Embaixada da Itália desmente Veja sobre fuga de Lula

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No mesmo dia em que a revista Veja publicou matéria em que fala de um suposto plano do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de busca asilo político na Itália, a embaixada italiana no Brasil desmentiu categoricamente a informação, nesta sexta-feira (25).

De acordo com a publicação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados teriam conversado com o embaixador Raffaele Trombetta sobre um “plano secreto” para tirar o petista do país e lhe conceder asilo político na Itália.

Em um comunicado oficial enviado à agência de notícias ANSA, a embaixada no Brasil desmentiu os fatos relatados pela revista sobre supostas conversas entre pessoas ligadas ao ex-presidente e Trombetta, que teria ocorrido em Brasília.

“As informações referentes ao evento ocorrido na embaixada e às supostas conversas do embaixador Raffaele Trombetta são inverídicas”, anunciou a sede da diplomacia italiana no Brasil.

A nota afirma, ainda que, quando foi procurado pela revista Veja para se pronunciar sobre o assunto por telefone, o chefe de gabinete de Trombetta, Alberto La Bella, disse que “não queria comentar fatos que, no que tange à embaixada, eram e são totalmente inexistentes”.

A embaixada da Itália no Brasil também comentou sobre a foto de Trombetta publicada pela revista em um evento no Palácio do Planalto. Segundo a nota, “a pessoa destacada na fotografia e sentada em uma das primeiras fileiras não é Trombetta, como pode-se constatar facilmente”.

“O embaixador Trombetta estava sentado, junto com os outros embaixadores, no espaço reservado ao corpo diplomático”, afirma o texto.

Na reportagem, que consta na edição deste fim de semana, a “Veja” afirma que o embaixador promoveu um jantar em Brasília no dia 16 de março, para cerca de 40 convidados, entre eles aliados de Lula, e que neste encontro Trombetta e amigos do petista teriam comentado sobre as consequências de o ex-presidente solicitar asilo à embaixada italiana.

“O plano prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, de preferência a da Itália, depois de negociar uma espécie de salvo-conduto no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido, e, do aeroporto, voaria para o país do asilo”, publicou a revista.

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