Sobreviventes melhoram, mas ainda correm risco; Volta ao BR deve demorar

Para Pagura, médico da CBF (foto), retorno ao Brasil nos próximos dias 'descartado'. (Foto: Internet)

Para Pagura, médico da CBF (foto), retorno ao Brasil nos próximos dias ‘descartado’. (Foto: Internet)

O presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CNMF) da CBF, Jorge Roberto Pagura, fez uma avaliação positiva dos sobreviventes do desastre aéreo do voo da Chapecoense na madrugada de terça-feira, na Colômbia. Nesta sexta-feira, em Medellín, Pagura afirmou que os brasileiros que resistiram à queda passaram para um segundo estágio de recuperação, embora ainda com riscos.

Deles, de acordo com o médico, o pior caso é o do jornalista Rafael Henzel. Embora fosse o melhor caso até quinta-feira, acabou sofrendo um agravamento de sua condição física. Neste momento, sofre com uma pneumonia e com a instabilidade torácica; por isso, tem que ser mantido sedado.

“Ontem, (Henzel) teve uma pequena descompensação da parte pulmonar e por isso foi o primeiro a ser transferido para a Fundação San Vicente. A instabilidade ocorre porque tem sete costelas fraturadas. Quando respira, mexe a caixa torácica e perde o balanço, por isso está sedado”, explicou Pagura.

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Baiano que tem cabeça virada para trás lança biografia e faz palestras

Cláudio Vieira em encontro com João Paulo II, em 2000/Foto: divulgação

Cláudio Vieira em encontro com João Paulo II, em 2000/Foto: divulgação

O baiano Claudio Vieira de Oliveira, 40 anos, lançou a obra ‘Mundo está ao Contrário’, que conta a sua história de vida. Ele sofre de uma anomalia rara e, por isso, tem o pescoço virado para trás.

Natural de Monte Santo, no interior baiano, ele nasceu com a cabeça para trás e os braços e pernas atrofiados. Os médicos chegaram a aconselhar que os pais nem o alimentasse, pois ele não sobreviveria por muito tempo. Porém, o rapaz não só sobreviveu, como se formou em contabilidade e hoje atua como palestrante motivacional.

Em 2013, Claudio teve a história contata em um documentário da rede de televisão inglesa Discovery Science e no ano seguinte se apresentou nas cidades americanas de Elizabethtown e Chicago. “De uma hora para outra, me virei e passei a me arrastar de joelhos. Ganhei autonomia impensável para a minha família”, conta ele em entrevista à Folha de S. Paulo.

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