Greve dos bancários é a mais longa desde 2004 e já dura 23 dias

(Foto: Ilustração)

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%. (Foto: Ilustração)

A greve dos bancários, que entrou hoje em seu 23º dia, já é a terceira mais longa desde 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias. Em 2013, a segunda maior do período, a greve teve 24 dias. Ontem, após reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Comando Nacional dos Bancários disse que os representantes dos bancos sinalizaram com um novo modelo de acordo, que passará a ter validade de dois anos, em vez de um, como ocorreu nos últimos anos.

O acordo de dois anos pode ser uma boa alternativa, desde que traga ganho para os bancários, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. Em nota, a Fenaban disse que a negociação continuará hoje. Segundo os bancários, uma reunião está marcada para as 15h.

LEIA MAIS

Em Pernambuco bancários aguardam nova proposta para fim da greve

(Foto: Ilustração)

(Foto: Ilustração)

Representantes dos bancários de Pernambuco irão se reunir logo mais às 14h em São Paulo para analisarem a nova proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As propostas oferecidas até o momento é um reajuste salarial de 7% e benefícios mais abono de R$ 3,3 mil, todavia a reivindicação da classe é um aumento de 14,78%, pagamento de três salários, mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.

Segundo informações do sindicato, das cerca de 625 agências existentes no estado, pelo menos 562, ou seja, 90% estão fechadas por causa da paralisação. No dia 16 de setembro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco conseguiu na Justiça uma liminar determinando que 30% das agências voltem a funcionar, no mínimo, duas horas por dia. Em resposta, o sindicato informou que caberia aos bancos cumprir a liminar, mobilizando os funcionários que não aderiram à greve.

Com a paralisação a população de Petrolina vem sofrendo, principalmente com os horários de depósitos e entrega de envelopes em algumas agências que é muito breve, ocasionando assim atrasos nos pagamentos e demais compromissos o que prejudica e muitos vários clientes dos bancos.

Bancários e Fenaban voltam a negociar em busca de acordo que coloque fim à greve

oie_2712153se3vbmy1

Greve começou no dia 6 de setembro

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltam à mesa de negociação nesta terça-feira, 27, às 14h, para tentar chegar a um acordo que coloque fim à greve dos bancários, que completou 21 dias nesta segunda-feira, 26. A informação foi confirmada pelos Sindicatos da Bahia e Sergipe e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

O presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, atribui a retomada das conversações à força da greve. “A decisão reforça a importância de manter o movimento forte em todas as bases sindicais, com o fechamento de um número cada vez maior de agências”.

LEIA MAIS

Servidores ameaçam manifestações e greves por reajuste

(Foto: Internet)

Para alguns servidores, o salário de início de carreira subirá para patamares entre R$ 19,21 mil e R$ 21,64 mil no ano que vem. (Foto: Internet)

O governo decidiu frear de vez os reajustes aos servidores federais que ainda tramitam no Congresso. Com isso, acabou deflagrando uma “guerra” de salários, com algumas categorias tendo os aumentos aprovados e outras não. Agora, servidores de áreas com grande poder de pressão cobram o compromisso assumido por Michel Temer: de honrar os reajustes negociados ainda na gestão Dilma Rousseff.

Para alguns servidores, o salário de início de carreira subirá para patamares entre R$ 19,21 mil e R$ 21,64 mil no ano que vem. A situação coloca o presidente em uma encruzilhada, porque ficou mais difícil justificar para a população novos aumentos, enquanto as contas públicas acumulam rombos sucessivos e o governo cobra medidas de ajuste fiscal.

Lideranças políticas da base governista, entre elas do PSDB, também adotaram a bandeira contrária aos reajustes e passaram a pressionar Michel Temer. O problema é que o presidente já sancionou dez leis que beneficiaram dezenas de carreiras, e aquelas que ainda aguardam a votação dos aumentos no Congresso não aceitam o recuo. Em reação, prometem endurecer e ameaçam com manifestações e greves.

LEIA MAIS

Greve dos terceirizados das escolas estaduais de Juazeiro gera desabafo de leitora

megaphone-155780_960_720

Indignada com a falta de pagamento dos terceirizados das escolas estaduais de Juazeiro(BA), leitora que preferiu não se identificar, faz um desabafo, confira:

Até quando?Até quando funcionários continuarão trabalhando na rede estadual de ensino sem previsão de receber salário?Até quando?Desde julho de 2016, quando o secretário de educação do Estado assumiu o cargo, todo dia é dia de receber os salários atrasados.

Ao entrar pediu paciência e um voto de confiança aos funcionários terceirizados. Nos prometeu uma nova empresa e que já no final de julho receberíamos o primeiro salário. Isso sem falar na regularização dos salários das antigas empresas. Resultado, estou há 03 meses sem receber salário. Tenho companheiras e companheiros com 5 meses sem receber. Isso é correto?Sou mãe de família, só eu trabalho dentro de casa e falta muito pouco para passar necessidade. É por isso que estou de braços cruzados. Não volto a trabalhar até receber pelos meus direitos.

Enquanto isso, convido qualquer um a visitar as escolas, as que estão funcionando. Muitos preferiram continuar funcionando, mas estão sujas e sem merenda, liberando os alunos mais cedo, reduzindo as aulas. Estão se enganando e iludindo os alunos com aulas pela metade. Poucas escolas estão funcionando normalmente (mesmo com os salários dos terceirizados atrasados). Eu cansei!Chega de descaso!Sento Sé, Uauá, Juazeiro…várias escolas atingidas e paradas, esperando apenas a Secretaria de Educação cumprir as promessas e regularizar as pendências com os terceirizados.

Tem gente trabalhando sem contrato. Trabalharam Julho e Agosto e tiveram que assinar um termo de indenização para receberem esses dois meses pela Secretaria de Educação, mas nem a própria secretaria está conseguindo honrar suas responsabilidades. Até hoje não tem empresa para eles e nem receberam os meses trabalhados.

Cadê os políticos nessa hora?Cadê que batem de frente e se dispõe a lutar por uma educação de qualidade? Num quero só emprego não candidatos, quero trabalhar e receber pelo meu trabalho. E alerto aos pais que tem filhos nas escolas da rede estadual, acompanhe a escola de seus filhos e veja se não estão funcionando no faz de conta, liberando os meninos cedo e reduzindo aulas, porque tem escola que não quer parar para não atrasar o final do ano, mas quem ta pagando a conta são os alunos que estão com aulas reduzidas e estudando na poeira e na imundice dos banheiros (correndo até risco de infecção).

Quero também agradecer aos professores e alunos que abraçaram a nossa causa e resolveram parar as atividades e lutar com a gente. E para os que continuam dando jeitinho para as escolas funcionarem, meu desprezo. Também somos parte da escola e estamos buscando o que é justo. Se o coletivo prevalecesse, tenho certeza que mais rápido as coisas se resolveriam.

Assinado: Terceirizada Revoltada!

Greve dos bancários continua sem previsão para acabar no país

(Foto: Ilustração)

(Foto: Ilustração)

A greve dos bancários completa, nesta sexta-feira, 18 dias sem perspectiva de fechamento de acordo com os bancos. Ontem, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a paralisação afetou 13.159 agências em todo o país. O número representa 55% do total.

Diante do impasse, o Comando Nacional dos Bancários se reúne segunda-feira, em São Paulo para definir os próximos passos do movimento. Não há previsão de nova negociação.

A população de Petrolina vem sofrendo com a paralisação, principalmente com os horários de depósitos e entrega de envelopes em algumas agências que é muito breve, ocasionando assim atrasos nos pagamentos e demais compromissos o que prejudica e muitos vários clientes dos bancos.

Após Fenaban não apresentar novas propostas, bancários continuam em greve

(Foto: ASCOM)

Os bancários reivindicam pelo reajuste de 14,78%. (Foto: ASCOM)

A greve dos bancários continua nesta terça-feira (20), após não haver avanço nas negociações durante reunião na  última quinta-feira (15). Segundo o Sindicato dos Bancários de Juazeiro, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) manteve a mesma proposta apresentada no dia 13: reajuste de 7% nos salários e benefícios e abono de R$ 3,3 mil.

“Os banqueiros estão agindo com total descaso ao trabalhador,  estão desvalorizando os funcionários, sem atender às  nossas reivindicações. Nossa greve vai crescer a cada dia porque sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do País, que ganham bilhões por semestre. Vamos continuar lutando por nossos direitos e pelo fim dos abusos. A Fenaban  nem tem data prevista para novas negociações, isso é um descaso”, disse Maribaldes Silva, Presidente do Sindicatos dos Bancários de Juazeiro e região.

Os bancários reivindicam pelo reajuste de 14,78%, pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24. Sem acordo,  a greve segue por tempo indeterminado. Em Juazeiro, cerca de 29 agencias estão fechadas.

Após reunião terminar sem acordo, bancários decidem manter greve em Juazeiro e região

(Foto: Ilustração)

Em seu 11º dia, a greve dos bancários fechou mais da metade das agências do país. (Foto: Ilustração)

A expectativa de que a federação que representa os bancos apresentasse uma proposta melhor para o Comando Nacional dos Bancários, durante a negociação realizada na tarde de ontem (15), foi frustrada mais uma vez.

Em seu 11º dia, a greve dos bancários fechou mais da metade das agências do país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). De acordo com sindicato dos bancários, 29 agências de Juazeiro e região estão fechadas.

“Os bancos chamaram para uma negociação e não apresentaram nenhuma nova proposta, um desrespeito com os trabalhadores e a população. A greve continuará firme e forte. Nossa greve vai crescer a cada dia porque sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do país”, disse o presidente do sindicato dos bancários de Juazeiro, Maribaldes da Purificação.

LEIA MAIS

Trabalhadores dos Correios de Pernambuco aceitam proposta e descartam greve

correios petrolina

Pernambuco conta atualmente com cerca de 3,8 mil trabalhadores nos Correios. (Foto: Internet)

Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em Pernambuco decidiram em assembleia realizada na noite desta quarta-feira aprovar a proposta de reajuste salarial da empresa. Desta forma, a greve por tempo indeterminado foi descartada. O indicativo de paralisação tinha sido aprovado pela categoria no último dia 6. A proposta aprovada é de um aumento de 8,74% sobre os benefícios e de 9% sobre o salário.

“Os 9% de reajuste serão feitos em duas partes, sendo 6% neste mês e os outros 3% em fevereiro de 2017”, explicou Rinaldo Nascimento, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Pernambuco (Sintect-PE). Os trabalhadores também conseguiram a incorporação de gratificações no valor de R$ 150 sobre o salário. No início das negociações, a categoria exigia 15% de reajuste salarial.

LEIA MAIS

Sem nova proposta da Fenaban, bancários decidem manter greve

Os clientes podem utilizar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais./ Fotos: Ascom

Em reunião ontem (13), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou proposta, e o Comando Nacional dos Bancários decidiu manter a greve da categoria. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na quinta-feira, haverá nova reunião a partir das 16h.

“Os bancos chamaram para uma negociação e não apresentaram nenhuma nova proposta para a categoria nesta terça-feira, um desrespeito com os trabalhadores e a população. Eles insistem em impor reajuste abaixo da inflação, com perda real. Cobramos também que parem com as demissões. Nossa greve vai crescer, a cada dia, porque sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do país”, disse a presidenta do sindicato, Juvandia Moreira.

Em nota, a Fenaban confirmou não ter apresentado nova proposta aos bancários. Segundo a federação, a rodada de negociação de hoje discutiu possibilidades a serem avaliadas para um acordo.

Na última sexta-feira, a Fenaban ofereceu aos bancários reajuste de 7% nos salários e benefícios e abono de R$ 3,3 mil, a ser pago 10 dias após a assinatura do acordo. “A nova proposta resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos 12 meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários.”

Os bancários, no entanto, pedem reajuste de 14,78% (5% de aumento real, mais a correção da inflação), 14º salário e participação nos lucros e resultados de R$ 8.297,61, entre outras demandas.

A greve dos bancários começou terça-feira passada. Segundo o sindicato, 1.048 locais de trabalho mantiveram-se fechados nesta terça-feira em São Paulo e Osasco, e houve adesão de 39 mil trabalhadores ao movimento. A Fenaban não divulgou balanço da greve.

Bancários rejeitam proposta de reajuste salarial de 7%; Nova reunião acontece na próxima terça-feira

(Foto: Ilustração)

Uma nova negociação deve ocorrer na próxima terça-feira (13), às 13 horas. (Foto: Ilustração)

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta de reajuste nominal de 7% para os salários e benefícios apresentada hoje pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo nota divulgada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os trabalhadores consideraram o valor apresentado pela Fenaban “insuficiente”.

Uma nova negociação deve ocorrer na próxima terça-feira (13), às 13 horas. De acordo com o sindicato, até lá a greve está mantida. A categoria organizou ainda uma assembleia para discutir os rumos da paralisação na segunda-feira (12), às 17h.

“Além de apresentar perda real nos salários, a proposta não dialoga com questões fundamentais, como condições de trabalho e emprego. No primeiro semestre, 25% das negociações conquistaram ganho real, mesmo em setores muito menos lucrativos do que os bancos”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. Segundo ela, “o setor mais lucrativo do País” negou as principais reivindicações da categoria com o argumento que a economia esta incerta.

LEIA MAIS

Mais funcionários aderem à greve do bancos e filas nas lotéricas aumentam em Juazeiro

(Foto: ASCOM)

Como meio de diminuir os danos à população, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). (Foto: ASCOM)

As lotéricas da cidade de Juazeiro (BA) têm recebido muitos clientes e ficado com filas enormes devido a greve dos bancários, iniciada na última terça-feira (6). Na cidade já são doze agências que suspenderam os atendimentos. De acordo com o sindicato não há previsão para o fim da greve.

A proposta de reajuste salarial de 6,5% com um abono de R$ 3 mil apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quarta rodada de negociação da campanha salarial 2016, não foi aceita pelo Comando Nacional dos Bancários. A categoria pede reajuste salarial de 14,78% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 8.317,90, além de mais contratações, investimento em segurança e melhores condições de trabalho.

LEIA MAIS

Bancários iniciam greve a partir desta terça-feira

Santander Petrolina

Com as agências fechadas, consumidores devem buscar os canais alternativos

Bancários de todo o país vão iniciar nesta terça-feira, 6, uma greve por tempo indeterminado para pressionar o sindicato patronal na campanha salarial unificada, em que os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,78% – ou 5% de aumento se descontada a inflação.

Após cinco rodadas de negociação, iniciadas no mês passado, as partes seguem sem acordo em relação ao reajuste salarial. A proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)  é de um aumento, em termos nominais, de 6,5% – 2,8 pontos abaixo da inflação  -, além de abono de R$ 3 mil.

“É importante ressaltar que as soluções encontradas na mesa de negociação variam conforme a conjuntura econômica e que a proposta apresentada neste ano responde a condições específicas pela qual passa a economia brasileira”, diz a entidade.

LEIA MAIS

Presidente do Sindicato fala sobre greve dos bancários e orienta população nesse período

(Foto: Ilustração)

O presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro, Maribaldes da Silva concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (05), no programa Sem Fronteiras na Rádio Juazeiro, onde falou sobre a greve dos bancários que começa amanhã, dia 06 em todo país por tempo indeterminado. A categoria reivindica aumento salarial e melhores condições de trabalho.

Na ocasião, o representante da categoria destacou as reivindicações dos bancários de Juazeiro e região. “Estamos pleiteando o reajuste salarial de 14,78, vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá, entre outros benefícios. Pedimos que os banqueiros tenham a consciência da valorização do trabalhador, hoje o bancário  está sendo escravizado nas instituições, a pressão é muito grande. Precisamos de  contratações, investimento em segurança, melhores condições de trabalho, fim das metas abusivas que desencadeia doenças para nossos trabalhadores. A paralisação foi motivada pela falta de uma proposta digna dos bancos”, disse.

Maribaldes pontuou ainda durante a entrevista sobre o novo momento político do Brasil, como as propostas de reforma da Previdência e sobre a terceirização. “São projetos que estão tramitando e estão presentes também na categoria bancária, são propostas devastas ao trabalhador, não só para os bancários, mas a proposta da previdência é um assassinato a vida do trabalhador. A terceirização vai precarizar o trabalho. Precisamos nos mobilizar a nível nacional. A luta não é só do bancários, mas de todos trabalhadores”, enfatizou.

O presidente do sindicato orientou a população para que se organize, se possível adiante pagamentos de boletos, cartões de crédito e outras contas, e usem os canais alternativos, a exemplo lotéricas, correios e pela internet, etc.

Bancários entram em greve a partir da próxima terça-feira (6)

(Foto: Ilustração)

A expectativa é que somente os serviços de autoatendimento continuem funcionando. (Foto: Ilustração)

A partir da próxima terça-feira (6), os bancários de todo o país entrarão em greve. Aqueles que necessitarem ir ao banco devem encontrar as agência fechadas. A paralisação é por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia na noite desta quinta-feira (1º) e segue a determinação do Comando Nacional da categoria, que orientou os trabalhadores a rejeitarem a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Após o início da greve, a expectativa é que somente os serviços de autoatendimento continuem funcionando, segundo a direção do Sindicato dos Bancários de Pernambuco. “Se a Federação dos Bancos apresentar outra proposta, vamos colocar em pauta. Esperemos que bancários de outros estados decidam também pela greve, em um movimento nacional”, afirmou Suzineide Rodrigues, presidente do sindicato. Segundo ela, uma nova assembleia está marcada para a segunda-feira para organizar os detalhes da paralisação.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro, Maribaldes da Purificação destacou a importância do movimento. “Vamos lutar pelos nossos direitos, queremos garantir a todos os trabalhadores e trabalhadoras um salário mais justo e que tenham um ganho real, além de melhorias no ambiente de trabalho. A categoria vem sofrendo constantemente com a pressão por metas que se tornam cada vez mais abusivas dos bancos. Vamos a luta”, enfatizou Maribaldes.

As alternativas para quem tem contas a pagar ou outras diligências a resolver em bancos são as lotéricas e a internet. Mesmo estando em greve as contas devem ser pagas antes do vencimento.  As faturas de água, luz e telefone podem ser quitadas em correspondentes bancários. As lotéricas também recebem os pagamentos e realizam saques.

12131415