Covid-19: Jogos da Séria A do Campeonato Brasileiro poderão ter parte da torcida em breve

(Foto: Camila Pifano/Esp. DP//Rafael Melo/Santa Cruz//Paulo Paiva/DP)

Informações divulgadas nesta terça-feira (22) pela Rádio Bandeirantes de São Paulo, dão conta de que após avaliar solicitação da CBF, o Ministério da Saúde acenou positivamente para a liberação de 30% da capacidade dos estádios no Campeonato Brasileiro da Série A.

Cenário que também pode viabilizar a abertura para as demais Séries da Competição, B, C e D. Porém, o acerto será condicionado primeiramente às secretarias de saúde de cada unidade federativa, assim como ao aval dos próprios clubes, onde não há um consenso claro a princípio.

Para o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, “a União legisla em termos federais. Ela diz que não há objeção, mas isso não quer dizer nada. É só uma autorização da parte dela. Cada estado tem que fazer o seu protocolo e obter a aprovação individualizada. Nem todos estão liberados. Ninguém está. Ela apenas sinaliza que, da parte dela, não vai entrar com medida contrária à liberação”, destacou o futebolista ao Diário de Pernambuco.

Evandro Carvalho também explica, o que na opinião dele, precisa ser adotado para a liberação parcial da torcida nos estádios.

“Primeiro tem que ter a concordância dos clubes. Eles têm que definir o que lhes interessa, e depois têm que ir em cada federação, em cada governo, e fazer um protocolo para encontrar uma solução que o governo autorize. É uma decisão dos clubes. Se eles quiserem, vão pedir”, apontou o presidente da FPF.

Ainda segundo Evandro, já existe um modelo a ser apresentado à Secretaria de Saúde de Pernambuco. “Já temos tudo, mas não tivemos nenhuma reunião nesse sentido. Porque a CBF ainda não tinha essa confirmação.”

Com isso, nos próximos dias a CBF deve convocar os clubes para deliberar a respeito do formato da liberação. “Tem que reunir os conselhos técnicos das Séries A, B e C, para os clubes decidirem por maioria”, aponta, antes de ver a possibilidade de não ter público em todos os estados.

“Não necessariamente. Depende da votação, e depende principalmente do estado. Tem estado que não pode, por exemplo, Santa Catarina. A palavra final é do governo do estado. Se eles quiserem, se inicia um processo entre os clubes para ver o que faz.”

(Com informações do Diário de Pernambuco)

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