Durante eleição da Mesa Diretora do Senado, FBC reforça investigação sobre cédula a mais em votação para a presidência da Casa

(Foto: Ascom)

Na última quarta-feira (6), durante a terceira reunião preparatória do Senado para a eleição de cargos da Mesa Diretora, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) reforçou, no Plenário, a necessidade de investigação sobre o aparecimento de 82 cédulas (uma a mais que a quantidade total de senadores) na primeira votação à Presidência da Casa, realizada no último sábado (2).

Conforme destacou FBC, um requerimento assinado por ele e pelo senador José Maranhão (MDB-PB), solicitando a rigorosa apuração do fato, foi formalizado tanto ao presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), na última segunda-feira (4), quanto ao corregedor do Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA).

“É importante que essa matéria possa ser esclarecida para que não paire dúvida sobre a correta atuação daqueles que presidiram o processo de votação”, afirmou Bezerra Coelho, que, junto com José Maranhão, conduziu as votações à Presidência do Senado. O emedebista defendeu que a Casa deve se debruçar na recuperação das imagens do momento do depósito dos votos na urna para a identificação de quem teria votado sem o envelope (80 senadores votaram com a cédula dentro do envelope).

“Houve aqui falas acaloradas, algumas até excessivas, e eu tive o trabalho, junto com a minha assessoria, de recuperar as imagens do momento em que eu e o senador Maranhão votamos; e votamos com envelope”, ressaltou Fernando Bezerra. Hoje, a Presidência do Senado informou que o aparecimento do referido 82º voto resultará em processo investigatório e que ofício de Davi Alcolumbre já foi encaminhado ao corregedor Roberto Rocha.

Eleição da Mesa Diretora

Na quarta-feira (6), a Casa elegeu – com 72 votos favoráveis, dois contrários e três abstenções – a chapa única formada pelos senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) para primeiro vice-presidente, Lasier Martins (Podemos-RS) para segundo vice-presidente, Sérgio Petecão (PSD-AC) para primeiro secretário, Eduardo Gomes (MDB-TO) para segundo secretário, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para terceiro secretário e Luis Carlos Heinze (PP-RS) para quarto secretário.

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