Consumidor petrolinense gastou mais com cesta básica em dezembro, aponta pesquisa

(Foto: Internet)

Os consumidores de Petrolina (PE) sentiram, com mais força, o peso dos custos com a cesta básica durante o mês de dezembro, em comparação com o mês de novembro.

De acordo com a pesquisa mensal, realizada pelo colegiado do curso de Economia da Facape, o Índice de Cesta Básica (ICB) na cidade pernambucana teve uma inflação de 3,56%, comparando os dois últimos meses do ano, enquanto que na vizinha cidade de Juazeiro (BA), os números tiveram uma queda e os custo com os produtos alimentícios tiveram deflação de 0,90%.

No acumulado dos últimos doze meses, Juazeiro apresenta deflação de -6,96% e Petrolina de -6,86%, ou seja, ao final de um ano os preços das duas cidades caminharam no mesmo sentido. Em dezembro, o custo da cesta básica em Petrolina voltou a ser maior do que em Juazeiro-BA, após vários meses em que esta situação estava invertida. O grupo de pesquisa atribui à queda nos preços, entre outros aspectos, ao elevado número de desempregados no país.

A pesquisa também averiguou que os itens que tiveram maior variação de preços foram carne, tomate e banana. “A carne bovina teve um pequeno aumento, fruto da baixa oferta de animais para o abate. Contudo, o tomate e a banana tiveram elevações fortes de preços, de forma semelhante ao ocorrido no mês de novembro e isto levou a aumento do custo da cesta básica no mês”, aponta o relatório.

Assim, um trabalhador do Vale do S. Francisco que recebeu um salário mínimo de R$ 937,00, gastou 31,3% da renda com a compra de produtos da cesta básica. Isto significa que após a aquisição da cesta básica de alimentos, restaram R$ 643,95 para gastar com as demais despesas (moradia, transporte, vestuário, saúde e higiene e serviços pessoais).

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