Em teste, professor de Oxford diz que vacina contra Covid-19 pode estar pronta em junho

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Centenas de pessoas na Inglaterra foram vacinadas em um teste para encontrar uma maneira de combate ao novo coronavírus. Segundo o portal Uol, a informação foi divulgada pelo professor de medicina da Universidade de Oxford, Sir John Bell, em entrevista ao programa “Today”, da Rádio 4 da BBC. O médico disse que o desafio será a produção em grade escala, caso o resultado seja positivo.

“Também queremos garantir que o resto do mundo esteja pronto para fazer esta vacina em larga escala para chegar às populações dos países em desenvolvimento, por exemplo, onde a necessidade é muito grande”, contou. A previsão é que os resultados dos testes estejam disponíveis em junho.

O teste contra a Covid-19 começou a ser feito em voluntários humanos no fim de abril, por uma equipe de pesquisadores da universidade.  Uma equipe do Imperial College também deve começar testes em humanos no próximo mês. Enquanto a vacina de Oxford tem o objetivo de estimular o sistema imunológico usando um vírus da gripe comum, o Imperial College usará gotículas de líquido para transportar o material genético necessário para a corrente sanguínea.

Brasil está entre os 6 países do Mundo com maior número de mortos e infectados pelo coronavírus

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

Brasil ultrapassou a França em número de infectados pelo novo coronavírus nesta quarta-feira (13) e se tornou o 6º país do mundo com mais casos, de acordo com o levantamento feito pela universidade norte-americana Johns Hopkins.

Na terça-feira (12), o Brasil já tinha ultrapassado a Alemanha e ocupava o 7º lugar entre os países com o maior número de casos de Covid-19, doença provocada pelo novo vírus. À frente do Brasil no levantamento da Johns Hopkins estão: EUA, Rússia, Espanha, Reino Unido e Itália.

O ranking dos países com mais casos de infecção, que é constantemente atualizado, indica que 4,2 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo. Os países com mais casos são:

  1. Estados Unidos: 1,3 milhão de infectados e 82,5 mil mortes
  2. Rússia: 242 mil infectados e 2,2 mil mortes
  3. Reino Unido: 230 mil infectados e 33,2 mil mortes
  4. Espanha: 228 mil infectados e 26,9 mil mortes
  5. Itália: 221 mil infectados e 30,9 mil mortes
  6. Brasil: 179 mil infectados e 12,5 mil mortes
  7. França: 178,3 mil infectados e 26,9 mil mortes
  8. Alemanha: 173 mil infectados e 7,7 mil mortes
  9. Turquia: 141 mil infectados e 3,8 mil mortes
  10. Irã: 112,7 mil infectados e 6,7 mil mortes
  11. China: 84 mil infectados e 4,6 mil mortes

O Brasil é também o 6º do ranking dos países com mais mortes, ficando atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, França e Itália, ainda segundo a universidade.

(Com informações do G1).

Se seguir ritmo atual, pandemia do coronavírus no Brasil irá até depois do Natal, aponta pesquisa

(Foto: Auro Pimentel / AFP)

Com mais de 170 mil infectados e 12 mil óbitos provocados pelo novo coronavírus, o Brasil poderá conviver com a pandemia da doença até os últimos dias do ano. De acordo com Universidade de Singapura, caso mantenha o ritmo atual, a pandemia da Covid-19 deve terminar somente após o dia 25 de dezembro, quando é celebrado o Natal.

Pesquisadores realizaram essa projeção a partir de dados de pessoas infectadas, suscetíveis e recuperadas da Covid-19. Analisando os números de diferentes países, verificaram que a doença apresenta padrões.

“A evolução da Covid-19 não é completamente aleatória. Como outras pandemias, segue um padrão de ciclo de vida desde o surto até a fase de aceleração, ponto de inflexão, fase de desaceleração e eventual parada ou término”, disse o estudo em 28 de abril. O Brasil estaria na fase de aceleração de contaminação e mortes.

Por outro lado, apesar de usar dados objetivos, os pesquisadores alertam que as previsões devem ser consideradas com cuidado e que, portanto, estão sujeitas a alteração, não devendo resultar no afrouxamento de medidas de contenção.

Fim da pandemia do coronavírus no Mundo
Conforme projeção de pesquisadores da Universidade de Singapura, o pico de contaminação mundial ficou em abril. Diante disso, o fim da pandemia no Mundo deve datar no no Réveillon deste ano, em 31 de dezembro. Caso se comprove, é provável de que a pandemia se alastre ainda durante parte do próximo ano.

Um a cada nove contaminados pela Covid-19 no mundo foi infectado no Brasil em 24 horas; diz OMS

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

Novos dados publicados nesta segunda-feira (11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que um a cada nove contaminados pela Covid-19 no mundo foi infectado no Brasil em 24 horas. No total, no período avaliado, o país registrou 10,6 mil novos casos.

No mundo, foram 88,8 mil. Os dados no informe estão defasados. A coleta da informação por parte da agência de saúde foi concluída às 5h da manhã deste dia 11 de maio. Ainda assim, o número coloca o Brasil como o terceiro maior local de contaminação em 24 horas. Essa realidade já tem se confirmado ao longo de vários dias. No total, a OMS contabilizava até o final de sua edição mais de 155 mil casos no país.

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EUA autoriza uso do medicamento Remdesivir contra Covid-19

Segundo CNN, a FDA (Administração de Drogas e Remédios, na sigla em inglês) dos Estados Unidos autorizou a farmacêutica Gilead a utilizar o medicamento Remdesivir no tratamento de pacientes com a COVID-19. O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump na tarde desta sexta-feira (1).

A autorização vale para uso emergencial. A FDA afirmou que é “razoável” acreditar que os benefícios do medicamento superar os riscos para o tratamento de pacientes hospitalizados com casos graves de COVID-19.

“Baseado na revisão dos dados principais do teste conduzido pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, que foi aleatório, cego e controlado por placedo, e pelo teste aberto e patrocinado pela Gilead, que analisaram diferentes duração do Remdesivir, é razoável acreditar que os potenciais e conhecidos benefícios do RDV superam os potenciais e conhecidos riscos da droga para o tratamento de pacientes hospitalizados com casos severos de COVID-19”, escreveu Denise Hinton, cientista-chefe da FDA.

A FDA, no entanto, estabeleceu algumas condições. A distribuição será controlada pelo governo, sendo que a farmacêutica deverá abastecer distribuidores autorizados ou as próprias agências governamentais, a quem caberá distribuir o medicamento a hospitais ou outras instituições de saúde.

A agência também determina que o medicamento só possa ser usado para tratar adultos e crianças que tenham tido diagnóstico confirmado para COVID-19 e estejam com complicações graves, requerendo respiração mecânica.

EUA investigam se coronavírus saiu de laboratório em Wuhan, na China

(Foto: Ilustração)

O governo dos Estados Unidos não parece excluir a hipótese de que o novo coronavírus, que originou uma pandemia com mais de 137.000 mortos no mundo, possa ter vindo de um laboratório na cidade chinesa de Wuhan, e pediu uma “investigação” para saber sobre sua origem.

“Estamos conduzindo uma investigação exaustiva sobre tudo o que podemos saber sobre como vírus se propagou, contaminou o mundo e causou essa tragédia”, declarou o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, no canal Fox News.

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Coronavírus: Brasil já registra 800 mortes e quase 16 mil casos confirmados

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

O balanço dos casos de Covid-19 divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta quarta-feira (08) aponta que o Brasil já registra 800 mortes, 15.927 casos confirmados, com uma taxa de letalidade de 5%.

Ontem, terça (07), havia 667 mortes e 13.717 casos confirmados. Em relação ao balanço anterior, foram acrescentadas 133 mortes e 2.210 infecções causadas pelo vírus no país.

Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) os casos confirmados em todo o mundo já somam 1.353.361 com 79.235 mortes.

Brasil tem 299 mortes e quase 8 mil casos confirmados de coronavírus; mais de 1 milhão de casos no mundo

(Foto: Ilustração)

O balanço mais recente do Ministério da Saúde aponta nesta quinta-feira (2), que o Brasil já registrou 299 mortes, eram 241 na quarta-feira, dia 1º de abril. 3,8% é a taxa de letalidade. 7.910 casos estão confirmados. Ontem, o país tinha 6.836 casos confirmados.

O novo balanço mantém o estado de São Paulo no topo da lista dos mais afetados pelo novo coronavírus: SP tem 3.506 casos confirmados e 188 mortes.

Um milhão de casos no mundo

O número de casos confirmados de Covid-19 no mundo superou a marca de 1 milhão nesta quinta-feira (2), informa levantamento da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos). O total de mortos pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, segundo o estudo, passa de 50 mil.

Os diagnósticos da nova doença explodiram no último mês: em 2 de março, o mundo registrava cerca de 92 mil casos. Ou seja, o número de registros de Covid-19 aumentou em quase 1.000% em 31 dias.

Uruguai registra primeira morte no país por coronavírus

(Foto: Carlos Lebrato/Anadolu Agency via Getty Image)

O governo do Uruguai anunciou neste sábado (28) a primeira morte no país provocada por Covid-19, o novo coronavírus, de acordo com a agência de notícias France Presse (FP).

“Às 20h10, faleceu o primeiro infectado por coronavírus”, informou o secretário da Presidência, Àlvaro Delgado, durante uma coletiva de imprensa.

A morte foi de um ex-ministro da Corte Eleitoral, Rodolfo González Rissotto, de 71 anos, que foi filiado ao Partido Nacional.

“Um grande abraço para a família e aos amigos de Rodolfo González Rissotto. Amigo e conselheiro”, escreveu o presidente Luis Lacalle Pou, em rede social.

Prefeito de Milão admite que errou ao apoiar campanha para cidade não parar no início da pandemia de coronavírus na Itália

Giuseppe Sala, prefeito de Milão, admite erro por ter apoiado que a cidade não parasse em meio a surto de coronavírus. (Foto: Reprodução/YouTube)

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, reconheceu que errou ao ter divulgado o vídeo de uma campanha que dizia que a cidade “não para”, no fim de fevereiro.

Depois de quase um mês, Milão é a terceira província mais atingida na Itália pela pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), com 5.096 contágios, de acordo com a Defesa Civil.

“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título ‘Milão não para’. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente, errado”, disse Sala à emissora Rai, no último domingo (22).

O vídeo viralizou na web em meio à escalada dos casos na Itália e após o governo ter decidido confinar as 11 cidades do norte do país que haviam registrado os primeiros contágios por transmissão interna. A peça exalta os “milagres” feitos “todos os dias” pelos habitantes de Milão e seus “ritmos impensáveis” e “resultados importantes”. “Porque, a cada dia, não temos medo. Milão não para”, diz o vídeo.

“Ninguém ainda havia entendido a virulência do vírus , e aquele era o espírito. Trabalho sete dias por semana para fazer minha parte, e aceito as críticas”, reforçou o prefeito.

Em 27 de fevereiro, a Itália contabilizava 650 casos do novo coronavírus . Agora são mais de 80 mil. Na época, o primeiro-ministro Giuseppe Conte também chegou a dizer que a vida devia “continuar”.

Casos de coronavírus no mundo passam de meio milhão com acréscimo de 100 mil em 2 dias, diz OMS

Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. (Foto: FABRICE COFFRINI/AFP)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira (26) que, nos últimos dois dias, o mundo registrou mais 100 mil novos casos de coronavírus. Ao todo, já são mais de meio milhão de pessoas infectadas.

Na segunda-feira (23), a OMS apresentou um balanço dos casos a cada marca de 100 mil para alertar como a pandemia está se acelerando nesta semana: os primeiros 100 mil casos de Covid-19 foram registrados em 67 dias – mas foram necessários apenas mais 11 dias para dobrar e atingir 200 mil casos e outros quatro dias para chegar a 300 mil casos. Agora, a pandemia levou dois dias para somar mais 100 mil novos casos ao balanço.

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Comitê japonês e COI chegam a acordo para adiar Jogos de Tóquio

Anúncio foi feito na manhã dessa terça-feira (Foto: Kimimasa Mayama/EPA)

Depois de muita cobrança o Comitê Olímpico Japonês e o Comitê Olímpico Internacional (COI) chegaram a um acordo para adiar os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 para 2021. O anúncio foi feito há poucos minutos, depois de uma reunião entre o primeiro ministro japonês, Shinzo Abe com o COI.

Abe fez o anúncio aos jornalistas, nessa terça-feira (24), logo após uma conversa telefônica com o presidente do COI, Thomas Bach. “Acertamos que o adiamento seria o melhor para todos“, comentou Abe. Pesou para a mudança a segurança dos atletas e também dos voluntários dos jogos.

O adiamento é reflexo da pandemia do novo coronavírus, que já vitimou milhares de pessoas em todo mundo. Com a paralisação das competições, seletivas para os Jogos de Tóquio também foram afetadas. A previsão é que o Japão realize a competição a partir de 24 de julho do próximo ano.

OMS declara pandemia global por conta do novo coronavírus

Médicos e enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde participaram da reunião, que aconteceu no auditório da Secretaria de Saúde.

O crescente número dos casos de coronavírus fez a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar, na tarde dessa quarta-feira (11), pandemia global. O número de pacientes e mortos, segundo a OMS, deve aumentar nos próximos dias, em todo globo.

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A pandemia, no entanto, não altera as orientações aos governos nacionais. No Brasil, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que nada mudará nas notificações e tratamento dos suspeitos e confirmados.

A pandemia diz respeito ao momento em que uma doença já está espalhou por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Já são mais de 118 mil casos ao redor do mundo e 4.291 mortes. Petrolina não tem nenhum caso suspeito, enquanto Juazeiro tem uma paciente em investigação.

Empresa dos EUA anuncia primeira vacina experimental contra o coronavírus

A empresa de biotecnologia Moderna anunciou na última segunda-feira (24) que enviou ao Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid) dos Estados Unidos uma vacina experimental contra o coronavírus. O desenvolvimento ocorreu em 42 dias, um tempo recorde. Segundo a empresa, os testes iniciais da potencial vacina, chamada de mRNA-1273, poderiam começar em abril, mas todo o processo regulatório duraria pelo menos um ano.

A China também anunciou que outra vacina experimental contra o coronavírus poderá ser testada em abril. A empresa chinesa de biotecnologia Clover Biopharmaceuticals fez parceria com a britânica GlaxoSmithKline para testar a vacina Covid-19 S-Trimer.

A Moderna informou que os primeiros frascos da vacina experimental seriam usados em um estudo de fase 1 nos Estados Unidos. Essa etapa da pesquisa clínica envolve testes do imunizante em um pequeno número de pessoas saudáveis.

Duas doses da vacina seriam testadas em até 25 voluntários para verificar se produz uma resposta imune que protege contra o vírus. Mesmo que o ensaio clínico seja bem-sucedido, serão necessários mais testes e aprovações regulatórias antes que o produto possa ser amplamente utilizado.

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G-20 diz que novo coronavírus é risco para economia global

(Foto: Divulgação/ Josué Damasceno/ IOC/Fiocruz)

Os ministros das Finanças do G-20 e presidentes de bancos centrais declararam que coronavírus constitui novo risco para a economia global e concordaram em adotar políticas adequadas.

A reunião de dois dias, realizada na Arábia Saudita, terminou no último domingo (23) com a divulgação de declaração conjunta.

O documento prevê que o crescimento global se elevará moderadamente em 2020 e 2021. Menciona também riscos de queda provenientes de tensões geopolíticas e comerciais, além de incertezas sobre políticas públicas. A declaração se refere ainda à crescente preocupação sobre a propagação do coronavírus.

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