Comissão de Justiça da Alepe aprova projeto que determina controle de acesso de visitantes em escolas

O Caso Beatriz chocou o país pela forma brutal como a criança foi assassinada dentro de um colégio particular, em Petrolina, no Sertão do São Francisco. E para evitar que novos crimes aconteçam, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) está propondo que as unidades públicas e privadas do estado devem adotar medidas para controle de acesso de pessoas estranhas à comunidade escolar nos eventos abertos ao público externo.

O projeto de lei foi aprovado na Comissão de Justiça, na segunda-feira (18) e é de autoria do coletivo Juntas (PSOL). Pela matéria, pessoas fora do núcleo escolar que tenham 18 anos ou mais devem ser identificadas. Ainda segundo a proposta, as escolas têm liberdade de decidir quais providências são mais adequadas para fazer o registro, mas devem priorizar a segurança dos alunos e integrantes da comunidade escolar.

Beatriz Angélica Mota foi morta em dezembro de 2015, quando acompanhava a família em um evento no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro de Petrolina. A menina foi morta com mais de 40 facadas e apenas em 2021 o suspeito foi preso.

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