Durante o período chuvoso siga algumas dicas para evitar doenças por causa de água contaminada

Em época de chuva é importante ficar alerta em relação aos riscos que as inundações podem causar à saúde. A água da chuva em contato com a rede de esgoto, com animais portadores de doenças e seus excrementos (fezes e urina), fica contaminada e facilita entrada de vírus, bactérias ou vermes pela pele, principalmente se houver feridas.

O alerta é da Secretaria de Saúde de Juazeiro (BA), que chama a atenção para os cuidados que devem ser tomados durante o período de chuvas na cidade. O objetivo é evitar risco de contágio de doenças infectocontagiosas transmitidas pelo contato com a água de áreas com alagamentos, normalmente com presença de diversos vírus e bactérias prejudiciais à saúde humana.

Algumas doenças relacionadas ao contato com água contaminada são: Leptospirose – transmitida por meio do contato da pele com a água contaminada pela urina de rato, por meio de pequenas lesões na pele a bactéria entra na corrente sanguínea;

Hepatite A – causa problemas no fígado e é transmitida por meio da ingestão de água contaminada pelo seu vírus;

Diarreia e Febre Tifoide – causada pela salmonella typhi, bactéria encontrada nas fezes de animais. Existem ainda as micoses e infecções gastrointestinais que completam a lista de doenças provocadas pela ingestão de água e alimentos infectados.

É importante se desfazer de alimentos que tiveram contato com a água contaminada, ingerir água somente filtrada ou fervida e nunca reaproveitar água de bicas e do telhado para consumo. A secretaria de saúde alerta a pais e responsáveis por crianças que não as deixem brincar em áreas com acúmulo de água.

A Superintendente de Vigilância e Saúde, Tatiane Malta, informa que todas essas dicas são orientações importantes para prevenir uma séria de doenças.

“Em caso de algum sintoma como febre, diarreia, vômito, seja em criança, adulto ou idoso recomendamos a ida imediata a uma unidade de saúde informando se teve ou não contato com água empossada ou se ingeriu ou consumiu água ou alimentos possivelmente contaminados. Todas essas informações ajudarão o profissional a detectar o problema e tratar de maneira mais eficaz”, explicou a Superintendente de Vigilância e Saúde, Tatiane Malta.

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