Governo propõe salário mínimo de R$ 946 para o próximo ano

Salário mínimo pode ter aumento de 7,5% no próximo ano

Salário mínimo pode ter aumento de 7,5% no próximo ano/ Foto: USP Imagens

O salário mínimo no próximo ano deve chegar a R$ 946, valor que consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, enviado nesta sexta-feira (15) pelo governo ao Congresso Nacional. Pela proposta, o salário mínimo terá aumento de 7,5% a partir de 1º de janeiro.

Desde 2011, o salário mínimo é reajustado pela inflação do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos antes. A fórmula valerá até 2019.

Pela proposta, o salário mínimo passará para R$ 1.002,70 em 2018 e R$ 1.067,40 em 2019. Os reajustes também seguem a fórmula estabelecida em lei.

Da ABr

Crise não deve afetar venda do Dia das Mães, acredita diretor executivo da CDL Petrolina

Movimento do comércio para o Dia das Mães não deve ser afetado pela crise, acredita CDL

Movimento do comércio para o Dia das Mães não deve ser afetado pela crise, acredita CDL

 

Os tempos na economia brasileira já não são mais os mesmos, mas isso não deve afetar a movimentação do comércio para o Dia das Mães, celebrado no segundo domingo de maio. Quem aposta nisso é o diretor executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrolina (CDL), Valdivo Vieira. Para ele, as pessoas podem até diminuir o quantitativo de presentes, mas certamente, a data não passará em branco.

“A gente observa que as pessoas estão mais cautelosas, com receio de comprar com parcelamento a perder de vista, estão barganhando mais nos preços. No entanto, o Dia das Mães está arraigado em nossa cultura, é uma data com apelo sentimental e com certeza, as pessoas não vão deixar de procurar o comércio para adquirir estes presentes”, aposta Vieira.

Valdivo reconhece que o país atravessa uma fase de instabilidade econômica, mas aponta diferenciais em Petrolina que impedem a crise de ter uma ressonância maior na região. “Sabemos de muitos municípios que estão em situação crítica, mas como nós temos aqui uma economia baseada na agricultura irrigada, no setor informal e, além disso, Petrolina é polo regional, tem uma flutuação significativa no número de pessoas que passam aqui diariamente. E isso movimenta todos os setores. Por isso acreditamos que neste ano, mesmo com um movimento atípico, não teremos prejuízos no Dia das Mães”, pontua.

Liquidação – sobre o feirão de promoções e liquidações que aconteceu no último fim de semana no Centro de Convenções de Petrolina, o diretor executivo da CDL mostra-se otimista com os resultados. Segundo estimativas, uma média de 20 mil pessoas passaram pelo local e adquiriram produtos os mais variados, a preços diferenciados. Uma reunião na próxima terça (19), às 19h, na CDL, deve reunir empresários para uma avaliação do evento.

“A Feira superou nossas expectativas. Então, vamos identificar os pontos positivos, negativos, e quem sabe, deliberar sobre a possibilidade de realizar outa no segundo semestre. Vamos ouvir dos comerciantes quais as suas sugestões. Vamos procurar, também, integrar segmentos que, por um motivo ou outro, não participaram desta edição”, destaca Valdivo Vieira.

Preços do tomate e da carne caem e cesta básica fica mais barata, segundo pesquisa da Facape

O valor da cesta básica caiu em Petrolina e Juazeiro no mês de março, segundo pesquisa da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). De acordo com o levantamento, em comparação com fevereiro, março registrou deflação de 4,64% em Juazeiro e de 6,45% em Petrolina. Considerando as informações das duas cidades agregadas, a deflação no período foi de 5,63%.

 Segundo a pesquisa, realizada mensalmente pelo Colegiado de Economia da Facape, a queda da cesta básica continua sendo resultado da intensa redução do preço do tomate. O item, após forte alta devido ao excesso de chuvas no início do ano, apresentou no mês de março grande oferta, da mesma maneira que a banana, apesar da qualidade do produto estar baixa. A carne também apresentou uma redução de preços em regiões produtoras importantes – como Goiás e Minas Gerais – e estabilidade em São Paulo, indicando uma maior oferta do produto no país.

 De acordo com o levantamento, o valor da cesta básica em Juazeiro foi de R$ 302,21 e em Petrolina, de R$ 303,74. “Estes números chamam a atenção, pois desde que se iniciaram os cálculos do custo da cesta básica no Vale do São Francisco, em nenhum mês estes dois valores se aproximaram tanto”, explicou o professor e coordenador da pesquisa, Dr. João Ricardo Lima.

O Índice da Cesta Básica (ICB) está disponível na página eletrônica da Facape (www.facape.br), no link do projeto.

Com informações da Assessoria

Seminário visa fortalecer segmento de mercadinhos em Petrolina

O auditório do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) em Petrolina recebe no próximo dia 19, o seminário “Organize seu Mercadinho e Fidelize o seu Cliente”, coordenado pela Unidade Sertão do São Francisco, do Sebrae; e com os apoios da Câmara de Dirigentes Lojistas e Senac. O evento está agendado para ter início às 19h e os interessados devem se inscrever efetuando na sede do Sebrae, no Centro de Convenções de Petrolina, o pagamento de uma taxa no valor de R$20.

Na programação constam as palestras “Mercadinhos São Luiz –História e Estratégia”, com o sócio-proprietário dos Mercadinhos São Luiz, e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza(CE), Severino Ramalho Neto; “Layoutização e Fidelização”, com a gerente de Marketing da Cadan Distribuição, Sheila Silvestre; “Aproximando a Indústria do Pequeno Varejo”, com o petrolinense Antônio Calmon, diretor da Logística Broker e Transportes.

“O objetivo do Seminário é fortalecer o segmento de mercadinhos e apresentar o programa de capacitação do Sebrae em 2016, com foco em gestão, inovação e comercialização”, destaca o gestor do Projeto Comércio e Serviço, Sebastião Amorim.

Maiores informações podem ser obtidas através do telefone 87 2101 8900.

Com informações da Assessoria

Vendas no varejo caem 3,4 comparadas ao mesmo período de 2015

O camelódromo espalha-se por 11 ruas do centro do Rio de Janeiro

Pesquisa realizada pela MasterCard, SpendingPulse indicam que a crise econômica pela qual atravessa o Brasil tem causado déficit em vários setores com perspectiva de aumento dado ao desemprego desenfreado que não para de crescer, a queda no comércio varejista tem sido de 3,4 comparado a março de 2015.

Diante desta situação um  diretores da MasterCard  chama atenção:” o ambiente atual continuará e terá um forte impacto sobre o setor varejista nos próximos meses”.

Contudo, estão excluídos deste rol o comércio de automóveis, materiais de construção, supermercado, artigos farmacêuticos, de uso pessoal e domésticos.

Ainda de acordo com a pesquisa, o primeiro trimestre deste ano registrou uma retração de 5,3 em relação ao mesmo período de 2015, sendo considerado um declínio menos intenso do que o registrado entre outubro e dezembro do ano passado, quando ocorreu um recuo de 8,9 diante do último trimestre de 2014.

Durante o mês de março os setores que apresentaram pior desemprego foram eletrodomésticos, móveis, vestuários e combustíveis, no nordeste neste mesmo período  ante a 2015 a queda foi de 7%.

Seminário da Fenagri 2016 vai destacar agroindústrias e expansão de mercado

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Consolidado como um dos principais eventos da Feira Nacional da Agricultura Irrigada – Fenagri, que acontecerá no Centro de Convenções Senador Nilo Coelho, em Petrolina – PE, de 25 a 28 de maio próximo, o Seminário deste ano vai apresentar o tema Agroindústrias no Vale – bases legais e tecnológicas para expansão de mercado. A Embrapa Semiárido já definiu a programação e durante a manhã e tarde do dia 27, reúne no Senai Petrolina  especialistas do setor com o propósito de fortalecer as ações para manutenção e expansão do mercado da agroindústria local.

O encontro começa às 8h, com a abertura oficial seguida da primeira palestra destacando o tema, Aspectos legais para o estabelecimento das agroindústrias, que será apresentado por Aionne Guimarães, da Agência Municipal de Vigilância Sanitária. Na sequência, a consultora do Sebrae, Márcia Maria de Medeiros Santos fala ao público sobre o Comércio e mercado dos produtos agroindustriais locais: possibilidades de mercado para agricultura familiar.

Depois de um rápido intervalo, os participantes poderão tirar dúvidas sobre o posicionamento de mercado de produtos agropecuários através dos signos distintivos, acompanhando a palestra do representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Gilberto Carlos Cerqueira Mascarenhas. A última atração da manhã, ficará a cargo da professora da UNEB,  Rita de Cássia Mirella Resende Nassur, que versará sobre o tema Embalagens: vida útil e valorização do produto.

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Conselho de Administração da Petrobrás é contra a queda dos preços de combustíveis

 

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Foi publicada ontem (3), a  possibilidade de anúncio de queda de preços de gasolina e diesel pela gestão da Petrobrás para hoje (4).

No entanto, a notícia teria causado um certo desconforto e reação entre os conselheiros da Estatal, principalmente por parte do Presidente do conselho  Nelson Carvalho, que desconhecia a decisão,muito embora tal decisão não necessite de ser ratificada pelo Conselho, vez que se trata de atos de gestão.

Por conta do desencontro de informações, Carvalho teria enviado uma mensagem para Aldemir Bendine, presidente da estatal, que assinala seu descontentamento quanto ao aumento, e espera que a redução de fato não aconteça ,pois a queda no preço da gasolina e do diesel pode “macular o capital de credibilidade e de foco no interesse da companhia”. Em outro trecho, Carvalho é ainda mais duro e afirma que não tem “propensão a ser equiparado a presidentes do CA do passado que compactuaram com essa barbaridade”.

Caso a  redução dos preços dos combustíveis aconteça, será a sexta vez que isso ocorre desde que os valores foram liberados, no início dos anos 2000.

Informações Extra

Dólar cai 3% e fecha a semana no menor nível em sete meses

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Depois de começar o dia em alta, a moeda norte-americana virou durante a tarde e fechou no menor nível em pouco mais de sete meses. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (1º) vendido a R$ 3,563, com queda de R$ 0,037 (-0,93%). A cotação está no valor mais baixo desde 27 de agosto de 2015 (R$ 3,553).

Durante a manhã, o dólar subiu levemente. Na máxima do dia, por volta das 10h40, chegou a R$ 3,62. A partir das 11h, a cotação começou a cair, atingindo R$ 3,542 na mínima do dia, às 13h. À tarde, o ritmo de queda diminuiu, mas a moeda estabilizou-se em torno de R$ 3,56. A divisa caiu 3,22% durante a semana e acumula queda de 9,76% no ano.

No mercado de ações, o dia foi de alta. Depois de cair 2,33% ontem (31), o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo subiu 1,01% e fechou o dia em 50.561 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, tiveram desempenho misto. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 0,94%, para R$ 10,53. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 0,12%, para R$ 8,36.

Petrolina abre workshop da Aspa “Acelerando o Varejo”

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Gestão, atendimento qualificado ao cliente, merchandising nos pontos de vendas, empregabilidade e reforma tributária. Estes foram os principais assuntos debatidos na noite desta segunda-feira (28), durante a abertura do workshop “Acelerando o Varejo”, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrolina.

O evento, uma realização da Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa), foi aberto com uma palestra da consultora do Sebrae – PE, Érica Paiva que falou aos empresários e profissionais do comércio local sobre o foco nas vendas e o merchandising de alto impacto. Em seguida, a consultora da Aspa, Paula Valéria destacou algumas novidades e tendências do varejo fazendo um link com a realidade regional.

O workshop “Acelerando o Varejo”, que deverá acontecer também nos municípios de Ouricuri (29/03), Petrolândia (30/03) e Pesqueira (31/03), foi encerrado com um concorrido debate, envolvendo o público e representantes dos parceiros CDL, Sebrae, Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) e a Cadan Distribuição.

De acordo com o diretor executivo da Aspa, Sebastião Rodrigues o encontro foi muito proveitoso. “Uma oportunidade impar para trocarmos ideias com os setores que comercializam alimentos, bebidas, higiene pessoal, limpeza doméstica, perfumaria, cosméticos e miudezas. Fazemos um balanço positivo também pela participação da cadeia local de abastecimento nas áreas de panificação, bares, restaurantes e lanchonetes”.

O gerente de vendas da Cadan Distribuição, Lauro Soares também avaliou como oportuno e positivo o workshop. “Estamos inaugurando nossa filial de Petrolina no próximo dia 15, trazendo para o sertão  uma empresa inovadora com quatro segmentos: Atacado Generalista, Distribuição, DEB-Distribuidor Especializado em Bebidas e DEC – Distribuidor Especializado e Cosméticos. Somos um braço das indústrias através de nossa logística eficiente chegando aonde elas não conseguem chegar “.

Lauro Soares lembrou ainda  que durante a programação de inauguração  serão realizadas várias ações formativas. ” Vamos oferecer aos nossos clientes serviços de layoutização  de gôndolas no segmento de bebidas e perfumaria. No dia 14, serão ministradas as palestras “Crise? Você pode superá-la! Como vender mais atualizando o layout da sua loja”, com Mônica Leão e “A importância da gestão da loja e das pessoas para redução de impostos” com Adilson de Araújo Silva. Uma outra novidade é a entrega dos produtos ao cliente em até 24h, através de uma logística inteligente. Tudo isso cumprindo a missão da Cadan que é o fortalecimento do varejo tradicional para enfrentar a concorrência dos grandes Auto-Serviços”, concluiu o gerente de vendas.

Com informações de Ascom

Dívida Pública Federal cresce 2,53% em fevereiro, diz Tesouro Nacional

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A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou aumento de 2,53% em fevereiro na comparação com janeiro. De um mês para o outro, subiu de R$ 2,749 trilhões para R$ 2,819 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Tesouro Nacional.

O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Outro fator de elevação pode se dar pela assinatura de contratos de empréstimo.

As emissões da DPF corresponderam a R$ 55,75 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 16,68 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 39,07 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (Dpmfi) teve o estoque elevado em 2,73% ao passar de R$ 2,606 trilhões para R$ 2,678 trilhões. A Dpmfi é a dívida pública federal interna em circulação no mercado nacional. O motivo da elevação no mês passado foi a emissão líquida de títulos, no valor de R$ 39,07 bilhões, realizada pelo governo, além da incorporação de juros na dívida, no valor de R$ 30,51 bilhões.

Redução

A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) caiu, em fevereiro, 1,16% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 141,24 bilhões, equivalentes a US$ 35,49 bilhões, dos quais R$ 127,96 bilhões (US$ 32,15 bilhões) se referem à dívida mobiliária (títulos) e R$ 13,29 bilhões (US$ 3,34 bilhões), à dívida contratual.

A variação se deveu, principalmente, segundo o Tesouro Nacional, à “valorização do real frente a outras moedas que compõem o estoque da dívida externa”. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.

Mais de 5 milhões de brasileiros já declararam o Imposto de Renda 2016

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Mais de 5 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2016 já foram entregues, segundo o último balanço da Receita Federal. Os contribuintes podem entregar as informações até o dia 29 de abril e a expectativa do governo é receber 28,5 milhões de declarações, número 2,1% maior do que as 27,9 milhões entregues no ano passado. O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O aplicativo para dispositivos móveis (tablets e smartphones) na versão Android para a Google Play também foi liberado na loja virtual da empresa, assim como a versão iOS para a Apple.

Para esclarecer dúvidas em relação ao preenchimento da declaração do imposto referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015, a Receita também liberou para download um perguntão com respostas para as dúvidas mais frequentes. Outra ajuda para os contribuintes está sendo oferecida por universitários de cursos de Contabilidade de instituições de Ensino Superior que possuem Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF). Os plantões seguem até o final de abril nos 44 núcleos espalhados pelo país.

Com informações da Agência Brasil.

Superlotação no primeiro dia de funcionamento do Juá Garden Shopping

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Valeu a pena esperar a chegada desse grande empreendimento que vai impulsionar ainda mais a economia do Vale do São Francisco. Superando todas as expectativas o Juá Garden Shopping, primeiro centro de compras de Juazeiro da Bahia, abriu as portas ao público no início da noite desta terça-feira (22).

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O empreendimento, administrado pela Tenco Shopping Centers, está estrategicamente localizado as margens da Rod. Lomanto Júnior, km 06, uma das principais vias de acesso ao Vale do São Francisco. A expectativa é que o novo mall, com área de influência com 400 mil consumidores, movimente R$ 250 milhões em vendas anualmente e gere cerca de três mil empregos, entre diretos e indiretos.
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São 40 mil m² de área construída, que consumiram 14,5 mil m³ de concreto, 175 mil blocos de concreto e duas mil toneladas de aço. O Juá Garden Shopping tem 22 mil m² de área destinada às lojas, das quais cinco âncoras, cinco mega lojas, uma área de lazer completa, quatro salas de cinema com tecnologia 3D e seis lojas de serviço.

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A praça de alimentação também merece destaque, serão dois restaurantes e 18 opções de fast-food. O estacionamento foi projetado para comportar o grande volume de veículos, são mais de 1.100 vagas. Vale ressaltar que no interior do mall a rede wi-fi gratuita, permitindo assim acessar a internet enquanto estiver no shopping.

Manter ganhos sociais depende de retomada do crescimento, dizem economistas

A inflação alta e o aumento do desemprego podem trazer de volta para a pobreza milhões de brasileiros que acumularam ganhos sociais nos últimos anos. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a retomada do crescimento pode reverter o quadro, mas tudo dependerá de quando a economia se recuperará da pior recessão em 25 anos.

Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram os efeitos da crise. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD contínua), o desemprego saltou para 9% em dezembro de 2015 depois de atingir o mínimo histórico de 6,5% em dezembro de 2014.

A inflação pesa mais para os pobres. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias de até cinco salários mínimos, chegou a 11,08% nos aumulado dos últimos 12 meses até fevereiro. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) soma 10,36%.

As estatísticas do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) sobre o número de indivíduos em situação de pobreza e de extrema pobreza em 2015 só serão divulgadas no fim deste ano ou no início de 2017. Em 2014, o total de brasileiros nas duas situações tinha atingido o menor nível da história, com 25,9 milhões de pessoas em situação de pobreza e 8,2 milhões em extrema pobreza.

Em relação a 2013, os dois patamares tinham caído: 9,79% para os indivíduos pobres e 21,64% para os extremamente pobres. Por meio da assessoria de imprensa, o Ipea explicou que os dados do instituto se baseiam na PNAD realizada em setembro de 2014, quando ainda havia melhora nos indicadores, e que os dados de 2015 trarão outra perspectiva.

Ameaças

Diante desse quadro, economistas dizem que os ganhos sociais conquistados nos últimos anos estão ameaçados. O professor de pós-graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Antônio Porto Gonçalves diz que tudo depende do desenrolar da crise econômica. “Pode ser que a crise demore ou não, mas as conquistas sociais estão há algum tempo ameaçadas. Não apenas quem é muito pobre. O país está perdendo 150 mil empregos por mês, o investimento está inibido, existe uma incerteza louca.”

O presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Júlio Miragaya, diz que, com o fim de repasses de preços a tarifas, a inflação em 2016 cairá, o que reduzirá a perda de poder aquisitivo. No entanto, a população corre o risco de continuar empobrecendo por causa do aumento do desemprego, que pode atingir 12%. “O problema maior dos índices de pobreza vem do mercado de trabalho, com o aumento do número de famílias com chefes desempregados e a queda do rendimento médio. Retomar o crescimento é a senha e manter políticas sociais”, explica.

Segundo Gonçalves, da FGV, o Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do país, ajuda a amenizar os efeitos da crise, mas apenas para as famílias em situação de extrema pobreza. Para o economista, o grande fator que ajudou a elevar o rendimento médio do trabalhador nos últimos anos foi a política de valorização do salário mínimo, mas isso poderá mudar com o aumento da informalidade.

“A legislação continua a garantir a reposição da inflação [pelo INPC] para o salário mínimo, mas só quem está dentro do sistema formal é beneficiado. A ascensão de quem está na informalidade é prejudicada. Quando o país estava crescendo, isso nem chegava a ser um problema, mas, agora que a informalidade está aumentando, a política de valorização do mínimo perde parte do poder”, avalia Gonçalves.

Para o presidente do Cofecon, a política de reajuste do salário mínimo não pode ser paralisada. Ele diz que a chave para que as conquistas sociais não sejam perdidas está na retomada do crescimento. “A questão é o país voltar a crescer e a gerar emprego. Aquecendo a economia, melhoram o poder de barganha dos trabalhadores e o rendimento médio. Retomar o crescimento é a senha para manter as políticas sociais.”

Fonte: EBC

Empresas de cartão de crédito cobram juros de mais de 400% ao ano, diz Associação

cartão consumidor

Os juros médios no cartão de crédito chegaram a 419,6% ao ano em fevereiro, o maior patamar desde outubro de 1995, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) divulgado nesta quinta-feira (10). Já a taxa mensal atingiu 14,72%. Em janeiro, a taxa média cobrada era de 14,56% ao mês e de 410,97% ao ano.

A Anefac afirma que a alta tem relação com o aumento da inadimplência provocado por uma inflação mais elevada, desemprego crescente, impostos mais salgados e juros maiores nos empréstimos. Somados, esses fatores achatam a renda das famílias e fazem com que as instituições financeiras elevem os juros para compensar prováveis perdas com calote.

No cheque especial, os juros atingiram 11,16% ao mês (ou 255,94% ao ano), ainda no maior patamar desde julho de 1999.

Os juros médios para pessoa física chegaram a 7,77% em fevereiro (ou 145,76% ao ano), ante 7,67% ao mês (ou 142,74% ao ano) em janeiro. É a maior taxa desde fevereiro de 2005.

Pessoa jurídica

Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em fevereiro, passando para 4,43% ao mês (ou 68,23% ao ano). As três linhas de crédito analisadas viram seus juros subirem. No capital de giro, os juros subiram de 2,59% ao mês em janeiro para 2,64% em fevereiro.

Já a taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,04% ao mês. A conta garantida passou de 7,40% ao mês em janeiro para 7,60% ao mês em fevereiro.

Com informações da Folha de Pernambuco