É lançado em Petrolina o Comitê de Saúde da Frente Brasil Popular

(Foto: ASCOM)

O comitê luta contra o “golpe”. (Foto: ASCOM)

O Comitê de Saúde da Frente Brasil Popular de Petrolina foi lançado no auditório da Biblioteca da UNIVASF (centro) na noite dessa quarta-feira (14). Segundo os integrantes do comitê, o intuito é realizar atividades relacionadas à luta contra o “golpe” contra a presidenta Dilma Rousseff e à defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), ameaçado por medidas propostas pelo atual governo interino.

Alisson Sampaio, integrante da Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares e um dos componentes da mesa, mostrou-se preocupado com o crescimento da cobertura de planos de saúde no país. “Nos últimos 13 anos, saltamos de uma cobertura de 12,5% da população brasileira usuária de planos de saúde para 27% da população. Para piorar, o atual Ministro interino da Saúde, Ricardo Barros, já se pronunciou favorável a esse aumento, considerando que o SUS deve diminuir de tamanho e planos de saúde de baixo custo devem ser estimulados. Isso é um absurdo, pois o que vemos são milhões de pessoas no país com planos de saúde que possuem péssima cobertura e que sempre os deixa na mão. O ideal seria investir mais recursos no SUS e consolidá-lo plenamente” destaca o militante.

Cristina Costa, integrante da Frente Brasil Popular, também componente da mesa, destacou os riscos à democracia e às conquistas sociais dos governos Lula e Dilma causados pela deposição da presidenta. “Precisamos entender que o golpe não é só contra o PT, mas contra os avanços sociais que beneficiaram e promoveram uma vida mais digna a milhões de brasileiros. O que este governo golpista quer fazer é acabar com direitos trabalhistas mexendo na previdência e na CLT para pagar a conta aos grandes empresários que financiaram o golpe. Além disso, o resultado das urnas deve ser respeitado, pois não se pode jogar 54 milhões de votos na lata do lixo”, explica a militante em referência à vitória de Dilma nas últimas eleições.

O comitê é composto por vários movimentos e entidades, a exemplo da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, o Fórum Acadêmico de Saúde da Univasf e o DCE da Univasf.

Com informações da ASCOM

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