Encontro de Vênus e Saturno poderá ser visto esta madrugada

venus_e_saturno

Um fenômeno relativamente raro poderá ser observado no céu brasileiro a partir da madrugada de amanhã (7). Segundo o astrônomo do Observatório Nacional Jair Barroso, haverá o encontro entre os planetas Vênus e Saturno nas proximidades de Antares, a estrela mais brilhante da constelação zodiacal do Escorpião.

A partir desta madrugada, os planetas estarão bem próximos e continuarão se aproximando até quase se sobreporem visualmente na madrugada de sexta-feira (9). Uma conjunção desse tipo nas proximidades da estrela Antares só vai voltar a ocorrer no final de 2045.

A movimentação poderá ser acompanhada nas próximas três madrugadas a olho nu, de acordo com Barroso. O melhor horário é logo antes do nascer do Sol, que varia de acordo com o local de observação. No Rio de Janeiro, será por volta das 5h30. Nos próximos dias, a lua estará minguando até desaparecer, na fase Nova. A ausência do brilho do satélite vai ajudar a visualizar os planetas e a estrela.

Vênus e Saturno estarão visíveis no horizonte Leste, sendo melhor visualizados nos locais em que o horizonte está livre, como no litoral. Do lado oposto, estará Antares. “O fenômeno vai ajudar a entender como se movem esses corpos e também o movimento da Terra”, explica Barroso, que é colaborador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). “É um fenômeno interessante e relativamente raro”.

O astrônomo lembra ainda que o fenômeno é puramente uma questão de perspectiva, sem mudança na distância real entre os planetas: “isto é, os astros estão apenas angularmente próximos”.

Vizinho da Terra, Vênus é o planeta conhecido como Estrela D´Alva, é também o de maior brilho do nosso sistema solar. Já Saturno é o planeta dos anéis, que podem ser vistos mesmo com pequenos telescópios. (Ebc)

“Não entenderam a brincadeira”, diz marido de Ivete sobre puxão de orelha da baiana

IVETE E MARIDO

Daniel disse ainda que está surpreso com a repercussão, e que ele e a mulher estão bem.

Em entrevista ao site de notícias Ego, Daniel Cady, marido de Ivete Sangalo, disse que a bronca que levou da mulher durante um show na Bahia não passou de uma brincaderia. “As pessoas que propagaram isso não entenderam a brincadeira de Ivete. Estávamos todos sentados em família e entre amigos numa mesa assistindo ao final do show, quando um casal de amigos veio se despedir de mim e agradecer pelo convite da festa. Ivete fez uma brincadeira nessa hora, perturbando. Como tudo que Ivete fala e faz repercute na mídia, com essa brincadeira não foi diferente”, disse em entrevista ao site de notícias. Daniel afirmou ainda que está surpreso com a repercussão, e que ele e a mulher estão bem.

A cantora baiana protagonizou uma cena de ciúmes do marido o nutricionista Daniel Cady, durante um show em uma festa de réveillon em Guarajuba, na Bahia. No palco, a baiana avistou o marido conversando com uma mulher. Sem entender a situação, ela demonstrou ter ficado irritada com o que estava vendo. “Quem é essa ai Papi? Quem é essa ai papai? Está cheia de assunto hein? Vou passar a mão nela!”, disse ela, em tom de euforia. (Fonte: Diário do Nordeste)

Crônica: a triste geração que virou escrava da carreira

Era uma vez uma geração que se achava muito livre.

Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.

Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.

Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.

Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.

Frequentou as melhores escolas.

Entrou nas melhores faculdades.

Passou no processo seletivo dos melhores estágios.

Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.

E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.

Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.

Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.

O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.

O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.

O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.

Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.

Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.

Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.

Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.

Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.

Mas para a vida, costumava ser não:

Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.

Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.

Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.

Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.

Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.

Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.

Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.

Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.

Só não tinha controle do próprio tempo.

Só não via que os dias estavam passando.

Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bônus do final do ano não comprariam os anos de volta. (Sábias Palavras)

Relembre crianças que emocionaram a internet em 2015

Vítimas dos conflitos

Uma das imagens mais icônicas deste ano mostra uma menina com os braços levantados em um campo de refugiados na Síria. Ela teria confundido a câmera com uma arma e, por isso, se rendeu.

De acordo com a BBC, a foto foi tirada em dezembro de 2014 pelo fotógrafo turco Osman Sagirli e mostra a pequena Hudea, de 4 anos. Uma das lições que essa imagem pode nos mostrar é como as crianças, sem entender ou fazer parte da guerra, são suas grandes vítimas.

Outra imagem que ganhou destaque, desta vez em meio à onda migratória na Europa, foi um desenho feito por uma criança refugiada e que emocionou policiais da Baviera (Alemanha). Um pouco de como seria ver os conflitos através dos olhos de uma criança.

Solidariedade 

Falando sobre generosidade, outro ato que chamou atenção nas redes sociais foi a ação espontânea de um garotinho que viu um morador de rua do lado de fora da lanchonete onde ele estava com a mãe.

Curioso e comovido, Josiah Duncan, de 5 anos, pediu para a mãe comprar comida para aquele homem. Ela convidou o sem-teto para o restaurante, a fim de pagar uma refeição para ele. Antes, o menino fez questão de rezar com o morador de rua, o que emocionou todos os que estavam ali.

O rei da sofrência não puxará mais trio em Salvador

pablo

Em coletiva de imprensa realizada antes da apresentação no primeiro dia de festas do Réveillon de Salvador, o cantor Pablo, conhecido como “rei da sofrência”, anunciou que não vai mais puxar trio no Carnaval da capital baiana. O artista disse que a decisão foi motivada por problemas pessoas que teve durante o percurso com o trio na folia de 2015.

Durante alguns anos consecutivos tivemos problemas com o caminhão na ladeira da Barra. Como a gente faz arrocha, com uma puxada mais lenta, o caminhão não suportava e parava várias vezes. As pessoas ficavam chateadas. Esse ano eu fiquei muito tenso. Por isso, decidi não sair mais

O cantor foi a última atração da primeira noite de festas do Réveillon de Salvador, que começou na segunda-feira (28). O primeiro dia de shows atraiu cerca de 150 mil pessoas a praça Cayru, segundo a Saltur.

Para 2016, o “rei da sofrência” disse que vai viajar pelo Brasil divulgando o novo CD Desculpa aí. Considerado também o rei do arrocha, o cantor fez um show no palco da praça Cairu com musicas antigas da época dos Asas livres e do novo trabalho. (R7)

Mostra 14 com espetáculos culturais gratuitos começa na segunda-feira

Espetáculo Caio - (Foto Lizandra Martins)

Espetáculo Caio – (Foto Lizandra Martins)

Para quem gostar de curtir atrações culturais, o blog WP dá dicas de uma programação gratuita que vai movimentar Petrolina (PE) e região, a partir da próxima segunda-feira (14). As cortinas da criatividade se abrem na Mostra 14, edição 2015, com espetáculos, conversas, ensaios abertos e mostra de filmes. O projeto segue até o dia 19.

A programação do primeiro dia começa às 16h, em uma tarde coreográfica com os resultados das oficinas de dança realizadas em escolas públicas da cidade. Às 18h, acontecerá a primeira seção do cinedança ‘Paisagens Coreográficas’, que também exibe o documentário ‘Ailton Marcos, um pouso para dança’. Encerrando o dia, às 20h, uma noite de danças para o homenageado, entre solos e duos, uma mostra com 14 coreografias será apresentada por bailarinos da região e convidados.

Durante a semana, a mostra oferece também palestras para a capacitação dos artistas locais, sempre às 16h. Às 18h, exibição de filmes sobre dança e videodanças, com produções francesas e também locais. Às 20h, os espetáculos ocupam o palco, seguidos por ensaios abertos de trabalhos que estão em processo de construção.

Todas as atividades da mostra são gratuitas e acontecem no Sesc Petrolina. Os participantes das ações formativas, oficinas e palestras, receberão certificados de participação. O projeto conta com o apoio do Governo do Estado de Pernambuco, através do Edital Funcultura da Fundarpe, e apoio do Sesc Petrolina.

Beleza negra é tema de exposição fotográfica nas ruas de Petrolina e internet

NEGRA COR - CAMILA RODRIGUES (8)s

O novembro é o mês da conscientização da luta do povo negro e traz ações que lembram a luta pela liberdade do afro-brasileiro e a peleja de Zumbi dos Palmares, homem que se tornou o símbolo contra o preconceito e a escravidão no país. É Pensando nisso, que esse mês acontece em Petrolina (PE) uma exposição fotográfica que tem como tema a beleza da mulher negra.

A exposição Negra Cor é fruto de um ensaio fotográfico realizado pelo projeto #Interligados, que faz parte do programa Labceus. “Ao longo das atividades que vem sendo desenvolvidas, desde agosto, nós trabalhamos diversas linguagens, como é o exemplo da fotografia. A gente viu no mês de novembro a oportunidade para falar da beleza negra através de imagens”, explica Ana Carla Nunes, instrutora do programa.

As fotografias foram feitas no Serrote do Urubu, pelos participantes desse projeto que ocupa o CEU Rio Corrente, contando com a participação das bailarinas do grupo Orì Benì como modelos. A proposta é dividida em duas ações, uma intervenção fotográfica e uma exposição virtual.

Na primeira, o público vai poder ver ao longo da avenida principal dos bairros Rio Corrente e Cohab VI, em Petrolina, as 25 fotos que compõem a mostra. A ideia é transformar a paisagem do bairro com as imagens, que serão distribuídas por paredes na rua. Os interessados também poderão acessar uma galeria virtual que reúne todas as fotos. O link está disponível no site do #Interligados: culturadigital.br/interligados.

Zumba Fitness será realizada nesta sexta na Cohab 06

ZUMBA cohab

Para quem gosta de dançar, será realizada hoje (26), na quadra do bairro Cohab VI, em Petrolina, aula de Zumba com a professora Cléia.

A aula de Zumba pode queimar até mil calorias em 1 hora de atividade e é uma atividade física tradicional aeróbica, com movimentos de dança e coreografias que misturam uma série de ritmos latinos e internacionais. A aula Começa às 19h30 e custa R$ 2,00.

O que ainda me faltará quando já não me faltar mais nada?

FOTOD

Eu sinto falta. De vontade, de tempo, de objetivos na vida. De ar, de carinho, de disposição. De sono, de banho, de fome. De filmes bons, de livros bons, de músicas boas. De um álcool bom, de um petisco bom, de uma conversa boa.

De uma vida boa, sempre que eu poderia estar dormindo, mas estou acordada. Sempre que eu poderia estar transando, mas estou resolvendo problemas. Sempre que eu poderia estar num karaokê, mas estou numa sala de reuniões. Sempre que eu poderia estar tomando uma caipirinha, mas estou dando satisfações sobre os meus fracassos. Que, por ora, são muitos. Incontáveis. A começar pelas minhas faltas.

De vergonha na cara, sempre que eu deveria estar trabalhando, mas estou no Facebook. Porque se eu tivesse deixado o celular no modo avião enquanto eu estudava, eu teria afastado a tentação de cada notificação. Rodrigo Bastos publicou no grupo Esquerda Revolucionária. Foda-se. Ju Costa curtiu a sua foto.Grande bosta. Jorge Gomez convidou você para o seu evento Niver do Jorjão 2.9. Ca-guei. Jana Mascarenhas também comentou a sua publicação. Problema dela. Porque hoje eu poderia ser CEO. Ficar rica. Comer caviar no Unique. Ficar bêbada de Ciroc. Andar de limusine. De jatinho. De motorista. Com uma Louis Vuitton à tiracolo. Sustentada por quinze centímetros de Louboutin. Mas a tecnologia não deixou.

Que eu deixasse de sentir falta de dinheiro. Porque hoje, eu, que poderia ser CEO e repousar minha cabeça num travesseiro de penas de ganso, tento descansar sobre uma pilha de contas a pagar. De água, de luz, de telefone. Aluguel pro seu Augusto, cartão Dia% pro Dia Supermercados, Vivo Controle pra Vivo. NetFit, Smartflix, NET Combo. Fui pro lado NET voando, voltei rastejando. Como uma salamandra, como uma cobra-coral. Como um DiCaprio que sobreviveu a um urso, quando a pergunta que não quer calar é: até quando eu vou sobreviver com um saldo negativo?

Só no dia em que eu não sentir falta de um talento. Desde que não seja chocolate, qualquer talento me serviria. O de escrever livros que vendem, de cantar músicas que vendem, de fazer filmes que vendem. De ser uma boa engenheira, de ser uma boa médica, de ser uma boa ex-BBB. De ter ideias geniais, de ter um corpo marromeno, de ter dinheiro. Ou pelo menos uma inteligência que fosse capaz de sublimar a necessidade do sucesso e de entender que dinheiro não é tudo. Mas parece que não foi nessa vida, não é mesmo?

Porque antes de entender que dinheiro não é tudo, eu ainda preciso entender um monte de coisas. Racismo, machismo, homofobia. Phrasal verbs, física quântica, a regra do impedimento. Neurociência, a cura do câncer, ornitofobia. O ciúme, a Igreja Universal do Reino de Deus, deus. Pochete, tanga de crochê, calça saruel. Emoticon de nariz no Whatsapp. A construção das pirâmides do Egito, o império Inca, o mistério da Esfinge. Quem decifra quem? Quem devora quem? Quem dorme de edredom no verão de São Paulo? Quem fala Bolsomito? Quem acha graça em Danilo Gentilli?

O que ainda me faltará quando já não me faltar mais nada?

222324