Dom Avelar e Terras do Sul entre bairros com maior infestação de Aedes Aegypti; Petrolina continua em alerta

No primeiro semestre deste ano, a secretaria notificou 1.416 casos de dengue. Destes, 62 foram confirmados.

A Prefeitura de Petrolina divulgou, nessa terça-feira (16), o resultado do Levantamento Rápido de Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa). A pesquisa foi realizada na primeira semana deste mês de julho pelos Agentes de Combate às Endemias que fizeram vistorias nos estabelecimentos residenciais e comerciais em diversos bairros da cidade.

De acordo com os dados, o município continua em sinal de alerta: o índice geral permanece em 2,1%. Com esse resultado, Petrolina se mantém em situação de médio risco de infestação para os agravos causados pelo Aedes aegypti. Os bairros mais preocupantes são os que apresentam índice de infestação de 5,7% como o Dom Avelar; São Jorge; São Joaquim e Terras do Sul. Em segundo lugar, com 3,7%, estão São Gonçalo; Jardim Petrópolis; Cohab VI e Vila Chocolate.

De acordo Marlene Leandro, secretária executiva de Vigilância em Saúde, a falta de atenção da população com recipientes que acumulam água, dentro das próprias casas, contribui para que o município permaneça em sinal de alerta. “Quando os agentes fazem as visitas para o levantamento de infestação, percebem que o grande problema são os focos nas casas das pessoas. É importante que a população colabore, faça uma vistoria sempre que possível na sua residência”, explica.

Ações

Diariamente, os agentes de combate às endemias realizam visitas nos bairros à procura de focos do Aedes, fazem trabalhos educativos e atendem denúncias. Nas últimas semanas, a Secretaria de Saúde vem intensificando o trabalho, através de uma força- tarefa atendendo, em forma de mutirão, diversas áreas do município.

Durante as atividades, que acontecem, principalmente, nos finais de semana, a população recebe orientações e os agentes fazem a eliminação de possíveis criadouros e nas áreas com casos suspeitos notificados realizaram o bloqueio transmissão.

No primeiro semestre deste ano, a secretaria notificou 1.416 casos de dengue. Destes, 62 foram confirmados. Para a Zika, tiveram 99 notificações e duas confirmações. Já a chikungunya foram 151 casos notificados e dois confirmados.

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