Segundo FMI, contas públicas do Brasil só voltarão ao azul em 2020

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Pelas estimativas do FMI, a dívida bruta do setor público será de 78,3% do PIB. (Foto: Internet)

O Brasil só voltará a ter superavit primário nas contas públicas a partir de 2020, prevê o FMI (Fundo Monetário Internacional) no relatório Monitor Fiscal, lançado nesta quarta-feira (5).

O governo tem dito que o superavit primário (arrecadação maior que despesas, excluindo pagamento de juros) deve voltar a partir de 2019, e que isso depende da aprovação da PEC do teto de gastos no Congresso.

Políticas fiscais expansionistas adotadas no Brasil na maior parte da última década levaram a um declínio nas contas públicas no país entre 2007 e 2014, afirma o relatório, levando o governo a acumular dívida de 73% do PIB, “30 pontos percentuais mais alta que a média dos países emergentes”.

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Governo estuda reduzir os salários iniciais do funcionalismo público

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No funcionalismo público federal, há salários iniciais que chegam perto de R$ 30 mil. (Foto: Internet)

Sob pressão para reduzir os gastos com a folha de pessoal, o governo federal estuda rever o salário inicial das principais categorias de servidores. A ideia é reduzir valores dos salários de ingresso no serviço público, considerados altos, e ampliar a distância em relação à remuneração recebida pelo funcionário no final da carreira.

Hoje, os servidores recém-aprovados em concursos públicos recebem salários muito elevados – bem acima dos registrados na iniciativa privada – e, em alguns casos, bastante próximos daqueles que estão no topo da tabela do plano de carreira.

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Brasil voltará a ter o oitavo maior PIB global em 2017, prevê FMI

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A recessão neste ano também deve ser menos profunda do que se imaginava. (Foto: Internet)

A previsão da retomada do crescimento da economia brasileira no ano que vem e a freada da alta do dólar nos últimos meses vão levar o Brasil a voltar a ser, em 2017, o oitavo maior PIB global, de acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional).

Desde o ano passado, o país está na nona colocação (duas abaixo em relação a 2014), reflexo da recessão que teve início no fim de 2014.

Agora, o Fundo prevê que o Brasil vai passar a Itália no ano que vem e vai permanecer como a oitava maior global até pelo menos 2021, que é o alcance da atual estimativa do organismo.

Para o FMI, o PIB brasileiro será de US$ 1,95 trilhão no ano que vem, ante US$ 1,90 trilhão do italiano. Sexta colocada, a Índia terá um PIB de US$ 2,46 trilhões. Em 2014, no seu melhor momento, a economia brasileira somava US$ 2,42 trilhões.

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Sem ocupante, Vice-Presidência mantém oito funcionários e orçamento de R$ 11,3 milhões

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O valor financeiro é disponibilizado de acordo com a previsão dos gastos mensais. (Foto: Internet)

Michel Temer tornou-se presidente com impeachment de Dilma Rousseff, no final de agosto. Com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, no final de agosto, o cargo de vice-presidente do Brasil está vago. Isso porque seu ex-ocupante, Michel Temer, assumiu permanentemente o lugar da petista após sua destituição no Senado.

A situação deve permanecer assim pelos próximos dois anos, até novas eleições, em 2018. Não é um caso inédito. A Vice-Presidência também ficou vazia após o impeachment do ex-presidente Collor de Mello, em 1992, que implicou a promoção do seu vice, Itamar Franco.

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A culpa não foi minha, diz Temer sobre crise e desemprego no Brasil

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O presidente mencionou a inflação, que acelerou de 6% para 10% ao ano entre 2014 e 2015. (Foto: Internet)

Um país em profunda recessão, com desemprego crescente, inflação elevada e investimentos deprimidos. Esse foi o Brasil que o presidente Michel Temer disse que recebeu de Dilma Rousseff.

Temer, que foi vice de Dilma desde a primeira eleição, em 2011, afirmou, em discurso em São Paulo, que não tem culpa da gravidade do quadro que encontrou. “Vou cansá-los com dados para que daqui a dois, três meses não digam que o passivo é nosso”, disse.

O presidente mencionou a inflação, que acelerou de 6% para 10% ao ano entre 2014 e 2015, e uma queda do investimento de 25%. “Por trás desses dados estão homens e mulheres que pagam um preço inaceitável. Chegamos a quase 12 milhões de desempregados. E reitero que não foi culpa minha.”

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Arrecadação do governo cai 10,1% e tem pior agosto desde 2009

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Foi o pior agosto desde 2009, quando a arrecadação somou R$ 85,1 bilhões. (Foto: Internet)

A retração econômica voltou a derrubar as receitas do governo federal, que somaram R$ 91,8 bilhões e tiveram queda real (retirado o efeito da inflação) de 10,12% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou nesta quinta-feira (29) a Receita Federal.

Foi o pior agosto desde 2009, quando a arrecadação somou R$ 85,1 bilhões. No acumulado do ano, quando a arrecadação totalizou R$ 816,4 bilhões, a queda é de 7,45% na comparação com o mesmo período do ano passado, pior período período entre janeiro e agosto desde 2010

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Taxa de juros do cheque especial bate novo recorde: 321,1% ao ano

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Outra taxa de juros alta é a do rotativo do cartão de crédito. (Foto: Internet)

A taxa de juros do cheque especial subiu em agosto. De acordo com informações do Banco Central (BC), divulgados hoje (28), em Brasília, a taxa do cheque especial subiu 2,7 pontos percentuais, de julho para agosto, e chegou a 321,1% ao ano, estabelecendo novo recorde na série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.

Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 34,1 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.

Outra taxa de juros alta é a do rotativo do cartão de crédito. Em agosto, na comparação com o mês anterior, houve alta de 3,5 pontos percentuais, com a taxa em 475,2% ao ano. Neste ano, essa taxa já subiu 43,8 pontos percentuais. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão.

Compras pagas com juros

A taxa média das compras pagas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 0,8 ponto percentual e ficou em 152,2% ao ano.

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BC prevê queda de 3,3% no PIB e inflação de 7,3% em 2016, acima da meta

O Banco Central calcula que a economia brasileira irá encolher 3,3% e a inflação chegará a 7,3% neste ano, de acordo com o relatório trimestral de inflação, divulgado nesta terça-feira (27).

A projeção anterior, divulgada no relatório de junho, trazia a mesma estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto), mas previa inflação menor, de 6,9%.

O banco diz que a inflação deve continuar caindo, mas numa “velocidade incerta”.

Se a previsão se confirmar, a alta dos preços em 2016 vai estourar o teto da meta, pelo segundo ano seguido. O objetivo do governo é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (na prática, variando entre 2,5% e 6,5%). Em 2015, a inflação foi de 10,67%. 

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Caixa não poderá usar FGTS no Minha Casa sem contrapartida do governo

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o governo publicou norma que proíbe a Caixa Econômica Federal de conceder empréstimos habitacionais dentro do Minha Casa Minha Vida sem a contrapartida da União.Foto: reprodução internet

Por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo publicou na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira uma norma que proíbe a Caixa Econômica Federal de conceder empréstimos habitacionais dentro do Minha Casa Minha Vida sem a contrapartida da União. O programa é mantido com recursos do FGTS e do orçamento federal. A medida tem a finalidade de evitar as chamadas pedaladas fiscais — prática adotada pelos bancos públicos na gestão petista, quando as instituições efetuavam os pagamentos e ficavam no vermelho. No orçamento de 2016, o FGTS destinou ao programa R$ 8,9 bilhões do FGTS, sendo que a União deve aportar 10% desse montante.

“Fica a Caixa Econômica Federal desautorizada a utilizar, em contratações no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, as disponibilidades do FGTS, do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) e do FDS (Fundo de Desenvolvimento Social), enquanto não constar no orçamento fiscal e da seguridade social, rubrica específica correspondente à contabilização dos adiantamentos concedidos a partir de disponibilidades dos referidos fundos”, diz a Instrução Normativa 24, assinada pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo.

Condenadas pelo TCU, as pedaladas foram corrigidas em dezembro de 2014 — quando a equipe econômica repassou à Caixa cerca de R$ 24 bilhões para quitar débitos atrasados da União com o FGTS.

Na nova norma, o Ministério das Cidades destaca que a gestão pelos recursos do FGTS, bem como a verba da União destinada ao Minha Casa Minha Vida é de sua responsabilidade, sendo a Caixa apenas o agente operador. Procurada, a pasta informou que as contratações do programa continuam dentro da normalidade. A medida será aplicada somente quando os recursos da União acabarem.

O Globo

Desoneração vira alvo da Receita Federal e pode gerar R$ 15 bilhões

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A Receita acelerou o estudo dos incentivos fiscais. (Foto: Internet)

A Receita Federal prepara um estudo que servirá de base para o primeiro pacote tributário do governo Temer. Estão sob avaliação cerca de 300 incentivos fiscais em vigor atualmente que, caso sejam cancelados ou modificados, podem gerar cerca de R$ 15 bilhões para os cofres públicos a partir de 2017, segundo estimativas iniciais.

Herdada dos governos Lula e Dilma, boa parte desses benefícios já era questionada pelos técnicos do fisco e, agora, entra na mira do Ministério da Fazenda, que pretende criar uma força-tarefa com os diversos ministérios para calcular a efetividade desses programas.

Dentre eles estão as desonerações sobre a folha de pagamento, a Lei de Informática, o Inovar-Auto, os descontos de IPI para fabricantes de eletrodomésticos, bebidas, bicicletas, motocicletas, eletroeletrônicos, entre outros. Também estão na mesa discussões sobre PIS e Cofins.

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Governo conta com uma receita extra de R$ 8 bi para evitar corte de despesa

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O relatório bimestral de receitas e despesas tem de ser divulgado pelo Ministério do Planejamento a cada bimestre. (Foto: Internet)

Apesar da nova frustração com suas receitas em agosto, que ficaram abaixo do previsto, o governo Michel Temer não fará bloqueio de gastos no Orçamento da União deste ano para compensar a queda na arrecadação federal.

A saída encontrada, que será anunciada nesta quinta-(22), será incluir pela primeira vez no relatório de despesas e receitas da União, uma previsão de arrecadação com o programa de repatriação de recursos ilegais mantidos por brasileiros no exterior.

O Ministério da Fazenda, que não tem divulgado expectativa de receita com a repatriação, agora trabalha com uma arrecadação de pelo menos R$ 8 bilhões com o pagamento de multa e Imposto de Renda pelos brasileiros que irão regularizar seus recursos. Esse valor pode alcançar R$ 50 bilhões, segundo os cálculos da equipe econômica.

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Paulo Câmara critica governo Temer por indefinição sobre pedido de R$ 7 bi para 14 estados

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Paulo Câmara ainda voltou a reclamar também do processo de renegociação das dívidas. (Foto: Internet)

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e gestores de 13 outros estados se reuniram nesta terça-feira (13) com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a pedido do presidente Michel Temer (PMDB), para pressionar o governo por auxílio financeiro de R$ 7 bilhões para repor perdas com as quedas de receitas. Porém, o socialista afirmou ter saído do encontro de duas horas e meia frustrado. “Não surtiu efeito”, reclamou.

Mesmo com um ministro do PSB no governo (Fernando Filho, na pasta de Minas e Energia), Paulo Câmara não poupou críticas à gestão atual. “Vamos ter que buscar alternativas para o serviço público não colapsar. Então, eu saio (da reunião) com o dever de casa de que, mais uma vez, os Estados (Norte, Nordeste, Centro-Oeste) não vão contar com ajuda do governo federal, nem de operações de crédito, nem de auxílio para o fechamento do ano, como já ocorreu no exercício de 2015”, destacou.

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Projeto da Facape e Apex impulsionam mercado exportador no Vale do São Francisco

20 empresas são atendidas pelo Núcleo Operacional do projeto e estima-se que esse número possa dobrar após a formalização do comitê./ Foto: Ascom

20 empresas são atendidas pelo Núcleo Operacional do projeto e estima-se que esse número possa dobrar após a formalização do comitê./ Foto: Ascom

Representantes de empresas e entidades do Vale do São Francisco com potencial exportador estiveram reunidos na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) para a formalização do comitê consultivo do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) – fruto de um convênio entre a faculdade e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex/Brasil).

A proposta do comitê consultivo é auxiliar nas demandas do Núcleo Operacional PEIEX do Vale do São Francisco. O grupo é formado pelo coordenador do projeto e diretor acadêmico da Facape, Antonio Habib; e representantes de entidades públicas e privadas, como Senai, Fiepe, Sebrae, Banco do Nordeste, Agência Municipal do Empreendedor, Valexport, Vinhovasf e Distrito Industrial Nilo Coelho.

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Senado aprova crédito de até R$ 11,5 milhões para município de Alagoinhas, na Bahia

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O projeto autoriza o município a contratar operação de crédito externo com a Corporação Andina de Fomento (CAF), no valor de até US$ 11,5 milhões. (Foto: Internet)

O Senado aprovou, nesta terça-feira (13), projeto de resolução (PRS 46/2016) que renova o prazo de contratação de empréstimo internacional para o município de Alagoinhas, na Bahia.

O PRS 46/2016, de autoria da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), prorroga o prazo para o exercício da autorização estabelecida na Resolução 37/2014, que autorizou o município baiano de Alagoinhas, a contratar operação de crédito externo com a Corporação Andina de Fomento (CAF), no valor de até US$ 11,5 milhões, cujos recursos serão destinados ao financiamento do Programa de Requalificação Urbana, Ambiental e Promoção Social do município.

“Trata-se de um município dos mais importantes do nosso estado, com a melhor água mineral do país hoje, com um polo de indústria de bebida em grande desenvolvimento e que precisa de recursos para vir a garantir uma infraestrutura urbana para todos os seus moradores”, destacou Lídice.

Câmara pode votar participação da Petrobras na exploração do pré-sal

Câmara federal

Até o momento, apenas o campo de Libra foi licitado sob o regime de partilha de produção. (Foto: Internet)

O projeto que acaba com a obrigatoriedade de a Petrobras ser operadora da exploração do pré-sal (PL 4567/16) é o destaque do Plenário entre as matérias legislativas pautadas. Ele será analisado em sessão extraordinária marcada para as 9 horas de terça-feira (13).

A proposta, do Senado, permite que a empresa faça a opção por participar ou não como operadora dos consórcios de exploração do petróleo do pré-sal sob o regime de partilha. Atualmente, a Lei 12.351/10 determina que a Petrobras seja operadora em todos os consórcios com 30% dos direitos, no mínimo.

Até o momento, apenas o campo de Libra foi licitado sob o regime de partilha de produção e a Petrobras ficou com 40% dos direitos (30% pela lei e 10% como participante). O restante foi repartido entre Shell (20%), Total (20%) e duas empresas chinesas (20%).

Fonte Agência Câmara Notícias