Hospital de Lagoa Grande receberá verba de R$ 150 mil

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O Hospital Municipal José Henrique de Lima, no município de Lagoa Grande terá o investimento de R$ 150 mil reais para melhorias no atendimento prestado ao público. O anúncio feito nessa semana (30) pela gestão municipal.

O município não informou de que forma utilizará a verba, resultado de uma emenda parlamentar assinada pelo deputado estadual Lucas Ramos. O Hospital Municipal atende pacientes de Lagoa Grande, de Santa Maria da Boa Vista e oriundos da zona rural de Petrolina (Bebedouro, Cristália e Izacolândia).

Segundo informações publicadas pelo deputado estadual em uma rede social, existe a possibilidade da criação de convênios através do Governo do Estado para ampliar o atendimento aos pacientes.

Grupo de estudo criado pelo Colegiado de Psicologia da Univasf ajuda pessoas que sofrem com Fibromialgia

O grupo coordenado pela Profª Dra. Sílvia Raquel de Morais, do Colegiado de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), é composto por estudantes de psicologia, medicina e farmácia da instituição.

O projeto chamado de Fibrovasf (Fibromilgia – encontros no Vale), começou às atividades em 28 de julho de 2016, com o objetivo de dar visibilidade às pessoas que possuem a síndrome Fibromialgia, uma doença crônica que provoca fortes dores por todo o corpo.

“Além das dores nos ombros, pernas, braços, pescoço… a Fibromialgia também provoca fadiga, irritabilidade, enxaqueca, depressão… que muitas vezes impossibilita a gente de levar uma vida normal e de até ir trabalhar quando ela vem muito forte”, fiz a estudante Rafaella Torres, que sofre com a doença.

O Fibrovasf, realiza encontro com pessoas como Rafaella, para proporcionar espaços de aprendizagem a fim de promover saúde, bem-estar e o empoderamento das pessoas que convivem com essa síndrome.

Segundo Eugênia Souza, estudante de psicologia da Univasf e idealizadora do Fibrovasf, como é um projeto de extensão, ele tem duração limitada, mas os trabalhos foram prorrogados e devem acontecer até maio de 2018.

“A proposta do projeto surgiu a partir da inquietação de um grupo, multidisciplinar de estudantes da Univasf, que à princípio se reuniam para estudos. Mas compreenderam que os ganhos na aprendizagem deveriam extrapolar os muros da academia e favorecer à comunidade meios de promoção de saúde” explicou Eugênia.

A estudante Rafaella Torres é uma das beneficiadas com o projeto. Ela participa dos encontros e passou a compreender melhor a convivência com a doença.

“Participando desses encontros, não só que tem a Fibromialgia, mas nossa família, nossos amigos, compreendem melhor o que é conviver com a síndrome. Porque quem nunca ouviu falar dessa doença acha que é frescura da nossa parte. Além das dores a gente sofre também com o preconceito”, concluiu a estudante.

Ao longo desses meses de atividades já foram debatidos temas como depressão, práticas integrativas no cuidado da pessoa com Fibromialgia, preconceito, nutrição, entre outros.

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‘Janeiro Branco’ é finalizado em Juazeiro com saldo positivo

(Foto: ASCOM)

A secretaria de Saúde de Juazeiro finalizou hoje (30) as ações do ‘Janeiro Branco’, mês de conscientização sobre a saúde mental. Na avaliação da pasta o mês foi produtivo por englobar diferentes frentes na campanha.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, a culminância reuniu equipes da equipe da atenção básica e da saúde mental, que juntas trocaram experiências sobre a doença e como trabalhar o diagnóstico junto à comunidade mais carente.

No evento de hoje estiveram presentes também, representantes da Universidade Federal de Sergipe (UFSE), residentes em saúde mental e saúde da família da UNIVASF, além dos profissionais do CAPS em Juazeiro.

Para a Superintendente de Gestão de Pessoas, Carla Lorena Pesqueira, o encontro fortalece a troca de experiências entre os profissionais da rede pública. “Nosso objetivo é reunir todas as equipes e construir o fortalecimento da Rede de Apoio à Saúde Mental e assim vincularmos Saúde Mental e Atenção Básica” finalizou.

CAPS Infanto-Juvenil, de Petrolina, está funcionando em novo endereço

O Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi) está funcionando em novo endereço para melhor atender aos usuários.

Agora o serviço está localizado à Rua da Simpatia, Centro, ao lado da Casa do Barco. O funcionamento continua das 08h às 17 horas.

O CAPSi atende crianças e adolescentes até 17 anos com transtornos mentais e problemas com álcool e outras substâncias, através de acompanhamento com equipe multiprofissional, composta de psicólogo, psiquiatra, assistente social e redutor de danos.

Consultórios odontológicos são interditados pela vigilância sanitária em Petrolina

(Foto: ASCOM)

Duas clínicas odontológicas, localizadas no Centro de Petrolina, foram interditadas durante uma ação de fiscalização da Agência Municipal de Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Odontologia (CRO-PE), nessa segunda-feira (29). Os estabelecimentos não possuíam licença sanitária, além de irregularidades junto ao Conselho.

“Essa ação conjunta entre os órgãos é muito importante para o fortalecimento de vínculos, além de servir de exemplo para as demais clínicas que exercem atividades odontológicas. Essas fiscalizações visam à melhoria nos serviços e na saúde bucal da população. É válido ressaltar que realizamos diariamente essas inspeções, tanto em consultórios odontológicos, quanto em todos os outros segmentos de responsabilidade da Agência”, ressaltou o inspetor sanitário, Heberton Novaes.

Denúncias

A população também pode colaborar denunciando através da Ouvidoria do Município, pelo número 156, whatsApp (087) 9 9985-0081 ou pelo site da prefeitura. A agência fica localizada na Rua São José, Nº 440, Centro.

Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas em sete anos

(Foto: Reprodução)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou um levantamento sobre a saúde infantil no mundo. Para a a organização hoje cerca de 41 milhões de crianças de 0 a 5 anos estão obesas ou com sobrepeso, podendo haver um salto para 70 milhões em 2025.

No Brasil, a OMS prevê que 11,3 milhões de crianças nessa faixa etária estarão obesas em até sete ano, fator preocupante tendo em vista que essas crianças tendem a se tornar adultos obesos e com problemas de saúde.

Atualmente 20% da população brasileira sofre com a obesidade, segundo a OMS. Dessa forma, a organização alerta para os cuidados com a alimentação nos primeiros anos, pois a obesidade é a principal causadora ou o agravante para muitas doenças como hipertensão e diabetes.

CAPS de Petrolina estão movimentados durante o mês de janeiro

(Foto: ASCOM)

Atividades voltadas para a promoção da saúde mental estão agradando os pacientes e deixando os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) de Petrolina (PE), bem movimentados durante o mês de janeiro.

São rodas de conversa, dinâmicas de grupo, oficinas e atividades artístico-culturais que estão sendo realizadas, através da campanha “Janeiro Branco”, voltada à atenção e promoção da saúde mental.

No CAPS Álcool e Drogas, as oficinas de redução de ansiedade fizeram o maior sucesso. Os participantes puderam aprender técnicas para controlar a ansiedade através de exercícios relaxantes.

O CAPS II, que atende quase 600 usuários com transtornos mentais, tem conscientizado sobre a importância de cuidar da mente, com rodas de conversas mediadas por psiquiatras e psicólogos.

Já o CAPSi, voltado para crianças e adolescentes com transtornos mentais e problemas com álcool e drogas, realizou dinâmicas de grupo com os usuários e ministrou palestras no  Centro de Internação Provisória (CENIP). Na próxima quarta-feira (31), promove a ação no Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE).

Segundo a coordenadora de Saúde Mental, Grécia Nonato, o Janeiro Branco é um momento de pensar nas relações, dando atenção as emoções não somente com os usuários, mas com familiares e a sociedade como um todo.

“Discutir a saúde mental é algo que deve ser feito diariamente, em diversos contextos, não  somente com os usuários dos serviços de Saúde mental especificamente,  mas com a sociedade em geral”, destaca.

Prefeitura de Juazeiro realizou com sucesso mais uma Caravana da Saúde no bairro Quidé

(Foto: ASCOM)

Com o objetivo de zerar a espera por consultas especializadas nas unidades básicas de saúde, o Programa Caravana da Saúde já registrou mais de 25 mil atendimentos em Juazeiro. Nesta quarta-feira (24), a caravana que está em sua 104ª edição passou pelo bairro Quidé e atendeu 188 pessoas no posto de saúde da comunidade.

Foi ofertada à comunidade do bairro Quidé serviços de: endocrinologia, ortopedia, cardiologia, odontologia e atendimento clínico, além da realização de exames laboratoriais e eletrocardiogramas.

O prefeito Paulo Bomfim acompanhou os atendimentos da Caravana da Saúde junto com a titular da pasta, Fabíola Ribeiro e equipe de governo, e endossou a importância do programa como reestruturação do sistema de saúde de Juazeiro. “O programa foi criado na gestão do ex-prefeito Isaac em 2016 para melhorar a qualidade de vida dos juazeirenses. A nossa gestão municipal entendeu que era de grande importância para a sociedade continuar esse projeto. E a caravana desafogou bastante as filas de esperas das UBS do nosso município”, concluiu o prefeito Paulo Bomfim.

Cleidiane Alves levou suas quatro filhas para serem atendidas pela caravana e aprovou a iniciativa da gestão municipal. “O atendimento foi rápido e muito bom. A prefeitura está de parabéns. Além da consulta com o dentista minhas filhas receberam orientação de como escovar os dentes. Muito bom esse programa para saúde de Juazeiro”, disse a dona de casa.

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“É preciso falar mais sobre a hanseníase”, garante dermatologista da UPAE/IMIP de Petrolina

(Foto: Internet)

O mês de janeiro também é conhecido em todo o Brasil pela campanha do “Janeiro Roxo”, que faz um alerta sobre a hanseníase – doença que afeta nervos e pele. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país com mais casos da doença, atrás apenas da Índia, devido à sua maior população.

Por ano, são registrados perto de 30 mil casos nos vários estados brasileiros. E, apesar desse número estar decaindo, a falta de tratamento dos casos existentes aumentou o número de pessoas com incapacidade física.

“Isso devido à pouca familiaridade dos profissionais de saúde com a doença e às falhas da vigilância epidemiológica no Brasil”, acredita a sanitarista, hanseniologista e dermatologista da UPAE/IMIP de Petrolina, Tânia Moreno. “Por isso, nós devemos aumentar o debate sobre a hanseníase e levar mais informação à população sobre a doença, que ainda é cercada de preconceitos, mas tem tratamento e mais de 90% de chance de cura”, afirma.

A doença

De forma simples, pode-se definir a hanseníase como uma doença infecciosa causada por uma bactéria que lesiona os nervos periféricos e diminui a sensibilidade da pele. É a doença mais antiga da humanidade e que ainda ameaça, principalmente a população mais pobre, que não tem acesso aos serviços adequados de saúde e educação, por exemplo. Traiçoeira, ela chega sem alardear e instala-se no corpo com lentidão, podendo deixar fortes sequelas físicas e emocionais. O perigo tem nome bíblico: lepra. Ou Mal de Hansen ou hanseníase, como é definida no país desde 1976.

Preconceito

“O preconceito vem desde a antiguidade quando era considerada uma praga. Os doentes eram isolados, as roupas queimadas e eles rotulados de ‘imundos’. Por isso, acreditamos que ainda hoje algumas pessoas tenham medo do diagnóstico e retardem o tratamento. Para se ter uma ideia, o Brasil é um dos poucos países no mundo a chamar a doença pelo nome de hanseníase e não lepra”, esclarece a especialista.  

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Secretaria de Saúde de Juazeiro prepara mobilização para o Dia da Mancha

Na próxima quarta-feira (24), haverá uma grande mobilização em todos os postos de saúde do município de Juazeiro (BA).

A Secretaria de Saúde (Sesau), através da Superintendência de Vigilância em Saúde, vai desenvolver uma força tarefa, para a realização do Dia da Mancha e a busca ativa de casos de hanseníase em todas as comunidades do município.

A iniciativa integra a programação alusiva a Campanha Janeiro Roxo, planejada pela Sesau para intensificar ações voltadas para a identificação precoce de casos suspeitos da doença e desenvolver atividades de educação em saúde e orientações sobre os sinais e sintomas da Hanseníase.

O objetivo é alertar a população sobre a existência da hanseníase e sobre a importância do seu diagnóstico precoce, além de informar sobre a disponibilidade do tratamento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“O último domingo de janeiro é o dia de luta contra a hanseníase que seria o dia 28 de janeiro, então aqui em Juazeiro, a Sesau definiu o dia 24 para uma ação maior onde estaremos com as 63 Equipes de Saúde da Família, nas 56 Unidades, todas imbuídas nesse propósito” afirmou coordenadora da Vigilância em Saúde de Juazeiro, Paula Telles.

Considerada a doença mais antiga da humanidade, a hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen, que atinge principalmente pele, olhos e nervos periféricos.

O contágio ocorre através da eliminação de gotículas da fala, espirro e tosse, no convívio com a pessoa doente por um período prolongado e sem tratamento. É importante saber que a Hanseníase não é hereditária e que a maioria das pessoas tem resistência natural contra essa doença.

Sintomas

A doença apresenta os seguintes sintomas: manchas ou placas avermelhadas e dormentes; podem surgir também apenas áreas adormecidas (com diminuição ou nenhuma sensibilidade) ao calor, frio e dor; engrossamento, dor ou formigamento em certos nervos dos braços, pescoço, pernas e pés; aparecimento de caroços e inchaços, principalmente no rosto e nas orelhas; perda de sobrancelha, sensação de areia nos olhos, entupimento e corrimento nasal.

Janeiro Roxo

Toda a programação desenvolvida é alusiva ao ‘Janeiro Roxo’ que visa conscientizar a população sobre a hanseníase. O ‘Janeiro Roxo, é considerado o mês internacional de luta contra a doença e tem como objetivo promover diagnóstico e tratamento corretos, além de difundir informações e desfazer preconceitos.

Moradores do bairro Quidé, em Juazeiro, recebem atendimento especializado de saúde

(Foto: Ilustração)

A Caravana da Saúde, programa da Prefeitura Municipal de Juazeiro, estará no Posto de Saúde do bairro Quidé nesta quarta-feira, 24 de janeiro.

Os atendimentos com especialistas começam a partir das 08h. Na ocasião, serão disponibilizadas consultas pré-agendadas com oftalmologista, endocrinologista, clínico geral, dentista, ortopedista e cardiologista.

Também serão realizados exames laboratoriais, eletrocardiogramas e recadastramento do Bolsa Família.

O programa é uma ação de continuidade, que já está na sua 103ª edição, com a realização de mais de 25 mil atendimentos.

A Caravana da Saúde é realizada por meio da Secretaria de Saúde de Juazeiro e conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (SEDES).

Governo de Minas decreta situação de emergência em 94 cidades

O governo de Minas Gerais decretou neste sábado (20) situação de emergência de saúde pública em três regionais do estado por seis meses por causa da febre amarela. A medida abrange as unidades regionais de saúde dos municípios de Belo Horizonte, Itabira e Ponte Nova – 94 cidades no total.

O decreto assinado pelo governador Fernando Pimentel autoriza a adoção de medidas administrativas necessárias à contenção do surto, em especial a aquisição pública de insumos e materiais. Além disso, a medida assegura a contratação de serviços necessários ao atendimento da situação emergencial.

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Casos
Com o segundo período de monitoramento epidemiológico dos casos de febre amarela em Minas Gerais, de julho do ano passado até o início deste ano, foram confirmados no estado 22 casos da doença. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, destes, 15 evoluíram para óbito. Nesse período, foram descartados 40 casos suspeitos, e há 46 casos em investigação em 24 municípios.

Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela no estado de Minas Gerais está em torno de 82%. De acordo com informe epidemiológico divulgado na quarta-feira (17), estima-se que haja no estado pouco mais de 3 milhões de pessoas que ainda não foram vacinadas, especialmente na faixa etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017.

Cidade de São Paulo registra duas mortes por reação à vacina da febre amarela

(Foto: Ilustração)

Duas pessoas morreram na capital paulista por reação à vacina da febre amarela, segundo a secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Ao todo, seis mortes foram notificadas como supostas reações à vacina. Uma delas foi descartada, segundo a secretaria. Outras três ainda estão em investigação.

Nos dois casos confirmados, as mortes teriam ocorrido por alguma deficiência imunológica que não foi detectada durante a triagem. Um dos casos é de uma idosa de 76 anos, moradora de Ibiúna, que morreu no último dia 16, oito dias após receber a vacina. Ela foi à capital paulista se tratar da reação vacinal. A secretaria de Saúde não revelou a identidade da outra vítima.

Pessoas recém-vacinadas podem apresentar reações adversas. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados nos primeiros dias após a vacinação e podem durar entre 5 e 10 dias.

Mortes, no entanto, são raras: a secretaria estima que ocorra um caso a cada 500 mil vacinados. Na capital, 1,8 milhão de pessoas foram vacinadas (1,3 milhão somente na zona norte).

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Na avaliação do médico infectologista Artur Timerman, as mortes, se de fato tiverem sido causadas por reação à vacina, não são motivo para que as pessoas deixem de se vacinar.

“De forma alguma se contraindica a manutenção da vacinação de pessoas na cidade de São Paulo”, afirma. “O risco da doença é muito maior do que os riscos da vacina”.

Para o infectologista e professor da USP Esper Kallas, o número de mortes está dentro do esperado, em vista do grande número de pessoas vacinadas na capital paulista. “Não consigo ver uma situação diferente do que está acontecendo”, diz. “Todas as vezes que você vacina milhões de pessoas, isso pode acontecer. Por isso, há um cálculo de custo benefício da vacinação”.

“[A triagem] deveria ser um negócio mais criterioso? Deveria. Mas tem gente que omite informações, não fala o que está tomando”, afirma o pesquisador.

Não há registro de febre amarela silvestre contraída na cidade de São Paulo. Desde janeiro de 2017, 23 casos foram confirmados na cidade (com 12 mortes até o momento), todos importados de outros locais -10 casos vieram de MG, e outros 13 do interior de SP (um de Monte Alegre do Sul, oito de Mairiporã, três de Atibaia e um de Caieiras), segundo a secretaria municipal de Saúde.

Moradores do Projeto Maria Tereza recebem atendimento especializado de saúde neste sábado

(Foto: ASCOM)

Em sua 9ª edição, o projeto ‘Construindo o Novo tempo na Saúde’ vai levar atendimento médico aos moradores da comunidade Maria Tereza, na zona rural de Petrolina (PE).

O mutirão acontece neste sábado (20), a partir das 8h na Escola Municipal Marechal Rondon. Serão disponibilizados atendimentos médicos com clínico geral e pediatra; atendimento odontológico; avaliações com nutricionista; educador físico; aferição de pressão arterial; testes rápidos de HIV e Sífilis; coleta de preventivos e exames laboratoriais, dentre outros serviços.

A iniciativa acontece uma vez por mês, em diferentes bairros da cidade, e já atendeu mais de 10 mil pessoas. O objetivo é levar atendimento médico aos locais mais afastados, diminuindo as demandas reprimidas de consultas e exames nas unidades básicas de saúde.

“Já estamos na nossa nona edição e estamos tendo resultados positivos. Em todos os bairros que já passamos a população recebe muito bem, participa de todas as atividades e com isso, a nossa demanda reprimida diminui consideravelmente”, destacou a secretária executiva de Atenção à Saúde, Ana Carolina Freire.

Para ser atendido, o paciente deve levar um documento de identificação com foto e o cartão do SUS. Caso não possua o cartão do SUS, o comunitário pode levar RG, CPF e comprovante de residência, para confeccionar o cartão do SUS no momento do atendimento.

Em quatro meses, projeto ‘Saúde em Dia’ atende quase cinco mil pacientes em Petrolina

(Foto: ASCOM)

Uma ação pioneira da Prefeitura de Petrolina vem dando bons resultados para as pessoas que aguardavam há anos por consultas, exames ou cirurgias. Em apenas quatro meses, o projeto ‘Saúde em Dia’, lançado em setembro para zerar a fila de espera, já atendeu quase cinco mil pacientes.

O projeto é uma parceria com clínicas e hospitais privados, que oferecem seus serviços permitindo a compensação de dívidas com a Prefeitura, a exemplo de Imposto Sobre Serviço (ISS) vencido. A lista de espera conta com quase 25 mil pessoas para consultas com especialistas, além de mais de 40 mil solicitações para exames e 2 mil pedidos de cirurgias.

Segundo a secretária de Saúde, Magnilde Albuquerque, a ação representa um aumento significativo no número de procedimentos oferecidos em Petrolina.

“Intensificamos nesses primeiros meses a busca por esses pacientes, já que muitos nem acreditavam mais que poderiam realizar seus procedimentos, outros já tinham feito em clínicas particulares e vários desistiram. Hoje, ver a alegria no rosto das pessoas chegando para realizar seus procedimentos é muito satisfatório” explicou a secretária.

Para a regularização dos serviços foi implantada uma central de marcação no prédio da Secretaria de Saúde na Avenida Fernando Góes, nº 537, Centro.