimento facial pelo aplicativo para conferência da sua foto nas bases da Justiça Eleitoral (TSE) ou validação a partir do QR Code da sua Carteira de Identidade Nacional ou com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil.

Para aumentar o nível da sua conta GOV.BR de bronze para Prata ou Ouro, você também pode utilizar o aplicativo GOV.BR e seguir as orientações, o próprio aplicativo já te oferece a oportunidade de aumentar o nível da sua conta.

Diário de Pernambuco

Preço da cesta básica cai em 14 de 17 capitais pesquisadas

O preço da cesta básica de alimentos caiu em 14 capitais do país no mês de setembro em comparação a agosto. As maiores quedas ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,4%), e Campo Grande (-2,3%). As principais elevações ocorreram em Vitória (3,1%), Natal (3%) e Florianópolis (0,5%). Os dados, divulgados hoje (5), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

Florianópolis foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo: R$ 747,64, seguida de Porto Alegre (R$ 741,71), São Paulo (R$ 734,77) e do Rio de Janeiro (R$ 719,92). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).

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Procon-PE aponta redução de 3,29% na cesta básica

Realizada no período de  25 a 29 de setembro, a pesquisa da cesta básica feita, mensalmente, pelo Procon Pernambuco registrou uma queda de 3,29% em relação à pesquisa de agosto. A cesta básica passou de R$ 655,05 para R$ 633,53, gerando o menor impacto do ano, sob o salário mínimo do consumidor pernambucano, de 47,99%.

Apesar da queda, a pesquisa identificou algumas variações de preços nos produtos da cesta básica que, em algumas situações, ultrapassam 400%. É o caso do papel higiênico com quatro rolos de 30m, que foi encontrado por  R$ 1,99, no seu menor preço, e por R$ 9,98, no maior preço, gerando uma diferença de 401,51%.

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Mercado eleva para 2,92% projeção de crescimento da economia em 2023

Pela quinta semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu, passando de 2,89% para 2,92%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (25), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

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Novo PAC será lançado em Pernambuco

Uma das agendas econômicas mais importantes para Pernambuco desde a renovação dos Executivos federal e estadual será lançada nesta segunda-feira (11) . Trata-se do detalhamento das obras prioritárias do Novo PAC no estado.  O evento, que será realizado no Auditório da Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (FCAP/UPE), na Zona Norte do Recife, contará com a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e da governadora Raquel Lyra (PSDB).

Após o anúncio, com horário marcado para as 10h, será feita uma visita ao trecho em obras do Canal do Fragoso, em Olinda, um dos locais que estão contemplados pelo PAC, com investimento de cerca de R$ 130 milhões para a conclusão da obra, que deve ser licitada em breve pelo governo do estado.

Investimentos

Pernambuco receberá R$ 91,9 bilhões em investimentos pelo Novo PAC, de um total de R$ 1,7 trilhão. Ao menos R$ 30,9 bilhões (cerca de um terço do montante total) será destinado para obras de infraestrutura, transporte e mobilidade urbana.

Outros R$ 14,8 bilhões financiarão projetos de urbanização, saneamento e crescimento sustentável, e mais R$ 10 bilhões para investimentos em recursos hídricos, como a segunda fase da Adutora do Pajeú e a conclusão da Transposição do Rio São Francisco. Para a transição e segurança energética estão assegurados cerca de R$ 16 bilhões.

Diversos outros projetos com investimentos menores deverão ser realizados, como a requalificação do Metrô do Recife, a construção de um corredor exclusivo de ônibus na RMR e a duplicação das BRs 423 (trecho São Caetano/Lajedo) e 104 (Toritama/Paraíba).

Também há expectativa de que seja implementado o Arco Metropolitano, ainda sem detalhamento do montante disponível e prazos para execução da obra.

Transnordestina

Prioridade para o desenvolvimento econômico do estado, a conclusão da Transnordestina é uma das obras mais esperadas e deve contar com investimento de R$ 4,5 bilhões.

Diário de Pernambuco

Vendas do Dia dos Pais podem crescer 14,5% em Pernambuco

Pesquisa de Sondagem de Opinião feita pela Fecomércio-PE, em parceria com a Ceplan Consultoria, revelou que 69,4% dos consumidores pernambucanos têm intenção de comemorar o Dia dos Pais em 2023″. Pesquisa de Sondagem de Opinião feita pela Fecomércio-PE, em parceria com a Ceplan Consultoria, revelou que 69,4% dos consumidores pernambucanos têm intenção de comemorar o Dia dos Pais em 2023″. Além disso, 81% daqueles que presentearão pretendem adquirir apenas um item; 17,1% dois itens; e 1,9% três itens. Para aqueles que irão a restaurantes, o gasto médio estimado é de R$ 161 por consumidor.

Sobre os locais escolhidos para a compra dos presentes, 48,7% efetuarão compras no comércio tradicional; 41,1% em shoppings centers; e 14,8% no comércio eletrônico. Ressalve-se que essas escolhas não são mutuamente excludentes, isto é, os consumidores podem buscar um canal de compra para pesquisa, mas efetuá-la por outro meio, motivado seja por oferta ou preços.

A forma de pagamento predominante será a modalidade à vista: dinheiro, Pix e cartão de débito juntos somam 61,4% das preferências dos consumidores que pretendem presentear neste Dia dos Pais, enquanto 48,7% utilizarão o cartão de crédito. Há também aqueles consumidores que tentarão escapar do comprometimento da renda nos próximos meses, assim pagando à vista ou fazendo um mix de pagamento, parte no crédito e parte à vista.

 Os itens mais demandados serão os semiduráveis, ou seja, itens de vestuário (44,3%), calçados (23,2%) e perfumes e cosméticos (19,2%). Há uma preferência por itens de menor valor agregado, que comprometem menos a renda dos consumidores.

Pouca geração de emprego temporário na data

Para os estabelecimentos, a pesquisa revelou uma baixa intenção de emprego de mão de obra temporária para apoiar as vendas do Dia dos Pais. No comércio tradicional, apenas 6,3% incrementarão o quadro de pessoal. Diferente é o quadro do segmento de alimentação no comércio tradicional, onde 19,5% dos estabelecimentos pretendem contratar temporários para as festividades.

As principais estratégias dos empresários e gestores para alavancar as vendas foram o uso de internet e redes sociais, principalmente no comércio tradicional. Em shoppings centers, optou-se pelo incentivo à equipe de colaboradores como estratégia predominante.

Comércio e serviços otimistas
A expectativa para o desempenho das vendas no Dia dos Pais é otimista entre os empresários: no varejo tradicional, 65,8% acreditam que as vendas serão maiores do que em 2022, percentual semelhante àquele dos shoppings centers (62,5%). No segmento de alimentação do comércio tradicional, registrou-se que 66,3% dos entrevistados possuem uma expectativa de vendas maior, quando comparadas ao Dia dos Pais do ano passado, e 68,2% dos empresários de alimentação nos shoppings centers seguem a mesma linha.

Lastreiam esse otimismo: a queda nos preços, que estimula as compras dos consumidores; a percepção de que está em curso um bom movimento no comércio; e a confiança dos consumidores quanto ao quadro econômico. Os empresários do varejo estimam crescimento nas vendas de 14,5% no comércio tradicional e 13,2% nos shoppings centers. Já no segmento de alimentação, a estimativa é de avanço de 17,6% no comércio tradicional e 27,3% nos shoppings. Para o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, o Dia dos Pais de 2023 é uma oportunidade para o comércio pernambucano impulsionar as vendas.

“Com o aumento da renda disponível e a baixa da inflação, os consumidores estão mais propensos a gastar em presentes. Isso é especialmente verdadeiro para a faixa de renda mais baixa, que tem mais dificuldade em comprar presentes em circunstâncias de inflação alta. É preciso aproveitar o momento e oferecer uma variedade de presentes, abrangendo as preferências de consumidores situados nas diversas faixas de renda”.

JC Online

 

 

Eólica e solar batem recordes de geração em julho

Tanto a geração de energia eólica como a solar bateram recordes de produção no País nos primeiros 15 dias de julho. Foram cinco recordes de eólica e sete de solar. No dia 04 de julho, as eólicas chegaram a produzir 26,1% de toda a energia consumida no País num determinado horário. “Nos surpreendeu. Neste dia, as eólicas geraram 150% do consumo do Nordeste e o excedente foi enviado para o Sistema Interligado Nacional (SIN)”, resume a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), Elbia Gannoum.

No Brasil, 95% das eólicas estão instaladas no Nordeste. O Brasil tem uma capacidade instalada de cerca de 26 gigawatts de geração eólica, que correspondem a cerca de 14% de toda a matriz energética brasileira. O último recorde de geração eólica tinha ocorrido em agosto de 2021, quando as eólicas, num determinado horário, produziram 22% de toda a energia do Brasil.

“As eólicas estão gerando mais do que a potência instalada por causa dos fortes ventos. A tendência é gerar mais alto nos próximos meses”, comenta Elbia. A temporada dos ventos mais fortes começa na segunda metade de junho e tem o pico em setembro e outubro.

As gerações de energia eólica e solar estão traçando um novo cenário para o País.  “Temos energia de sobra e barata no País atualmente. Isso sinaliza para as fábricas que querem fazer os seus processos de descarbonização.É uma oportunidade única”, afirma Elbia. Para ela, isso também pode ajudar o País a implantar uma política industrial verde porque há energia renovável para fazer a transição energética.

A partir de 2018, a geração eólica começou a implantar empreendimentos com uma potência instalada de 4 gigawatts por ano em média. “Se vierem os investimentos previstos para a produção de hidrogênio, vamos ter mais investimentos em eólica e solar porque para produzir o hidrogênio precisa de mais energia renovável”, conta Elbia.

O hidrogênio só é considerado verde caso seja produzido usando energia limpa.  Já a transição energética tem o objetivo de diminuir as emissões de carbono em vários setores produtivos e, para isso, é necessário usar energia de fontes renováveis, como a eólica ou solar nos mais diversos setores, como a indústria, o transporte, entre outros.

Os recordes da energia solar
No dia 13 de julho último, a produção solar instantânea no Nordeste atingiu 6.597 megawwats (MW), o que corresponde a 53,3% da demanda da região. No dia anterior (12 de julho), a geração solar instantânea ficou em 6.478 MW, o equivalente a 52% da demanda.

Já a geração solar média no Nordeste apresentou dois registros importantes. Em 4 de julho, alcançou 2.060 MW médios e, em 11 de julho, essa mesma modalidade indicou a produção de 2.211 MW médios. Também houve um recorde da produção solar média no Sistema Interligado Nacional (SIN) com a geração de 5752 MW médios no dia 4 de julho.Historicamente, o Nordeste sempre foi importador de energia, pois tinha limitação na expansão da sua geração por depender da energia que poderia ser gerada pelas águas do São Francisco. Isso começou a mudar em 2013, quando as eólicas começaram a se expandir na região e o Nordeste passou a exportar energia.

Folha PE

Caixa atinge R$ 1 bilhão em dívidas negociadas pelo Desenrola Brasil

A Caixa Econômica Federal comunicou nessa sexta-feira (4) ter alcançado R$ 1 bilhão em dívidas negociadas, com 50 mil clientes pelo programa Desenrola Brasil, criado pelo governo federal como uma forma de limpar o nome e recuperar o acesso a crédito sobretudo de brasileiros de baixa e média renda.

Segundo a Caixa, o programa viabilizou, até sexta, a regularização de mais de 62 mil contratos, com 91,2% das dívidas liquidadas à vista com desconto de até 90%. O banco público disponibiliza informações sobre o Desenrola no portal chamado Negociar Dívidas.  Os detalhes também estão disponíveis pelo telefone no canal Alô Caixa (4004 0104 – para capitais e regiões metropolitanas e 0800 104 0104 – demais regiões) e nas agências.

Há cerca de uma semana, outra instituição pública, o Banco do Brasil, informou ter atingido a marca de R$ 2,3 bilhões negociados pelo programa, por parte de 230 mil clientes – 220 mil pessoas físicas e 10 mil jurídicas. A empresa Ativos S.A., que pertence ao conglomerado BB, conseguiu renegociar outros R$ 175 milhões, informou o banco público.

O Desenrola Brasil foi disponibilizado no dia 17 de julho. O programa prevê parcelamento da dívida de 12 a 120 meses, com taxas personalizadas e primeira parcela para 30 dias. A exclusão dos cadastros restritivos se dá em até 5 dias úteis após a efetivação da renegociação.

Agência Brasil

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