Em nota, HU afirma que denúncia de família de paciente transferido ao Hospital da Restauração é “inverídica” 

(Foto: Internet)

Mais cedo o Blog mostrou a denúncia de familiares do paciente Everton de Lima Oliveira, que teria sido transferido ao Hospital da Restauração, no Recife (PE) sem regulação do Hospital Universitário de Petrolina. Em nota encaminhada à nossa produção, o HU rebateu as afirmações da família.

Segundo o HU, o que foi repassado pelos parentes de Everton é “informação inverídica” e o paciente, morador de Izacolândia, foi “devidamente regulado”, numa ação “respaldada e de acordo com os parâmetros de referenciamento da REDE-PEBA”.

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De acordo com a família do paciente, Everton chegou à Restauração sem ter sem nome na lista de regulação e foi obrigado a aguardar no corredor da unidade. No entanto, o HU alega que “o hospital sempre preza pela lisura e institucionalidade dos processos”.

Confira a seguir a resposta do HU:

O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco vem esclarecer a informação inverídica de que o paciente Everton de Lima Oliveira teria sido transferido do HU-Univasf para o Hospital da Restauração-HR (em Recife) sem a devida Regulação, o que não é verdade.

O fato é que o referido paciente foi devidamente regulado o através da Central Interestadual de Regulação de Leitos, no dia 23/08/2019, sob a senha 5755391. No processo, foram seguidos rigorosamente todos os trâmites preconizados pelo SUS. Conforme comprovação documental em anexo.

É importante frisar que o paciente foi regulado para o Hospital da Restauração que é uma das maiores referências em neurocirurgia do estado de Pernambuco e uma das maiores do Brasil.

Portanto, a ação do HU-Univasf foi totalmente respaldada e de acordo com os parâmetros de referenciamento da REDE-PEBA.

O HU-Univasf compreende a angústia da família e está à disposição para prestar qualquer esclarecimento sobre o processo regulatório, o que pode ser feito através do setor de Ouvidoria. No entanto, é preciso também frisar a necessidade de responsabilidade com as informações divulgadas, uma vez que o hospital sempre preza pela lisura e institucionalidade dos processos, não podendo admitir que acusações graves como a que ora se esclarece sejam feitas sem fundamentação verídica.

Por fim, uma vez que o paciente se encontra em atendimento em outra unidade de saúde, solicitamos à imprensa e aos familiares que maiores informações sobre previsão cirúrgica e estado do paciente sejam buscadas junto aos órgãos competentes, uma vez que o HU-Univasf não tem governabilidade sobre o caso.

Ao mesmo tempo, estamos contatando gestores da rede saúde, principalmente as centrais de regulação da rede PEBA e do estado de Pernambuco, para que possam ter ciência sobre o caso e possam tomar as providências cabíveis, uma vez que a vaga foi liberada e autorizada por estas instituições.

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