Em ato pela defesa de Lula, PT de Petrolina pede participação da classe trabalhadora na resistência democrática

“Eu quero ver Lula livre, é muito injusto o que estão fazendo com ele, foi o único presidente que olhou pelo pobre”. Foi assim que uma das participantes do ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado na Praça do Bambuzinho, em Petrolina expressou sua revolta contra a ordem de prisão contra o petista.

A manifestação foi organizada pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Petrolina e da Frente Brasil Popular. O ato dessa tarde reinou políticos e ex políticos da cidade, seguidores do ex-presidente e contou também com a participação de membros do Partido Comunista Brasileiro, Marcha das Mulheres e da comunidade civil.

Vereador eleito pelo PT, Gilmar Santos chamou a população para a participação da resistência. “Hoje prender o presidente Lula da forma como eles fazem, acabando com qualquer garantia constitucional é uma prova concreta de que eles não querem apenas prender e inviabilizar o presidente Lula, eles querem prender e inviabilizar a democracia, o direito de crianças e jovens na periferia. Se tiram de nós a democracia, tiram de nós o mínimo de dignidade que temos. Hoje nós convocamos e não mais convidamos a classe trabalhadora“.

Outra representante do poder legislativo da cidade, Cristina Costa destacou que a resistência não será encerrada hoje.

“A gente que está a frente do parlamento que tem a responsabilidade de defender políticas públicas, defender a transparência e a imparcialidade, é preocupante o Moro é um instrumento da burguesia, está a serviço do capital internacional, vem mais uma vez mostrar que há uma perseguição política e pessoal com o presidente Lula, a gente sabe o interesse dele, quer colocar Lula na cadeia para que ele não possa disputar do processo eleitoral do nosso país”, afirmou a edil.

Representante do Movimento Sem Terra de Petrolina, Florisvaldo Alves afirmou que a luta deve sair de casa e ir pras ruas. “Nosso lugar é ocupar as ruas, o momento é de luta, de resistência, de continuar lutando”, destacou.

A Juventude Comunista de Petrolina também marcou presença no ato, avaliando o processo como retrocesso a democracia brasileira e falou em unidade. O grupo ficou reunido até o início da noite, discursando sobre a situação democrática do país e gritando palavras de ordem. Segundo o PT, ao longo da semana novos atos de resistência serão feitos na cidade.

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