Um grupo de aproximadamente cinquenta pessoas filiadas ao Partido dos Trabalhadores (PT) ou simpatizantes da sigla, realizaram uma manifestação no início da noite desta sexta-feira (6), a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os manifestantes se concentraram na praça Antonílio da França Cardoso, no centro de Juazeiro (BA), por volta das 16h30. Com cartazes e um carro de som eles pediam que o ex-presidente não seja preso.
Já era noite quando o grupo saiu em caminhada pelas ruas da cidade e foi em direção a TV São Francisco, emissora afiliada à Rede Globo, que tem sede no bairro Santo Antônio. Durante alguns minutos, os manifestantes gritaram palavras de ordem em frente à TV, mas o ato foi pacífico. Logo o grupo se dispersou e o movimento acabou.
A APLB, sindicato que representa os professores na Bahia chegou a emitir um comunicado orientando que as escolas aderissem à manifestação, mas as mesmas não atenderam a solicitação.
“Eu quero ver Lula livre, é muito injusto o que estão fazendo com ele, foi o único presidente que olhou pelo pobre”. Foi assim que uma das participantes do ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado na Praça do Bambuzinho, em Petrolina expressou sua revolta contra a ordem de prisão contra o petista.
A manifestação foi organizada pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Petrolina e da Frente Brasil Popular. O ato dessa tarde reinou políticos e ex políticos da cidade, seguidores do ex-presidente e contou também com a participação de membros do Partido Comunista Brasileiro, Marcha das Mulheres e da comunidade civil.
Vereador eleito pelo PT, Gilmar Santos chamou a população para a participação da resistência. “Hoje prender o presidente Lula da forma como eles fazem, acabando com qualquer garantia constitucional é uma prova concreta de que eles não querem apenas prender e inviabilizar o presidente Lula, eles querem prender e inviabilizar a democracia, o direito de crianças e jovens na periferia. Se tiram de nós a democracia, tiram de nós o mínimo de dignidade que temos. Hoje nós convocamos e não mais convidamos a classe trabalhadora“.
Um grupo de pessoas, a favor do ex-presidente Lula, colocou galhos de árvores no meio da pista, em um trecho que fica próximo à cidade de Casa Nova (BA) e ateou fogo, impedindo a passagem de veículos desde as primeiras horas desta quarta-feira (4).
A BR 235 é a principal via de acesso entre as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) as cidades Casa Nova e Remanso, ambas na Bahia.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julga hoje (4), se aceita o habeas corpus impetrado pelos advogado dos ex-presidente, pedindo que ele não seja preso enquanto não forem esgotadas todas as possibilidades de defesa.
Um grupo de indígenas está ocupando a sede da Gerência Regional de Educação (GRE) de Petrolina, desde a manhã dessa segunda-feira (2). A manifestação é feita em todas as Gerências do estado, com a finalidade de apresentar demandas do grupo à Secretaria de Educação de Pernambuco. Mais cedo nossa equipe solicitou informações à pasta, que nos informou através de uma nota o andamento das negociações.
De acordo com a Superintendência de Educação de Pernambuco, os índios estão reunidos nesse momento na Secretaria, discutindo seus pedidos e a partir desse encontro, darão encaminhamento às ocupações nas GREs do estado. Além de Petrolina, a GRE de Floresta também está ocupada desde cedo.
Confira a nota da Secretaria de Educação de Pernambuco:
Um grupo de 72 indígenas ocupou pacificamente a sede da Gerência Regional de Educação (GRE) em Petrolina, para apresentar algumas demandas do grupo. Segundo a equipe do Blog apurou, os manifestantes estão na GRE desde a manhã dessa segunda-feira (2).
Segundo o grupo, a manifestação dos indígenas está sendo feita em todas as regionais de educação em Pernambuco. Entre as pautas apresentadas à gestora de Petrolina, Anete Ferraz, estão demandas já solucionadas, como o pagamento das merendeiras por parte da empresa Premium e também, reivindicações gerais, a exemplo do cumprimento da Lei do professor indígena e o pagamento em dia por parte das empresas terceirizadas no estado.
Rumo da ocupação
Conforme a equipe do Blog apurou, os manifestantes ainda estão na GRE, aguardando respostas de uma reunião que está acontecendo na capital Recife. Nós entramos em contato com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação de Pernambuco, solicitando informações sobre a ocupação, porém ainda não tivemos retorno.
Com a ocupação, o atendimento ao público externo na GRE foi interrompido, mas os servidores estão trabalhando internamente em Petrolina. O atendimento ao público deve ser retomado nesta terça-feira (3), já pela manhã. A Regional de Petrolina é responsável também pelos municípios de Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Santa Maria da Boa Vista.
Representantes de diversos movimentos sociais e partidos políticos de Petrolina (PE), a exemplo do PT, PSOL, PCB PC do B, Marcha Mundial das Mulheres, Levante Popular da Juventude, Associação das Mulheres Rendeiras, Associação Sertão LGBT – Vale do São Francisco, se reuniram neste sábado (17) no centro de Petrolina (PE), em protesto contra o assassinato da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, Marielle.
Marielle Franco foi executada com quatro tiros na cabeça, na última quarta-feira (14), quando ia para casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa.
O protesto realizado em Petrolina iniciou por volta das 9h da manhã na praça do Bambuzinho, onde várias lideranças discursaram pedindo o fim da violência contra a mulher, o fim do racismo e da homofobia. Os manifestantes também protestaram contra o governo do presidente Michel Temer, a quem chamaram de golpista.
Nas falas também, eles pediram ao prefeito Miguel Coelho mais políticas públicas para os bairros da cidade.
Natália Neres, uma das coordenadoras do movimento e representante da Associação Sertão LGBT – Vale do São Francisco, pediu mais segurança para as mulheres de Petrolina.
“A cidade de Petrolina é uma das mais violentas de Pernambuco. Então diante disso, a gente fica pensando se não seremos as próximas. Por isso, a gente exige do prefeito de Petrolina, políticas públicas voltadas para a nossa segurança. Em Petrolina tem mulheres que tem voz, tem voz política, então elas exigem”, cobrou a Natália.
Com faixas e cartazes, o grupo saiu em passeata pelas ruas do centro gritando palavras de ordem. Na avenida Guararapes fizeram uma parada em frente à prefeitura municipal, em um ato simbólico para chamar a atenção do prefeito, para suas reivindicações.
A paralisação iniciada na segunda-feira (12) pelas merendeiras de Petrolina continua. Somente na cidade, 160 profissionais têm vínculo empregatício com a Premium, contratada pelo Governo de Pernambuco para realizar as atividades nas escolas estaduais.
Ontem mais de 20 merendeiras cruzaram os braços, em manifestação contra os atrasos no pagamento de salário. Segundo João Soares, presidente do Sindicato da categoria, as profissionais estão sem receber vale alimentação e também protestam pelo salário família, que nunca foi pago.
“Essa situação não é só em Petrolina, é em todo Sertão. Essa empresa ganhou a licitação em Araripina e Floresta e sempre atrasou o salário, atrasou suas obrigações trabalhistas. Nós temos várias ações no Ministério do Trabalho e Ministério Público”, informou João Soares durante entrevista no programa Revista da Tarde, da Rádio Jornal Petrolina.
Na manhã desta terça-feira (13), taxistas de Juazeiro e Petrolina interditaram parcialmente a Avenida Guararapes, mais precisamente em frente à Prefeitura de Petrolina, para protestar contra a atuação irregular de motoristas de aplicativos, principalmente o Uber.
De acordo com o presidente da Associação dos Taxistas de Petrolina (ASTAP), José Nilton Costa, esses motoristas só devem atuar quando solicitados pelo aplicativo, mas ao invés disso, estão atuando com distribuição de cartões, disponibilização de número de telefone e identificação no carro.
“A proposta do aplicativo é que o atendimento seja somente pela plataforma, o que não está acontecendo. Estamos aqui contra a falta de disciplina. A população tem o direito de escolher, mas não vamos permitir que eles trabalhem de qualquer forma. Estamos antecipando para evitarmos maiorem conflitos”, afirmou o presidente da ASTAP.
Os taxistas deixaram claro que não são contra a atuação dos motoristas de aplicativos. O protesto foi exclusivamente para pedir que a Autarquia Municipal de Mobilidade (AMMPLA) realize a fiscalização de motoristas que estão atuando de forma irregular como taxistas. “Se você está dando cartão, fazendo filas em eventos e não é taxista, então está clandestino”, disse um dos taxistas presente no manifesto.
Geraldo Miranda conversa com taxistas
Lei de regulamentação
Durante o protesto, o diretor-presidente da AMMPLA, Geraldo Miranda, conversou com os taxistas em frente à prefeitura. Segundo Geraldo, uma lei para regulamentar a atuação dos motoristas de aplicativos já foi criada e deve seguir para apreciação dos veradores até a próxima semana.
“A fiscalização dos motoristas clandestinos só pode ser feita após a regulamentação, que vai seguir para a Câmara de Vereadores”, disse.
O Procurador Geral do Município, Diniz Eduardo Calvalcanti, também se fez presente e confirmou que a lei que regulamentará a atuação dos motoristas de aplicativos garantirá uma concorrência leal. “A preocupação de Geraldo foi colocar um projeto que atenda isonomicamente as duas partes. Não vai ter nem mais, nem menos. Eles [motoristas de aplciativos] terão obrigações assim como os taxistas, garantindo, assim, uma concorrência leal”, afirmou Diniz.
O impasse entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e as famílias assentadas no Projeto Pontal entra por mais uma semana. Na última sexta-feira (8) os assentados relataram a este Blog os cortes no fornecimento de água e energia.
Os integrantes dos Acampamentos Dom Tomás e Democracia criticaram a atitude da e afirmam estar sofrendo prejuízos com os cortes. Nossa equipe estava aguardando um posicionamento da Codevasf e através de uma breve nota, a Companhia informou que está amparada na lei para tomar as decisões.
As famílias assentadas no Projeto Pontal afirmam que os peixes cultivados nos Acampamentos Dom Tomás e Democracia estão morrendo. O abastecimento de água foi cortado por ordens da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no último dia 23 de fevereiro, mesmo assim os assentados permanecem no local.
Os assentados também cultivam frutos no Pontal e afirmam que a Codevasf jogou areia no canal, depois de interromper o abastecimento de água, para evitar que as famílias sejam abastecidas. A energia no local também foi cortada no final de fevereiro.
Nossa equipe entrou em contato com a Codevasf, em busca de informações sobre as ações denunciadas pelos assentados do Projeto Pontal e estamos aguardando o retorno. Na última nota enviada a este Blog, a Companhia havia informado que a ocupação é ilegal e que as negociações foram feitas, mas não houve avanço.
Um grupo de professoras da Agrovila Massangano se reuniu com a secretária de Educação (SEDU), Larissa Soeiro, nessa sexta-feira (2), para discutir a situação do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da comunidade.
Segundo informações repassadas pela assessoria de comunicação da SEDU ao nosso Blog no final dessa tarde, a reunião terminou sem acordo entre as partes. Desde a segunda-feira (26), moradores e antigas professores do CMEI deram início a um protesto e proibiram a entrada das novas professoras no prédio.
Na sessão da quinta-feira (1º), as professoras estiveram na Casa Plínio Amorim, para solicitar apoio dos vereadores nas negociações com o município. As docentes alegam que foram estimuladas pela antiga gestão, a reformar o prédio do CMEI com dinheiro próprio e hoje, estão endividadas e sem a garantia de lecionar na creche.
A quarta-feira (28) foi marcada por protestos no Projeto Maria Tereza. Moradores interditaram a estrada de acesso ao Projeto, para chamar atenção da Prefeitura de Petrolina e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) sobre a falta d’água e as péssimas condições da estrada.
Ainda pela manhã, representantes da secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURBS) e da Codevasf discutiram a respeito de melhorias nas estradas e também, uma maneira de sanar o problema no abastecimento.
A Secretaria de Educação de Petrolina (PE) e os pais da Agrovila Massangano não chegam a um acordo em relação ao funcionamento da Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e as crianças continuam sem aula.
Desde segunda-feira (26), que os moradores daquela localidade realizam protestos contra a demissão das antigas professoras da comunidade, que tiveram seus contratos temporários encerrados. Os manifestantes colocaram um cadeado no portão do prédio onde devem acontecer as aulas e ninguém consegue entrar.
Hoje (28), eles fizeram nova manifestação, mas não apareceu ninguém da Secretaria de Educação para conversar.
Entre 2015 e 2016, as professoras que trabalhavam na época, motivadas pela a antiga gestão municipal, realizaram uma reforma no prédio e gastaram aproximadamente 19 mil reais, que seriam pagos com seus próprios recursos à medida que fossem recebendo seus pagamentos.
Com a ajuda da comunidade, chegaram a pagar ainda 5 mil reais, mas ainda resta cerca de 14 mil reais. O problema é que seus contratos, que eram temporários, não foram mais renovados pela nova gestão e elas não foram aprovadas no novo processo de seleção. Agora, elas dizem que não têm como pagar a dívida porque estão desempregadas.
A comunidade quer que o município assuma a dívida ou mantenha as antigas professoras nos cargos, para que elas continuem trabalhando para honrar o compromisso.
Entramos em contato com a Secretaria de Educação, mas até agora não tivemos uma posição sobre o assunto.
Os moradores do Projeto Maria Tereza em Petrolina (PE), estão desde as 4h da manhã desta quarta-feira (28), realizando um protesto contra a falta de água naquela área, que segundo eles, é constante e tem trazido prejuízos e pedem também, a recuperação da estrada que está cheia de buracos.
Os manifestantes colocaram galhos de árvores no meio da estrada e queimaram pneus, impedindo a passagem de veículos nos dois sentidos. Apenas ambulâncias estão sendo liberadas. Eles querem a presença de representantes da Codevasf e da prefeitura, responsáveis pelo o abastecimento de água e da recuperação da estrada, respectivamente, para dar uma posição em relação a resolução dos problemas. A redação do blog entrou em contato com os órgão citados e está aguardando um retorno.
Os moradores e antigas professoras do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), da Agrovila Massangano, mantém ainda na manhã desta terça-feira (27), o protesto iniciado ontem (26).
Eles não aceitam a troca de professores na antiga creche da comunidade. Os manifestantes alegam que, na gestão do ex-prefeito Júlio Lossio, os docentes foram estimulados a reformarem o prédio ondem lecionavam, com a promessa de permaneceram nos cargos pelos os anos seguintes.
O problema é que a gestão Miguel Coelho não renovou mais uma vez o contrato, que era temporário e as professoras não foram aprovadas no novo processo seletivo. Além de serem dispensadas, ficaram com uma dívida de aproximadamente 14 mil reais da reforma, para pagarem do próprio bolso.
Nesta segunda-feira (26), primeiro dia de aula, os moradores trancaram o portão do prédio com um cadeado e as novas professoras não entraram. Hoje, mais uma vez o prédio ficou fechado e uma viatura da Guarda Civil Municipal foi enviada ao local e os guardas estão ameaçando quebrar o cadeado, segundo os moradores.
Os manifestantes querem que a prefeitura mantenha as antigas professoras ou assuma a dívida da reforma do CMEI.
Uma moradora informou que, a Secretaria de Educação enviou representantes para conversar com a comunidade. Os mesmos ficaram de dar uma resposta até às 17h de ontem (26), mas nenhum retorno foi dado por parte da Secretaria.