Comissão de Saúde da Câmara discute situação do HU

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Em reunião na Câmara de Vereadores de Petrolina, na última semana, a secretária de Saúde, Lucia Giesta, e a Comissão de Saúde da instituição discutiram a atual situação do Hospital Universitário (HU), que vem passando por diversos problemas devido à escassez de profissionais.

Além da secretária e da sua equipe, a reunião contou com a participação de representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), HU, Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Secretaria de Saúde de Lagoa Grande, VIII Gerência Regional de Saúde de Pernambuco (Geres) e Central de Regulação Interestadual de Leitos.

De acordo com o vereador Ailton Guimarães, a convocação da reunião surgiu em decorrência do episódio do último dia 12 de março, quando o portão do HU foi fechado, impedindo o atendimento aos usuários. “O que nos levou a provocar essa reunião foi o fechamento do portão do hospital, que aconteceu devido à falta de profissionais para atender a população. Daqui a gente segue com propostas para encontrar uma solução e resolver o problema”, disse.

Segundo a diretora de Atenção à Saúde da Ebserh, Adriana Oliveira, a situação é momentânea e a Empresa vem investindo em várias frentes, como a formação dos profissionais em gestão hospitalar, a construção de um plano diretor estratégico para o hospital e a contratação de profissionais por meio de um concurso nacional. “Estamos com um conjunto de iniciativas em curso, modelos de referência que estão sendo implantados e adotados pelo hospital para que a gente possa organizar bem o trabalho e o seu funcionamento”.

Ao final da reunião, a secretária Lucia Giesta, sugeriu que, como solução emergencial, cada município na área de abrangência da rede PEBA do possa contribuir com a cedência de profissionais ao hospital. “Hoje, o município de Petrolina conta com 138 servidores atuando no HU, incluindo cirurgiões ortopédicos, anestesistas que são hoje as duas especialidades mais deficientes.  A sugestão, nesse momento, é que outros municípios também possam colaborar para que a população não seja prejudicada”.

Com informações de Ascom

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