Petrolina registrou 83 homicídios no primeiro semestre; maioria das vítimas tinha entre 21 e 30 anos

Na madrugada do dia 12 de janeiro, um homem de 24 anos foi assassinado a tiros no bairro João de Deus, em Petrolina, no Sertão. Esse foi o primeiro dos 83 homicídios registrados no município nos seis primeiros meses de 2023, de acordo com levantamento divulgado pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS). Em todo estado, foram contabilizados 1.776 assassinatos.

Dentre as 83 vítimas, a mais nova era uma criança de apenas um ano de idade. A menina foi assassinada na madrugada do dia 7 de março, no Residencial Nova Vida 1. Além dela, foram mortas a mãe, de 19 anos, e uma mulher trans, de 23. Todas foram executadas a tiros. O acusado de cometer o triplo homicídio foi preso no dia 12 de maio, em uma operação da Polícia Civil, batizada de “Na Mira”.

O caso do Residencial Novo Tempo não foi o único triplo homicídio registrado em Petrolina no primeiro semestre. No feriado da Sexta-feira Santa, no dia 7 de abril, três pessoas da mesma família foram mortas. As vítimas, eram uma mulher de 55 anos, o filho dela, de 33, e a neta, uma adolescente de 12 anos. A família dormia em uma casa de taipa, na antiga Fazenda Butiá II, BR-407, saída para Afrânio, quando foi surpreendida pelos tiros. Não há informações sobre autoria e motivação do crime.

A mulher de 55 anos é a pessoa mais velha entre os 83 mortos violentamente em Petrolina entre janeiro e junho. A média de idade das vítimas é de 31,02 anos. Dois homens não tiveram a idade revelada.

Segundo o levantamento da SDS, 28 vítimas eram jovens entre 21 e 30 anos, seguido por 24 pessoas entre 31 e 40 anos. Confira os dados completos no gráfico abaixo.

Faixa etária das vítimas de homicídios em Petrolina no primeiro semestre de 2023

1 a 10 anos: 211 / a 20 anos: 1121 / a 30 anos: 2831 / a 40 anos: 2441 / a 50 anos: 13 / Acima de 51 anos: 3 / Idade não revelada: 2
Fonte: Secretaria de Defesa Social de PE

Os homens são maioria entre os mortos. Nos seis primeiros meses de 2023, foram 71 assassinatos. No mesmo período, 11 mulheres e uma mulher trans tiveram a vira abreviadas pela violência.

Abril violento
Abril foi o mês mais violento de Petrolina no primeiro semestre. 20 pessoas foram assassinadas. Em seguida, vem fevereiro, com 17 mortes violentas. Com 16 homicídios, maio fecha o ranking. Com oito mortes cada, janeiro e junho foram os meses menos letais.

G1 Petrolina

Robô explorador da Nasa encontra matéria orgânica em Marte

O robô explorador da Nasa encontrou matéria orgânica em Marte. O achado foi publicado na revista científica “Nature”, nessa quarta-feira (12).  O material foi localizado pelo robô Perseverance, lançado pela empresa em 2020, com o objetivo se buscar vestígios de vida em Marte, e que pousou no ponto investigado em 2021.A matéria orgânica foi achada na Cratera Jezero, que foi um lago há bilhões de anos, é o que sugere o “Sherloc”, instrumento capaz de mapear e analisar minerais de moléculas orgânicas.

A hipótese se baseia na interação entre água e rocha, depósitos de poeira interplanetária e possível colisão de meteoros. As buscam pretendem entender a formação e evolução do planeta, além de seus processos geológicos ao longo do tempo e possibilidade de vida.

Portal Folha de Pernambuco

 

Em seis meses, número de ataques em escolas já supera 2022 e bate recorde

O ataque a tiros ocorrido nesta vsegunda-feira, 19, em uma escola em Cambé, no Paraná, que deixou uma aluna morta e um aluno gravemente ferido, foi o sétimo desse tipo registrado neste ano no Brasil. Segundo o Instituto Sou da Paz, que em abril passado lançou um estudo reunido informações sobre ataques praticados dentro de escolas brasileiras desde 2002, este é o recorde de casos em um mesmo ano.

Em apenas seis meses já foram registrados mais casos do que no ano inteiro de 2022, até então o recordista, com seis ataques em escolas. O terceiro ano com mais casos foi 2019, com três episódios.

Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas Em 2002 ocorreu um caso, em 2003 mais um, em 2011 foram dois, em 2012 houve um, em 2017 mais um, em 2018 também um, em 2019 foram três, em 2021 ocorreram dois, em 2022 foram seis e este ano já soma sete casos.

Desde 2002 foram contabilizados 25 ataques, com 139 vítimas: 46 pessoas morreram e 93 sobreviveram. As armas de fogo foram usadas em 12 casos (48% do total) e geraram 35 mortes (76% do total). Outras armas, cortantes ou perfurantes, foram usados em 13 casos (52% do total) e causaram 11 mortes (24% do total).

“O estudo mostra que a disponibilidade de armas em residências favorece esse tipo de crime e aumenta a letalidade, colocando em evidência o quão crucial é o controle do acesso e do armazenamento dessas armas para redução da letalidade destes eventos, já que ferimentos com armas brancas e de pressão são menos graves e têm mais chances de defesa, socorro e recuperação da vítima”, afirma Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.

Crimes praticados por homens
Só homens – adolescentes ou adultos – praticaram os crimes. As maiores parcelas são de alunos (57%) e ex-alunos (36%) das escolas atacadas. Em pelo menos dois casos o agressor estava havia meses sem ir às aulas e não foi praticada nenhuma providência de busca ativa, o que, segundo o estudo, contribui para o isolamento e radicalização desses estudantes ao ficarem longe do ambiente escolar.

Em pelo menos 20 dos 25 casos houve planejamento por semanas ou meses. No ataque desta segunda-feira em Cambé, a polícia encontrou com o agressor anotações sobre ataques em escolas, incluindo um de Suzano, em São Paulo.

“Este diagnóstico reforça tanto um diálogo entre os casos e os autores como reforça que há um prazo hábil para que funcionários, professores, alunos e pais possam notar mudanças de comportamento ou até atos preparatórios e consigam tomar medidas para intervir precocemente e prevenir os ataques”, registra o Instituto Sou da Paz. “É necessário estruturar e preparar a comunidade escolar para identificar os sinais antes dos ataques e agir com eficácia”, recomenda texto divulgado pela entidade nesta segunda-feira.

Estadão Conteúdo

Lula fica igual a Bolsonaro no Datafolha após 6 meses

Pesquisa Datafolha realizada de 12 a 14 de junho mostra que a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está muito próxima, quase empatada  no limite da margem de erro, à da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro depois de 6 meses de governo. Dos entrevistados, 37% consideram o governo ótimo ou bom e 27% “ruim ou péssimo”. Outros 33% afirmam que a gestão do petista é regular.

Neste momento do mandato, Bolsonaro registrava 33% de aprovação e 33% de reprovação, o que fica próximo de um empate no limite na margem de erro.

A pesquisa foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo e ouviu 2.010 pessoas em 112 municípios brasileiros de 12 a 14 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Lula tem uma ligeira vantagem numérica, mas do ponto de vista estatístico, é pouco para dizer que está realmente à frente das taxas de aprovação registradas por Bolsonaro depois de 6 meses no Palácio do Planalto.

Leia os números das pesquisas Datafolha sobere a a avaliação do governo Lula de março a junho deste ano:

  • de 29 a 30 de março – ótimo ou bom: 38%; ruim ou péssimo: 29%; regular: 30%;
  • de 12 a 14 de junho –  ótimo ou bom: 37% ; ruim ou péssimo: 27%; regular: 33%;

Apesar de haver uma perda dentro da margem de erro nas taxas de Lula de março a junho, o que a pesquisa do Datafolha indica é uma estabilização com leve viés de baixa. Aparentemente, os números relativamente positivios na economia – como inflação em queda, por exemplo – não foram suficientes para alavancar uma alta na aprovação do petista.

Comparando o desempenho de Lula com seu 1º mandato em 2003, o Datafolha mostra que o petista piorou. Eram 42% de “ótimo ou bom”, 43% de “ruim ou péssimo” e 11% o consideravam “regular”..

Em relação aos 6 meses de governo do 1º mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1995 (40% de ótimo/bom) e para a sucessora, Dilma Roussef (PT), em 2011 (49%, 38% e 10%), Lula também sai atrás.

Pose 360

Lula é aprovado por 37% e reprovado por 27%, diz Datafolha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 37% dos brasileiros, e reprovado por 27%, de acordo com a pesquisa Datafolha publicada neste sábado. Para 33%, o petista é regular, e 3% não opinaram.

A avaliação se mantém estável em relação à última pesquisa, feita em 29 e 30 de março. Os números variaram dentro da margem de erro. Antes, a aprovação estava em 38%, e a reprovação, em 29%. E era visto como regular por 30%.

Os dados são similares ao do ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou ao seu sexto mês de gestão sendo aprovado por 33% e reprovado por outros 33%, sendo visto como regular por 31%. A pesquisa considera um empate técnico, considerando os limites da margem de erro.

A avaliação de Lula em seu terceiro governo, a esta altura do mandato, é pior que a de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1995, ele mesmo em 2003, e para Dilma Rousseff (PT) em 2011. Veja:

FH (1995): 40% de ótimo/bom; 40% de regular; 17% de ruim/péssimo

Lula (2003): 42% de ótimo/bom; 43% de regular; 11% de ruim/péssimo

Dilma (2011): 49% de ótimo/bom; 38% de regular; 10% de ruim/péssimo

Bolsonaro (2019): 33% de ótimo/bom; 31% de regular; 33% de ruim/péssimo

Folha PE

Envelhecimento da população muda cenário para o futuro

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE trouxe novos números sobre a população brasileira, divulgados nesta sexta-feira (16). Um dos destaques do levantamento é a consolidação da tendência do envelhecimento demográfico: em uma década, o percentual de indivíduos acima de 60 anos no país saltou de pouco mais de 11% para 15%. E além disso, o percentual dos que têm abaixo de 30 anos de idade caiu de cerca de 50%, em 2012, para pouco mais de 43% em 2022. Os dados refletem duas faces de um mesmo fenômeno, posicionando o Brasil em uma transição de nação de jovens para nação de idosos.

Confirmando outra tendência já observada, as mulheres vivem mais do que os homens. No ano passado, para cada 78 homens acima de 60 anos, existiam 100 mulheres. Esse recorte indica a demanda, que deve crescer junto com a curva do envelhecimento populacional nos próximos anos, de direcionamento de uma parcela das políticas públicas para os mais velhos, especificamente, para as idosas, que representam a maioria dessa população. Sobretudo para as mulheres acima de 60 anos em situação de vulnerabilidade, a rede de proteção social precisa se robustecer, alcançando a todas, na oferta de serviços de saúde dignos, por exemplo.

Independentemente do gênero, os brasileiros estão estendendo suas vidas até idade avançada, e não são poucas as pessoas centenárias, elevando-se também aquelas acima de 80 e de 90 anos. Hábitos saudáveis, alimentação adequada, exercícios e os avanços da medicina explicam a longevidade que se verifica em todo o planeta, não apenas aqui. Os desafios que se põem aos governos e à sociedade em geral se relacionam à preparação de todos para a velhice prolongada, uma vez que fazer 70 anos pode indicar um horizonte de algumas décadas ainda pela frente.

Outra informação relevante extraída da Pnad se refere à quantidade de brasileiros morando sozinhos. Quase 16% do total de domicílios pesquisados pelo IBGE em 2022 tinham apenas um morador. O volume de gente que se enquadra nessa moradia aumentou, e isso também afeta os idosos: mais de 40% do total de pessoas morando sós, no país, são de indivíduos acima de 60 anos. O que também implica em atenção maior para a situação psicológica, econômica e de saúde dos idosos sem companhia em casa. Tanto por parte das famílias, quanto do poder público, responsável pelo bem-estar da população, em qualquer idade.

O envelhecimento populacional significa uma mudança no padrão demográfico, que traz preocupações e oportunidades para um novo cenário. Sem ter chegado a um nível de desenvolvimento ideal para bancar a menor base de trabalho, o Brasil deve enfrentar, nos próximos anos, o desafio de agregar conhecimento e tecnologia, em diversas áreas, para ganhar mais produtividade. A experiência dos mais velhos precisa ser melhor aproveitada, nesse contexto, com a valorização da experiência para guiar as novas gerações. Afinal, um futuro de maturidade aguarda o país do futuro.

JC Online

Governo Lula é aprovado por 54% dos eleitores, segundo Paraná Pesquisas

Após quatro meses e meio de mandato, a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovada por 54,1% da população, segundo o Instituto Paraná Pesquisas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (23). O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Outros 39,4% consideram o trabalho de Lula como ruim e outros 6,5% não souberam ou não opinaram. O levantamento foi realizado entre os dias 16 e 21 de maio, com 2.023 eleitores em 164 municípios, espalhados por 26 estados e no Distrito Federal.

Estudo internacional projeta cenários para futuro do trabalho em 2050

Pesquisadores do Laboratório do Futuro do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), que participaram do Projeto Millennium, para elaboração de um estudo sobre o futuro do trabalho e da tecnologia para 2050, projetam três cenários. A análise considerou a evolução tecnológica atual e o que poderá vir como provável consequência.

Além de apresentar projeções, o relatório aborda a visão das nações mais avançadas economicamente e dos demais países. De forma geral, o primeiro cenário mostra o que se vê hoje em dia: alguns países adotam tecnologias de forma mais rápida e outros, de forma mais lenta. “O Brasil se enquadra no segundo grupo, que tende a demorar mais para colocar as tecnologias em prática”, disse à Agência Brasil o pesquisador Yuri Lima, coordenador da linha de pesquisa Futuro do Trabalho, do Laboratório do Futuro da Coppe/UFRJ.

“O cenário 1, chamado É Complicado – Uma Mistura, é projeção da realidade atual. A gente continua com dificuldades para lidar com novas tecnologias, não cria estratégias de longo prazo. Em consequência, há um certo impacto tecnológico, que não chega a ser desemprego tecnológico, Aí, existe a questão do emprego em que os governos não foram capazes de criar estratégias de longo prazo, cenário que já se vê no Brasil, com dificuldades de planejamento de longo prazo. Esse cenário é caracterizado também pelo aumento do poder de grandes empresas , que superam inclusive o controle do governo”.

Lima destacou que isso já acontece com algumas multinacionais que se tornam até mais fortes do que alguns países, chegando a ter receita maior que alguns produtos internos brutos (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos pelos países). Segundo o pesquisador, é um cenário que acaba exacerbando a visão de como as coisas estarão em 2050.

Pessimismo
O estudo Future Work/Technology 2050 projeta um segundo cenário ainda mais pessimista, com piora do quadro atual. Chamado de Agitação Político-Econômica, é um cenário muito parecido com o que já se vive no Brasil, com desemprego alto e o governo tendo dificuldade de prever o impacto de tecnologias na política e de levar em conta a visão da ciência, disse Yuri Lima. Apesar de ser uma projeção para 2050, o cenário mostra a dificuldade de lidar com o avanço tecnológico, que acaba causando automação muito além do que o previsto, desemprego em diversas partes do mundo, além de governos e empresários querendo lucro rápido.

A perspectiva é que a automação provoque desemprego em massa, como ocorreu na Revolução Industrial, em que a máquina substituiu a mão de obra. De acordo com Lima, nessa projeção mais pessimista, a automatização do trabalho é mais rápida do que se poderia imaginar para um mundo que não foi capaz de se preparar. Conforme o relatório, nesse cenário, dos 6 bilhões de pessoas hoje trabalhando no mundo, 2 bilhões seriam desempregados, 2 bilhões estariam na economia informal e os 2 bilhões restantes estariam divididos meio a meio entre empregados e autônomos.

Novas profissões
Yuri Lima destacou que o primeiro e o terceiro cenários não têm perspectiva tão negativa. A ideia, no cenário 1, é que as coisas deverão permanecer como estão e, no cenário 3, mais positivo, que a tecnologia criará tantos empregos quantos destruir, ou criará até mais empregos do que os que serão destruídos. O pesquisador lembrou que, nas revoluções industriais, quem vivia aquele momento tinha dificuldade de imaginar que trabalho poderia existir para ele a partir dali. “Agora, a gente vê um trabalho criativo também sendo automatizado e fica um pouco perdido sobre o que pode vir a acontecer.”

Uma das ideias no terceiro cenário é que a tecnologia crie novas profissões e mais demanda em áreas que não eram imaginadas. Citou, como exemplo, a economia do cuidado, com a profissionalização das pessoas que cuidam de idosos ou de crianças, por exemplo, e das que trabalham como a saúde, como enfermeiros, médicos, profissionais de educação física. Pode haver também aumento de profissões vinculadas às artes, na própria área de tecnologia. “Há várias possibilidades. Tem áreas já conhecidas que podem crescer, outras que nem se sabe que existem e as que vão ser criadas no futuro. Esta é a perspectiva que se coloca: que a automação deve criar mais empregos do que destruir.”

No terceiro cenário, denominado Se os Humanos Fossem Livres – A Economia da Autorrealização, a ideia é que os governos tentem se antecipar em termos da inteligência artificial (IA), principalmente a geral, e não a restrita que se vê hoje em dia. A IA geral é capaz de resolver o que for preciso, em termos de inteligência.

Segundo Lima, o governo que se antecipar a isso e promover a renda básica universal, o autoemprego como possibilidade de autorrealização do indivíduo, com capacidade de sobreviver sem se preocupar com suas necessidades básicas, terá mais vantagens. A pessoa não precisará se preocupar com seu trabalho e poderá agir de maneira mais autônoma, com liberdade no que quer fazer. Este cenário sinaliza para a digitalização, a automação, ajudando a produzir com menos custos. Porém, os pesquisadores não estão seguros de que tal quadro poderá ser realidade para todo mundo.

Iniciativas
O relatório apresenta 100 iniciativas divididas entre governo, empresas, ciência, educação e cultura que podem ser feitas para endereçar desafios futuros. “Vai além da questão de cenários para ações que podem ser tomadas”, afirmou Yuri Lima.

Em termos de governo, o estudo sugere a criação de uma agência nacional de prospecção e avaliação tecnológica, que seria capaz de identificar as próximas tecnologias e pensar sobre o impacto que terão na sociedade. Isso serve para a discussão legislativa ou do Poder Executivo para a criação de políticas públicas, para incentivar a discussão com outros setores.

Já no sentido da educação, Yuri Lima propôs o ensino do futuro como disciplina. “Assim como a história ensina [sobre] o passado, é importante a começar a aprender também a refletir sobre o futuro, desde criança, na escola”. Segundo o relatório, outra iniciativa interessante nessa área seria o uso de robôs e de inteligência artificial para promover e melhorar a educação ao longo do tempo.

De acordo com Lima, o estudo sugere que se abracem essas tecnologias como novas possibilidades.

Agência Brasil

UFPE investe em biofábrica de mosca que consome lixo e transforma em ração animal

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está criando uma biofábrica para produzir um tipo de inseto que pode ajudar o meio ambiente consumindo lixo e produzindo insumos para rações animais. A unidade deve estar em funcionamento até o final do ano.

O inseto em questão é o hermetia ilucens, uma mosca de espécie diferente das que são encontradas em residências. Ela é popularmente conhecida como mosca soldado negra. Ao invés de transmitir doenças, a soldado negra é uma aliada no ciclo de sustentabilidade. Primeiro, ela combate o desperdício de alimentos, consumindo restos de comida que vão para o lixo. Depois, ela produz larvas nas quais os pesquisadores encontram uma proteína de alta qualidade para a produção de ração animal.

Das larvas, também pode ser extraído um óleo que atende à indústria farmacêutica. “Na natureza, essas larvas comem esses restos de comida, de resíduos sólidos, de frutas, agindo como descontaminantes ambientais”, explica o professor Simão Vasconcelos, do Departamento de Zoologia da UFPE.

Hoje, a universidade já possui uma colônia capaz de produzir um quilo de larvas por semana em laboratório. Depois que o espaço passar por uma reforma, deve chegar a produzir esse volume em um dia.

“Nessa primeira fase, vamos fazer um teste de aceitação. Para entender se os clientes estão satisfeitos com o produto, seja ele in natura ou processado”, explica Gabriela Steindorff, doutoranda em Biologia Animal da UFPE. Como a ração costuma ser vendida em pacotes pequenos, que têm entre 200 e 300 gramas, o volume será suficiente para fazer testes e entender se é viável produzir numa escala maior.

Numa etapa posterior, a fábrica poderá colocar quatro tipo de produtos no mercado:
1 – As larvas in natura, para serem consumidas por répteis ou aves;
2 – Uma farinha feita a partir da parte seca, que pode ser dada a outros tipos de animais;
3 – Óleo para uso industrial;
4 – Farinha para ser usada em produtos processados, como biscoitos para animais domésticos.

A ração feita a partir da soldado negra alimenta animais de corte, como os bois, como um insumo mais sustentável, já que os insetos consomem menos alimento e água do que a maioria das rações animais.

O biólogo Flávio Leal faz parte do grupo de ex-alunos que decidiram investir na produção industrial do inseto. A ideia, que surgiu na graduação, se tornou uma start up, modelo de empresa em fase inicial, e vai funcionar dentro da UFPE. Segundo Leal, o grupo já tem parcerias com fornecedores de restos de alimentos, que iriam virar lixo e serão insumo para a biofábrica.

Também já foram procurados por criadores que têm interesse em oferecer a farinha como ração para seus animais. “Já tem pessoas interessadas em comprar a nossa raçãozinha para o pet. Já já, se tudo der certo, vai estar nas prateleiras”, afirmou Leal.

G1 Pernambuco

Pesquisa da Facape aponta baixa nos preços da cesta básica em Petrolina e Juazeiro

O Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina (Facape) divulgou o boletim da cesta básica do mês de março em comparação com o mês de fevereiro de 2023. A pesquisa aponta uma baixa no preço da cesta básica em março nas cidades de Petrolina e Juazeiro.

Produtos como banana, leite, farinha e café estão na lista de itens que tiveram uma baixa no preço, mas maior redução foi do Tomate, identificado por conta do período de aumento de oferta, inicio da safra de inverno e problemas de qualidade da fruta. Por outro lado, o feijão teve um aumento, na região e a nível nacional, devido à redução da oferta em função da entressafra e uma demanda estável.

A pesquisa aponta que em comparação com o mês anterior, março apresentou deflação de -6,65%em Petrolina e -4,79% em Juazeiro. Em março a cesta básica em Juazeiro custou R$ 545,63 e R$ 539,52 em Petrolina. Sendo assim a cesta básica na cidade pernambucana é mais barata do que na cidade baiana.

Segundo João Ricardo Lima, professor do curso de Economia da Facape e coordenador da pesquisa, o consumidor precisa pesquisar com antecedência para poder economizar no momento da sua compra.

Karyne Ramos – Estagiária Ascom/Facape

Sob supervisão: Magnólia Costa – Ascom Facape

Pesquisa: pernambucanos avaliam primeiros 100 dias de governo de Raquel Lyra

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (11) pelo jornal Folha de Pernambuco e pelo Blog do Magno indica que 38% dos pernambucanos consideram os 100 primeiros dias de trabalho de Raquel Lyra (PSDB) como Regular. Os números foram obtidos pelo Instituto Opinião.

29,7% avaliam o trabalho da governadora como “Bom”, enquanto apenas 8,2% consideram os 100 primeiros dias de trabalho como “Ótimo”.

Para celebrar a marca de 100 dias de trabalho, na segunda-feira (10) a governadora apresentou um balanço das ações estaduais, destacando as propostas de organização administrativa e habitação.

 

Pesquisadores buscam no fundo do mar substâncias para tratar doenças

Os mares são um verdadeiro acervo de substâncias com grande potencial biológico. Não à toa, cientistas de todo o mundo se dedicam a explorar o fundo dos oceanos em busca de avanços médicos. Há pesquisas em andamento para tratar doenças diversas, como cânceres, Parkinson e até a covid-19 (veja quadro). E a expectativa é de que, diante da vasta biodiversidade ainda inexplorada, surjam novos elementos promissores e eficazes aplicações clínicas.

É com essa motivação que atuam os pesquisadores do Grupo de Química Orgânica de Sistemas Biológicos do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo (USP). “Nosso objetivo é descobrir novos compostos químicos que apresentem atividades farmacológicas que sejam úteis no tratamento de diferentes doenças, como leishmaniose, infecções bacterianas e fúngicas, bem como algumas formas de câncer”, afirma Roberto Berlinck, coordenador do grupo. Recentemente, a equipe descobriu que um fungo chamado Geomyces produz substâncias promissoras no combate a doenças causadas por parasitas, como malária e leishmaniose.

O também professor do IQSC explica que o fato de o ambiente marinho ser totalmente diferente do terrestre faz com que as espécies de animais, plantas e micro-organismos aquáticos desenvolvam capacidades distintas para se adaptar ao ambiente. “Uma das formas de adaptação é a produção e o acúmulo de substâncias químicas que servem como proteção contra predadores que causam doenças”, ilustra.

Essas dinâmicas, acredita Berlinck, podem ser o caminho para o combate de ameaças a humanos. “Pesquisadores químicos, biólogos, farmacologistas e microbiologistas se empenharam em descobrir como essas substâncias químicas poderiam ser úteis para a humanidade, e, de fato, várias se mostraram úteis na forma de medicamentos, na indústria de cosméticos, como defensivo agrícola, na indústria de alimentos e até mesmo na recuperação de áreas ambientalmente degradadas”, detalha.

Tumor resistente
Outra equipe brasileira, no Laboratório de Bioprospecção e Biotecnologia Marinha do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (UFC), está à procura de compostos com ação antitumoral. “Procuramos moléculas com potencial anticâncer, seja causando morte das células tumorais, seja reduzindo a velocidade de crescimento do tumor”, conta Diego Wilke, coordenador do grupo.

O pesquisador explica que os tumores investigados por eles são mais resistentes aos tratamentos disponíveis. Por isso, para aumentar as chances de sucesso no desenvolvimento de novos candidatos quimioterápicos, a equipe tem como aliado o próprio sistema imune. “Estamos realizando projetos para descobrir moléculas que induzam a morte de células tumorais de forma bem peculiar, causando também a ativação de uma resposta imunológica específica contra o tumor”, afirma Wilke. “Essa estratégia, além de matar as células tumorais diretamente, permite que o sistema imune reconheça e também elimine as células cancerosas.”

Na avaliação de Wilke, a ciência avançou muito no conhecimento de como o câncer burla o sistema imunológico. Ainda assim, apenas uma fração pequena, menos de 10% dos quimioterápicos, induz um tipo específico de morte celular que ativa o sistema imune, chamado morte celular imunogênica. “Embora seja raro, esse mecanismo de ação faz desse pequeno grupo de fármacos o mais utilizado no mundo por apresentar respostas melhores e mais duradouras”, explica. “Dessa forma, temos investigado se as moléculas citotóxicas que identificamos são indutoras de morte celular imunogênica.”

Descobertos os elementos promissores, a equipe optou por um projeto mais sustentável. As bactérias marinhas produtoras de substâncias bioativas são cultivadas no próprio laboratório. “Essa estratégia reduz vertiginosamente a quantidade de organismos marinhos coletados do seu ambiente e nos possibilita produzir os compostos com baixo custo e de forma controlada, assegurando o suprimento da quantidade necessária para o desenvolvimento dos estudos”, diz Wilke.

Recentemente, o grupo descobriu uma classe de moléculas produzidas por uma bactéria marinha associada a uma espécie de coral. “Conseguimos identificar tanto alterações nas células tumorais que as tornaram imunogênicas quanto a ativação efetiva de resposta antitumoral do sistema imunológico”, detalha o pesquisador da UFC. Tendo como foco o melanoma, um tipo de câncer de pele altamente agressivo e de difícil tratamento, os pesquisadores demonstraram que as células doentes expostas a essas moléculas tiveram o crescimento contido.

Fonte – Diário de Pernambuco

Política de drogas causa extermínio de jovens negros, diz pesquisadora

Mulheres presas acusadas de tráfico de drogas são na maioria negras e com poucas oportunidades de estudar, diz a pesquisadora Dina Alves que analisa as condições de mulheres encarceradas.

“A política de drogas é instrumento de extermínio da juventude negra. Porque são jovens e são negras. São mulheres que nem sequer tiveram a oportunidade de acessar a universidade”, enfatiza.
Para a pesquisadora, a forma como está estabelecido o combate aos mercados ilícitos de drogas é uma maneira de perseguir populações sem oportunidades. “Se as mulheres negras que estão encarceradas compõem o mesmo perfil de mulheres negras fora do sistema prisional que estão desempregadas, que são mães com mais de um, dois ou três filhos, que exercem função muitas vezes de subemprego – de empregada doméstica, de babá, de faxineira ou de vendedoras ambulantes – elas já estão em um lugar de vulnerabilidade”, aponta.

Perseguição a negras e periféricas
Essas mulheres são atingidas ainda, segundo Dina, pela forma como as ações que têm como pretexto o enfrentamento ao tráfico de drogas são direcionadas a determinadas comunidades.

“As mulheres que são acusadas de tráfico com penas muito severas sobre os seus corpos, não exerciam nenhuma função de gerência no microtráfico de drogas. Muitas estavam no varejo ou exerciam um lugar de aproximação ao que se chama de tráfico. Porque elas já moram em comunidades criminalizadas como lugar de produção do tráfico”, acrescenta.

Como marco nesse processo, a pesquisadora destaca a promulgação da lei de drogas de 2006, que estabeleceu penas mais duras às pessoas acusadas de tráfico. Essa mudança, na visão de Dina, faz parte de um recrudescimento da repressão a nível global que aconteceu a partir da década de 1990.

“Desde que a lei foi promulgada, a gente vê um alarmante crescimento de mulheres encarceradas sob a justificativa que são perigosas traficantes de drogas”, diz. “De 2000 a 2016, se a gente for fazer esse recorte, foi um crescimento de 525% – encarceramento de mulheres.”, acrescenta.

O fato dessas prisões atingirem, na grande maioria, pessoas negras, é, na avaliação da pesquisadora, um reflexo do racismo que descende do regime escravocrata brasileiro, que vigorou legalmente até 1888. “Se existe uma perseguição histórica contra negros e indígenas no Brasil, a gente tem que enxergar e compreender o sistema de justiça criminal como um dos braços mais expressivos do Estado de extermínio dessa população.”

Sem condenação e sem estudo
Dados do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Sisdepen) apontam que, em junho de 2022, estavam nas prisões brasileiras 45,5 mil mulheres. Dessas, pelo menos 29%, cerca de 13,2 mil, não tinham condenação.

As informações relativas ao perfil racial e a escolaridade só abrangem 33,3 mil das encarceradas. Nessa amostragem, o número de analfabetas, que totalizam 675, supera daquelas que tem curso superior (661). Há ainda 1,5 mil que são alfabetizadas, mas não frequentaram o ensino regular e 13,8 mil que não concluíram o ensino fundamental.

Dina alerta que é preciso ter cuidado ao fazer análises a partir das informações fornecidos pelo Poder Público, que tem sido, segundo ela, um dos principais violadores de direitos dessas populações. “A gente não pode confiar nos dados que o Estado produz sobre as suas próprias violações”, afirma.

Por isso, em seus trabalhos, ela tem optado por ouvir diretamente as pessoas afetadas. “Existem outros dados que devem também ser considerados que são as narrativas que se produzem dentro do sistema prisional, a narrativa das mulheres”, ressalta. Essas escutas embasaram o espetáculo de Dança Rés, montado pela Corpórea Companhia de Corpos em 2017.

Indulto e desencarceramento
A socióloga e cofundadora da Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas, Nathália Oliveira, defende que seja feita uma inflexão na forma como o Estado brasileiro lida com a questão das drogas.

“A gente pode ter neste ano um bom indulto de mulheres. Muitas dessas mulheres são presas por baixas quantidades, são vítimas do tráfico de drogas, não necessariamente apenas agentes de violência, como é colocado pela mídia”, diz ao defender que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promova uma anistia a mulheres presas por acusações de tráfico a partir do indulto presidencial. É costume que na época de Natal o presidente conceda perdão a grupos de pessoas condenadas.

Esse gesto poderia, na opinião de Nathália, ser um indicativo de mudança na atual política de drogas. “Nós precisamos desenvolver uma relação pacífica com a indústria que envolve a produção, circulação e consumo de substâncias em geral. Uma relação racional do ponto de vista da nossa sociedade. Isso é fundamental. Não faz sentido a gente ficar investindo o nosso orçamento público em uma agenda de morte em vez de investir em uma agenda de garantia de direitos”, ressalta.

A secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Martha Machado, diz que o Ministério da Justiça não deve atuar pela mudança na atual legislação sobre o tema. “Essas decisões devem ser resolvidas ou pelo STF [Supremo Tribunal Federal] ou pelo legislativo”, diz. O ministério promoveu em março um seminário sobre os impactos da política de drogas na população feminina e lançou um edital, com inscrições até 21 de abril, para apoiar grupos que trabalham com essas pessoas.

Segundo Marta, a secretaria tem feito ações para reduzir o número de mulheres presas acusadas de tráfico. “A gente já tem uma lei que não penaliza o usuário. A gente entende que tem muito o que fazer para evitar os vieses de aplicação dessa lei. Trabalhar junto às audiências de custódia. Existe uma experiência exitosa no CNJ [Conselho Nacional de Justiça] de fomentar as audiências de custódia, de melhorar a qualidade, de trabalhar na porta de entrada do sistema de justiça criminal, auxiliando o juiz”, diz.

As audiências de custódia são o momento em que as pessoas presas em flagrante são ouvidas por um juiz para averiguar a legalidade ou necessidade daquela pessoa ser mantida privada de liberdade. Nessa ocasião, o magistrado pode optar por liberar o acusado ou determinar medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, em substituição à prisão.

“Então, a gente tem como modelo de ter uma rede psicossocial de profissionais – psicólogos, assistentes sociais, pessoas ligadas ao sistema de saúde que, por exemplo, atendem essa pessoa antes do encaminhamento ao juiz e conseguem fazer um laudo que ajude o juiz. O laudo pode mostrar mais claramente se a pessoa é usuária ou traficante. Nessa separação a gente acha que isso é muito importante”, acrescenta a secretaria.

Dina Alves defende a adoção de uma agenda ampla de desencarceramento e de reconhecimento dos erros cometidos pela política instituída até aqui. “Um dos primeiros passos é reconhecer essa memória escravocrata, que é póstuma na memória e na existência das instituições. Reconhecer a formação política, com perspectiva racial para a sociedade. Mas, principalmente, eu acho que o cárcere precisa ser aberto na sociedade. A gente precisa falar sobre a desmilitarização da polícia como agenda urgente. E também políticas de desencareramento. Que as políticas de desencarceramento sejam efetivas.”

Fonte – Agência Brasil

Datafolha: 38% aprovam Governo Lula; maior aprovação é dos nordestinos

O Instituto Datafolha publicou neste sábado (01/04) uma nova pesquisa que mostra a avaliação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do seu terceiro mandato como presidente da República. Segundo o levantamento, a aprovação é de 38% e a reprovação ficou em 29%.

O Datafolha ouviu 2.028 pessoas entre os dias 29 e 30 de março. Este é o terceiro levantamento do instituto na gestão de Lula. Em comparação com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula está tecnicamente empatado.

Conforme esperado, Lula registrou a maior avaliação entre os nordestinos: 53% consideram ótimo ou bom. E a menor entre moradores do sul, 29% aprovam, historicamente apoiadores do ex-presidente.

Confira a seguir o comparativo entre os governos Lula, segundo dados do Datafolha:

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