Denúncia: segundo familiares, homem estaria na UPAE há cinco dias a espera de exame

UPAE Petrolina

Recebemos a denúncia que um homem, de 27 anos, está internado em coma na Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) à espera de uma tomografia.

Segundo o irmão do paciente José Orlando da Conceição, há cinco dias ele está na unidade hospitalar. De acordo o parente de José Orlando, a unidade estaria fazendo pouco caso da situação e que nada estaria sendo feito para realizar o exame.

Em contato com a Assessoria de Comunicação da unidade, fomos informados que o paciente aguarda transferência para uma unidade de saúde para que possa dar os devidos cuidados que não competem a UPAE, já que a unidade recebe pacientes de baixa e média complexidade.  Confira a nota completa abaixo:

Nota resposta UPAE/IMIP de Petrolina

 A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) informa que o paciente José Orlando da Conceição, 27 anos, foi inserido no sistema de regulação interestadual, pela equipe médica da Unidade, no dia 20 de outubro e, desde então, aguarda vaga hospitalar.

A UPAE reitera que não possui gestão sobre os leitos hospitalares e, portanto, precisa aguardar a disponibilidade de vagas para realizar transferências. Na UPAE, o paciente José Orlando está recebendo todo o suporte necessário, sendo assistido, medicado e acompanhado pela equipe plantonista. Médicos e coordenadores estão empenhados em conseguir sua transferência junto à central de regulação de leitos.

Na oportunidade, a coordenação esclarece à população que a urgência e emergência da Unidade possui perfil clínico e funciona como serviço pré-hospitalar, intermediário entre a atenção básica e a rede hospitalar de média e alta complexidade. Por ser porta aberta, muitas vezes, acaba acolhendo pacientes que fogem ao seu perfil clínico. Dentro do procedimento padrão, todos os usuários classificados como amarelo e vermelho (de alto risco e que necessitam de uma unidade hospitalar) recebem o primeiro atendimento e são inseridos no sistema interestadual de regulação, como é o caso do paciente citado.

2 Comentários

  • Dalvaniza

    25 de outubro de 2016 at 11:44

    É um descaso o acontecimento ,pouca importância que o hospital de Traumas deixa transparecer…Entendo que o hospital está cheio de pacientes e que a situação é lamentável ,porém a falta de acolhimento e atenção nada justifica é fazer de uma situação pouco caso.

    Responder
  • DANIELA

    25 de outubro de 2016 at 20:39

    O QU E APARENTA É QUE A UPAE NÃO TEM SUPORTE PARA CASOS GRAVES( AI EU PERGUNTO AJUDOU ? OU COMPLICOU ?) E O TRAUMAS NÃO TEM VAGA PARA RECEBER E TRATAR UM SER HUMANO PRECISANDO DE AJUDA, ENTÃO O PACIENTE MORRE LENTAMENTE ESPERANDO UM SOCORRO QUE NÃO SABE NEM ONDE RECORRER.
    SE NÃO TEM VAGA PROCUREM UM HOSPITAL OUTRO HOSPITAL. ÓRGÃOS COMPETENTES .

    Responder

Deixe um comentário para DANIELA Cancelar resposta