Moradores da Agrovila Massangano realizam protesto contra troca de professores do CMEI

As aulas no Centro Municipal de Educação Infantil da Agrovila Massangano (CMEI), em Petrolina (PE), deveriam ter sido iniciadas hoje (26), mas não aconteceu. O motivo foi um protesto realizado pelos moradores da comunidade e professores que trabalhavam na antiga creche.

Entre 2015 e 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Júlio Lossio, moradores e professores resolveram fazer uma reforma no prédio, onde as crianças estudam, usando seus próprios recursos.

Eles dizem que o acordo feito na época, é que as professoras da creche iriam continuar trabalhando no local e pagariam a dívida, contraída em uma casa de material de construção da Agrovila, com próprio salário que recebessem do município.

Os manifestantes informaram, que foram gastos cerca de 19 mil reais na reforma. Depois disso, as professoras antigas trabalharam por mais seis meses no município e com a ajuda da comunidade, que realizou eventos para arrecadar dinheiro, foram pagos apenas pouco mais de 4 mil reais. Segundo eles, ainda resta cerca de 14 mil reais para pagar. Veja o vídeo do protesto.

A reforma terminou, mas acabou sendo inaugurada pelo o prefeito Miguel Coelho. Os moradores dizem também, que a creche deveria fazer parte do Programa Nova Semente, mas acabou se tornando um CMEI.

As creches do Nova Semente atendem crianças com idade entre 6 meses e 3 anos e 11 meses, que compreende ao berçário e maternal; e são administradas por empresa concessionária, que venceu a licitação feita pela prefeitura.

Os Centros Municipais de Educação Infantil da Agrovila Massangano (CMEI´s), atendem crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, que compreende do berçário até o pré 1 e pré 2; e são administrados pela própria Secretaria de Educação do Município.

Como a prefeitura não prorrogou mais o contrato temporário das professoras que realizaram a reforma, novas professoras selecionadas no processo seletivo, que foi realizado pelo município em janeiro deste ano, foram chamadas e enviadas para atuar no CMEI da Agrovila Massangano.

Os moradores e as professoras que trabalhavam antes no local não aceitam e querem que a prefeitura mantenha elas trabalhando para poder pagarem a dívida com a casa de material de construção. Caso contrário, a prefeitura assuma o pagamento dos 14 mil reais restante.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Educação de Petrolina informou, a este blog, que vai se pronunciar em breve, sobre o assunto.

MST inicia desocupação de prédio do INCRA, mas assentados podem retomar protestos

(Foto: Internet)

Uma reunião nessa quinta-feira (22), entre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), terminou com avanços. Dessa forma, a ocupação do prédio em Petrolina chega ao fim ainda hoje.

A informação foi confirmada pelo representante do MST, Florisvaldo Alves, em entrevista ao programa Revista da Tarde, na Rádio Jornal Petrolina. Florisvaldo revelou que uma nova reunião, na próxima terça-feira (27), com o coordenador nacional do Incra, Clóvis Figueiredo deve definir os rumos das manifestações.

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Integrantes do MST continuam na sede do Incra; atendimentos estão suspensos

(Foto: Internet)

O Incra do Médio São Francisco informou, por meio de nota, que o prédio da regional, em Petrolina (PE), continua ocupado, e portanto, o atendimento ao público permanece suspenso.

Segundo o gestor, Bruno Medrado, “uma nova reunião entre a gestão e os dirigentes do Movimento está marcada para o final da manhã desta quinta-feira (22), quando será decidido sobre a desocupação”.

Segundo a nota, o diretor de Obtenção de Terras da autarquia, Clóvis Figueiredo Cardoso,  convocou uma reunião na sede, em Brasília, com o superintendente regional e a coordenação do movimento para tratar da liberação de recursos para aquisição de novas áreas na região.

Petrolina: INCRA e MST não chegam a acordo e ocupação na sede da entidade continua

(Foto: MST Petrolina)

Na noite desta terça-feira (20) uma reunião entre representantes do INCRA do Médio São Francisco, com sede em Petrolina (PE) e representantes do MST, terminou sem acordo. Os trabalhadores rurais sem-terra continuam acampados nas dependências do prédio da entidade governamental continua.

O MST ocupou a sede do INCRA na manhã dessa terça-feira (20) fazendo várias reivindicações, entre elas uma revisão no edital da Codevasf para a aquisição de lotes no Projeto Pontal.

Segundo o Gestor do INCRA em Petrolina, Bruno Medrado, não houve entendimento entre o órgão e os manifestantes, porque o MST solicitou a presença de um diretor para tratar dos pontos de reivindicações.

O superintende está, desde então, em contato com o presidente do Incra, Leonardo Góes, tentando viabilizar uma reunião entre o movimento e o diretor de Obtenção de Terras do Incra, Clóvis Figueiredo Cardoso.

MST ocupa a sede do INCRA em Petrolina

(Foto: Arquivo)

Trabalhadores Rurais ligados ao Movimento Sem Terra ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em Petrolina (PE), na manhã desta terça-feira (20). Eles chegaram ao prédio por volta das 10h30 da manhã e “tomaram” as dependências da unidade.

Estamos em contato com os manifestantes para informarmos o motivo da ocupação. Também entraremos em contato com a assessoria do INCRA, para saber que providências serão tomadas. Em breve mais informações.

Sindicatos de Petrolina realizam manifestação contra a Reforma da Previdência

Sindicatos de várias categorias de trabalhadores de Petrolina (PE) aderiram à greve geral convocada pelas centrais sindicais e realizam uma manifestação na manhã desta segunda-feira (19), na praça do Bambuzinho, no centro da cidade.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (SINDSEMP) liderou o ato de protesto e realizou uma assembleia geral extraordinária no local, colocando em pauta uma reflexão sobre a Reforma da Previdência.

Os sindicalistas querem que o projeto não seja colocado na pauta de votação da câmara dos deputados, como está previsto para acontecer essa semana.

Para Walber Lins, presidente do SINDSEMP, essa proposta de Reforma da Previdência não traz nenhum benefício aos servidores, não beneficia a mulher e nem o agricultor.

“O que o governo devia estar fazendo era buscar os recursos das empresas que sonegam a previdência. Hoje existe cerca de 40 bilhões de reais de pendências de grandes empresas que não pagam a previdência no país. Esse dinheiro sim daria um suporte absurdo dentro da Previdência do Brasil”, afirmou Walber Lins.

Para o sindicalista, mesmo com as mudanças propostas pelo o governo em relação ao texto inicial, como o avanço relativo a idade, a Reforma ainda tira direitos garantidos na Constituição.

Walber Lins frisou que os movimentos sociais e sindicais vão fiscalizar os deputados que votarem a favor da Reforma da Previdência para alertarem os eleitores, para que não votem novamente nesses deputados.

“O nosso lema é: quem votar a favor da reforma não volta. Não volta para a câmara dos deputados depois da próxima eleição, porque os eleitores não devem votar em candidatos que são contra nossos direitos”, alertou o presidente do SINDSEMP.

Manifestantes vão à Câmara Municipal de Petrolina protestar a favor de Lula

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Lagoa Grande e Petrolina estão concentrados em frente à Câmara de Vereadores de Petrolina para protestar a favor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na manhã desta terça-feira (23).

Lula será julgado nesta quarta-feira (24) pela 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Na ocasião, será analisado pelo tribunal um recurso da defesa de Lula que contesta a condenação de nove anos e meio por corrupção e lavagem de dinheiro, determinada pelo juiz Sérgio Moro em 12 de julho do ano passado.

Policiais da Rondesp chegam à ponte Presidente Dutra e usam bombas de gás para controlar manifestantes

Após a identificação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) armados com facões durante protesto a favor do ex-presidente Lula na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), policiais da Rondesp foram acionados para controlar os manifestantes.

Várias viaturas chegaram ao local e foi necessário usar bombas de gás lacrimogêneo para que os policiais pudessem passar pela barreira feita pelos manifestantes.

PRF identifica integrante do MST com facão na ponte e manifestantes provocam tumulto

Durante a ocupação pró-Lula que está acontecendo na manhã desta terça-feira (23) na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), um manifestante foi identificado por Policiais Rodoviários Federais com um facão na cintura.

Os policiais tentaram tomar a arma do manifestante, mas os demais integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deram início a um tumulto e dificultaram a atuação policial.

MST fecha ponte Presidente Dutra em prol do ex-presidente Lula

Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão, neste momento, realizando protesto na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Em todo o país, manifestantes têm fechado estradas para protestar contra a possível condenação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Um dos representantes do MST, Florisvaldo Araújo, informou que a interdição acontece “em defesa da democracia, contra a condenação do ex-presidente Lula, para que todos possam continuar sonhando com um país mais igualitário”.

A ocupação já começa a causar congestionamentos nas vias de acesso à ponte, tanto em Petrolina, quanto em Juazeiro. Não há previsão para o término da manifestação.

Curaçá

Na BA-210, que segue de Juazeiro para o município de Curaçá, manifestantes espalharam pedaços de árvores e atearam fogo. Nenhum motorista consegue passar pelo local. Vários ônibus com pessoas do MST pararam no acostamento. Eles ocuparam a ponte da Barra Grande, que fica a 15km de Curaçá.

Casa Nova

Há informações de que na BR-235, que segue de Petrolina para Casa Nova (BA), integrantes do MST também interditaram a via. Assim como em Curaçá, foram espalhados pedaços de plantas na estrada e ateado fogo.

Pipeiros se manifestam por pagamento de salários em Petrolina

Pipeiros de Cabrobó também participaram do manifesto. (Foto: WhatsApp)

Na manhã desta quinta-feira (18), pipeiros da operação Carro-Pipa do Exército Brasileiro realizaram um protesto em frente ao 72º BIMtz, em Petrolina (PE). Os trabalhadores se manifestaram pelo pagamento de salários atrasados e reajuste nos contratos, que não acontece há quase 10 anos.

Com pipeiros de vários municípios do sertão pernambucano, os trabalhadores interditaram a Avenida Cardoso de Sá na altura do batalhão. De acordo com os pipeiros, o contrato prevê o pagamento dos salários até 90 dias depois do serviço prestado, contudo, há trabalhadores em receber desde julho do ano passado.

Há três meses sem receber, vigilantes se mobilizam e cobram SEDUC em Petrolina

Vigilantes se mobilizam por pagamento de salários.

Como antecipado por este blog, os vigilantes que integram o Sindicato dos Vigilantes Intermunicipal do Sertão de Pernambuco realizaram, na manhã desta quinta-feira (11), uma manifestação em busca do recebimento de salários atrasados desde outubro de 2017. O protesto aconteceu em frente a GRE de Petrolina (PE), onde vários profissionais se fizeram presentes.

O diretor presidente do sindicato, Laércio Vasconcelos, falou ao blog Waldiney Passos a respeito da situação e sobre a reivindicação da categoria. “Os vigilantes estão fazendo uma manifestação por falta de salário. São três salários em atraso e os vale-alimentação. Os profissionais que estão sendo penalizados desde o mês de outubro são pais de família que não estão conseguindo levar o sustento para sua casa”.

Presidente do Sindicato, Laércio Vasconcelos.

Segundo Laércio, a Secretária Estadual de Educação afirma que fez o repasse dos valores para a empresa Mandacaru, responsável pela prestação do serviço de vigilância. Contudo, ainda segundo o presidente do sindicato, a empresa afirma que não houve qualquer repasse por parte do estado.

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“A gente quer ver se a SEDUC e a Mandacaru resolvem esse problema, um fica jogando para o outro e os companheiros é que são penalizados. Uma hora diz que foi repassado, outra que não foi. Mas não justifica, quando a empresa contrata, ela tem que honrar com o compromisso e pagar o salário”, afirmou Laércio.

Para resolver a situação, o presidente do sindicato ajuizou uma ação no Ministério Público e espera uma resposta do governo estadual. “Eu quero dizer que o Governo do Estado se sensibilize com a situação. São profissionais que garantem a segurança do patrimônio e precisam levar o pão para sua casa. Hoje são 11 cidades em que os vigilantes trabalham dentro da secretária da Educação e que estão sendo penalizados. A empresa também tem que pagar o que deve. Já entramos com ação no Ministério Público para resolver essa situação”.

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Profissionais da educação reunidos em frente a prefeitura de Orocó.

Os servidores municipais da educação de Orocó (PE) estiveram na prefeitura municipal para reivindicar o pagamento do salário referente ao mês de dezembro e 1/3 de férias que estão atrasados. Mesmo de férias, os educadores se prontificaram a lutar pelos seus direitos e estiveram na Prefeitura Municipal na manhã desta quinta-feira (11).

De acordo com nota do Sindicato do Trabalhadores em Educação de Orocó (SINTEO), a secretária de administração, Érika Menezes, e a tesoureira, Suely Amando, informaram que os atrasos se devem à insuficiência de recursos do município.

Os sindicalistas classificaram a justificativa como “falta de controle e planejamento”. Ainda segundo a nota, foi feita uma proposta de pagamento para o dia 17 deste mês somente para os professores, descartando os demais profissionais da educação. A categoria não aceitou os termos e recusou a proposta, já que “todos têm o mesmo direito”.

“Os servidores lamentam que já vem há alguns meses vivendo nessa situação. Não tem data certa para receber o salário. O décimo terceiro, que é previsto por lei para ser pago até o dia 20 de dezembro, em Orocó, só vieram a receber no dia 30”, diz a nota.

A presidente da SINTEO afirmou ainda que tem dialogado com a gestão e que apresentou um calendário para pagamentos, mas ainda assim a situação só se agravou. “Estamos abertos par ao diálogo, mas enquanto a situação não se resolve, é necessário tomar as medidas cabíveis junto aos órgãos de controle para que essa situação de atraso no pagamento dos servidores da educação não mais perdure”, disse.