Com demissão de Bruno Araújo, Guilherme Coelho volta à suplencia

Em um movimento que deve antecipar a reforma ministerial do governo, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, pediu demissão nesta segunda-feira, pouco depois de fazer sua última cerimônia à frente do cargo, o lançamento do Cartão Reforma, na primeira baixa tucana na equipe do presidente Michel Temer.

Com o partido ameaçando deixar o governo e o presidente confirmando que fará uma redistribuição dos cargos de primeiro escalão, Araújo alegou, em sua carta de demissão, que não tem mais apoio do PSDB para continuar no ministério.

“Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa”, admitiu ele, na carta.

Ao sair a primeira denúncia contra Temer, em maio deste ano, o deputado chegou a pedir demissão, no dia mais crítico do governo Temer. No entanto, foi convencido a ficar e aguardar a decisão do partido.

Com a volta de Bruno Araújo à Câmara Federal, o tucano Guilherme Coelho (PE), volta a suplência de deputado. “É a vida de um suplente, sempre na iminência de sair”, disse ele.

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